Novamune chega a 6 milhões de doses de vacinas em poedeiras em cinco meses

Novamune chega a 6 milhões de doses de vacinas em poedeiras em cinco meses

Primeira vacina contra Gumboro exclusiva para poedeiras, Novamune pára o ciclo da doença e permite o uso no incubatório associado a vacinas contra outras doenças.

Ovonews

janeiro 12, 2022

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“A nova tecnologia da Ceva vai além do frasco da vacina; ela está na forma de colaborar com o nosso cliente”, avaliam Branko Alva - diretor da Unidade de Negócios Aves da Ceva Saúde Animal - e Felipe Pelicioni - gerente de Marketing de Aves de Ciclo Longo. Os dois importantes executivos da multinacional francesa no Brasil estão entusiasmados com o rápido sucesso do lançamento nacional da Novamune, a primeira vacina desenvolvida no mundo exclusivamente para combater Gumboro em poedeiras. 

Quase cinco meses após seu lançamento no Brasil, Novamune já contabiliza 6 milhões de aves vacinadas nas diversas regiões do país. Mas os resultados positivos que chegam contando a história da Novamune no Brasil trazem muito mais do que números. A equipe técnica da Ceva tem conseguido demonstrar aos clientes que a Novamune trouxe uma nova forma de pensar o controle da sanidade e a gestão das granjas. E, portanto, uma nova forma de relação com o produtor de ovos.

Felipe Pelicioni e Branko Alva destacam que a tecnologia da Novamune amplia o significado de gestão da sanidade, inovando a entrega de valor, com soluções adequadas para cada região produtora de ovos, para cada cliente. 

Em entrevista exclusiva à jornalista Elenita Monteiro, em Bastos (SP), onde a Ceva promoveu em dezembro a etapa regional da Rota da Sanidade (veja matéria sobre o programa: Rota da Sanidade Ceva em Bastos: controle das doenças respiratórias na produção de ovos) junto aos avicultores da região, Pelicioni analisou as mudanças de paradigmas sobre a imunização de poedeiras após a chegada da Novamune ao país, em agosto de 2021. 

O médico veterinário relembra que a Novamune é a primeira vacina exclusiva para a poedeira para controle de Gumboro, uma tecnologia de imunocomplexo já conhecida, mas nunca feita exclusivamente para poedeira, e que pode ser associada com qualquer outra vacina – inclusive as vetorizadas -, tecnologia na qual a Ceva é líder mundial. E o que ela tem de tão interessante? 

“A Novamune traz o básico, o alicerce: interrompe o ciclo de Gumboro e garante uma boa condição imune. E como ela pode ser associada a qualquer outra tecnologia, uma vez que pára o ciclo de Gumboro, o avicultor pode escolher a complementação do seu programa de acordo com a sua necessidade. Por exemplo: se o produtor tem o objetivo de eliminar todas as vacinações de Newcastle no campo, ele pode associar a Novamune com uma vacina chamada Vectormune ND (de Marek), vetorizada, com Newcastle, e ainda, mais uma de Bouba – a Vectormune FP MG – com a qual obterá, também, uma proteção precoce contra micoplasma.”

O diretor Branko Alva complementa, salientando que “a Novamune permite inovar a forma de combater outras enfermidades de uma maneira que nunca foi possível. Dessa forma, é possível fazer diferentes vacinações”, indica. “Nós temos hoje, pelo menos, quatro diferentes combinações na Ceva para oferecer aos clientes, de acordo com a necessidade de cada região, de acordo com o objetivo de cada empresa, e que vai trazer o melhor resultado possível”, emenda Pelicioni. 

São várias as possibilidades, segundo os executivos da Ceva. “Podemos pensar na redução de vacinações, simplesmente; diminuir a vacinação na granja de uma forma muito consistente; ter um programa que pode levar uma proteção precoce contra micoplasma, ou, ainda, um programa que vai oferecer a máxima proteção contra a laringotraqueíte. Tudo isso, com a escolha que o cliente fizer no incubatório, tendo como suporte a Novamune”. Com as vacinas disponíveis no mercado, até então, isso não era possível, apontam. “Quando você usa uma vacina vetorizada de Gumboro, por exemplo – que é o que muita gente usa -, você já perde qualquer possibilidade de colocar uma outra vacina vetorizada de Marek. Não se torna possível fazer associações. Com a Novamune – que é uma vacina viva, não vetorizada -, com tecnologia exclusiva para poedeiras, é possível montar esse quebra-cabeças, de acordo com a necessidade de cada granja”, indicam os especialistas da Ceva.

Durante a etapa de Bastos da Rota da Sanidade, em dezembro, o time da Ceva Saúde Animal apresentou justamente essa possibilidade, salientando que é fundamental para o produtor de ovos ter um diagnóstico da sua produção. “Isso é importante para que saibamos efetivamente o que está acometendo o plantel e, com isso, ter a possibilidade de escolher as diferentes tecnologias para montar a melhor estratégia”. Com a chegada da Novamune, segundo Pelicioni, é possível oferecer, de maneira efetiva, diferentes possibilidades ao avicultor, solucionando questões desafiadoras e, ainda, reduzindo o manejo das aves.

“Isso reforça o conceito que a Ceva tem difundido de que Menos é mais, um conceito muito consistente de que é possível reduzir vacinação na granja, possibilitando menos manejo das aves e, portanto, maior bem-estar a elas. Tudo com a aplicação já no incubatório”, aponta. Além disso, reforça o médico veterinário, “temos outras tecnologias que permitem essa mesma redução de manejo quando outras vacinas necessitam ser aplicadas no campo.”

E a Novamune chega ao mercado brasileiro exatamente quando a avicultura de postura vive um novo momento, com um cenário mais positivo para as poedeiras, avaliam os executivos da Ceva. “A Novamune nos permite trazer uma abordagem nova no mercado”, aponta Branko Alva. “A Ceva está levando mais proteção com menos manejo, desde o incubatório até o fim da vida produtiva da ave.”

Pelicioni concorda: “Nós estamos falando de mais proteção, menos manejo, estamos ajudando o nosso cliente a ser mais eficiente e ainda, atendendo a uma demanda de muitos mercados consumidores, que é a redução de manejo, que favorece o bem-estar das aves. Então, o programa Menos é Mais da Ceva é realmente mais abrangente, traz muitos benefícios em diversos pontos. E a chegada da Novamune é a plataforma ideal para colocar tudo isso em prática, estando ao lado do produtor de ovos nessa nova caminhada”, entusiasma-se Pelicioni, um profissional entusiasmado com a presença em campo.

“Tem uma frase que eu gosto de usar quando falamos sobre o programa Menos é Mais, da Ceva: nós estamos traduzindo a inovação em lucratividade. Nós vamos garantir a proteção com menos trabalho, com menos manejo, com menos risco, menos risco para o funcionário, menos risco de falha vacinal. E a Novamune, agora, nos últimos cinco meses, veio para coroar isso, para garantir a imunidade primária desde a base, desde o incubatório; tendo essa vacina como base, é possível construir o programa de sanidade de acordo com a necessidade de cada produtor”. 

“Existem outras empresas que têm vacinas vetorizadas”, indica Branko Alva, “mas a Ceva está trazendo a visão inovadora, a visão de oferecer para o cliente um programa com menos manejo, que vai favorecer o bem-estar das aves, vai favorecer uma melhor gestão da sanidade. E isso não é fruto de uma, duas ou três vacinas; isso é fruto de uma visão, de uma estratégia, a empresa construiu isso. É uma visão de inovação.”

A NOVAMUNE NO PAÍS

Os exemplos já estão em toda a parte. Diversos núcleos de postura do Brasil já estão utilizando a Novamune. “Já temos granjas de Norte a Sul vacinando”, indica Pelicioni, lembrando que são 6 milhões de aves já vacinadas. “Terminamos o ano de 2021 com esses eventos da Rota da Sanidade realizados em diversos núcleos de postura do país, eventos que mostraram que temos uma história muito forte e muito clara para contar e muito embasada na ciência. E com a chegada da Novamune, entramos em 2022 com seis milhões de aves vacinadas.”

“É um resultado muito consistente. E tivemos até agora zero resultados negativos. Nenhum questionamento de falha vacinal, granjas e regiões com muitos desafios”, aponta Pelicioni.

Nas reuniões de diretoria junto ao time da Ceva, no Brasil, Branko Alva tem sido direto no conceito de inovação, dizendo a todos: “A Novamune é a nossa plataforma de suporte das tecnologias”. Pelicioni completa: “Eu não me lembro de um momento como esse, de uma estratégia tão clara, com ofertas de valor tão consistentes, tão definidas para os clientes. As possibilidades são inúmeras e todas, todas, construídas em cima de inovação, com o foco no cliente, com foco em agregar valor, em ajudá-lo a ser mais eficiente porque hoje não há mais espaço para a ineficiência.”

Branko conclui: “Hoje, a Ceva entrega valor para o cliente, entrega resultado. E não é resultado apenas para deixar as galinhas saudáveis, mas colaborar na gestão da empresa, tornar a gestão mais eficiente, com os funcionários se preocupando menos com vacina e mais com outros modos de melhorar a performance, investindo em limpeza e desinfecção, colaborando com o departamento de marketing, procurando mostrar que a granja manipula menos as galinhas, utilizando a tecnologia disponível para favorecer maior bem-estar às aves.”

É, enfim, a síntese de um trabalho pensado e baseado na ciência, ampliando o conceito de sanidade e gestão das propriedades e o modo de pensar do produtor de ovos. “Tudo isso mostra que a inovação da Ceva vai além do frasco de vacina. Ela está na forma de enxergar como colaborar com o nosso cliente”, concluem os especialistas da Ceva. 

(A HORA DO OVO. Fotos: divulgação)

tag: Novamune , Ceva , Felipe Pelicioni , Branko Alva , Gumboro , vacina ,

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