Mantiqueira abraça projeto de preservação das nascentes do Rio Verde

Mantiqueira abraça projeto de preservação das nascentes do Rio Verde

Empresa que tem uma das unidades produtoras em Itanhandu (MG), município banhado pelo Rio Verde, também aderiu ao Projeto Produtor de Água.

Ovonews

março 25, 2021

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No mês de março, em que se comemora o Dia Mundial da Água e também do Dia do Rio Verde, no Sul de Minas Gerais, o Grupo Mantiqueira anuncia mais um apoio a um importante projeto ambiental da região onde mantém uma de suas principais unidades produtoras de ovos. O objetivo é ajudar a recompor e preservar o Rio Verde, protegendo e conservando 33 nascentes do rio que é a principal fonte de abastecimento de água da cidade de Itanhandu (MG).

Além da cooperação técnica com o projeto desde o seu início, o Grupo Mantiqueira torna-se também o apoiador do Projeto Produtor de Água, para preservar as nascentes dos riachos contribuintes do Rio Verde. A empresa é até agora a única instituição privada a participar do projeto.

O programa Produtor de Água de Itanhandu nasceu em 2014, fruto da iniciativa de agentes da sociedade e do setor público, e vem desenvolvendo a recuperação ambiental dos recursos hídricos do município. O projeto é voltado para o estudo e a recuperação da bacia hidrográfica do Alto Rio Verde, no município de Itanhandu.

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Preservação ambiental: a Mantiqueira participa


“O Grupo Mantiqueira participa desde o início do Projeto Produtor de Água e, percebendo a falta de recursos para a continuidade do programa, acaba de tomar para si os custos”, informa Leandro Pinto, presidente do Grupo Mantiqueira. Ele acredita ser fundamental a participação da iniciativa privada na preservação do meio ambiente e no impacto nas comunidades locais. “É preciso também conscientizar os ocupantes da bacia da necessidade de uma recuperação e manutenção dos recursos hídricos, tão necessários para a economia do município”, enfatiza o empresário, que lidera a empresa que é a maior produtora de ovos da América do Sul.

A Mantiqueira será encarregada da elaboração do diagnóstico da bacia hidrográfica, das ações de cercamento e proteção das nascentes - estimada em mais de 60 km de cerca -, da criação de barraginhas nas estradas para controlar o fluxo das águas pluviais evitando erosões e assoreamento do rio, bem como criação de áreas para sombreamento das criações de gado e proteção de reservas florestais, habitat da fauna nativa, além da recuperação de áreas com erosão já existentes. “Há muito ainda a ser feito e as intervenções são fundamentais para ajudar a proteger as nascentes, criando condições para o retorno da produção de água limpa para o rio”, informa a empresa.

O Rio Verde é de vital importância para a cidade de Itanhandu, no Sul de Minas Gerais, e a principal fonte de abastecimento de água para a população do município de 14 mil habitantes. “Mas é igualmente fundamental para o Estado de Minas Gerias, pois beneficia também mais de 450 mil pessoas”, informa a Mantiqueira.

A cidade de Itanhandu abriga as nascentes desse importante rio do estado, que percorre seus 220 Km até a sua foz, abastecendo 31 municípios da Região Sul de Minas Gerais.

O PROJETO RIO VERDE

O Projeto Rio Verde teve início com um estudo das características hídricas da bacia, dividida em 34 microbacias hidrográficas, detalhando cada contribuinte do Rio Verde, suas nascentes, seus remanescentes florestais e tipo de uso do solo.  

O levantamento mostrou que a ocupação das microbacias provocou o desflorestamento das matas ciliares e de topo (estratégicas na produção de água), diminuindo drasticamente a vazão dos córregos contribuintes do Rio Verde. A proteção dessas matas remanescentes - que serviram de banco de sementes para regeneração das florestas - e a recomposição dessas áreas de proteção permanente, com cercamento e reflorestamento, são fundamentais para a recuperação ambiental da Bacia do Alto Rio Verde.

Diante dos dados relatados pelo estudo, o grupo gestor, formado por membros da prefeitura municipal, da ONG Instituto Superação, EMATER e o Grupo Mantiqueira decidiram executar a reabilitação ambiental da bacia hidrográfica por seus afluentes. O Riacho do Imbiri foi escolhido como microbacia-piloto.

O projeto foi desenvolvido e executado com o aporte financeiro da Agência Nacional de Águas (ANA) e finalizado em 2020. A microbacia teve suas APPs e suas reservas florestais protegidas, e controladas as erosões da estrada rural. O projeto serviu como modelo de aprendizado das ações necessárias, para a recuperação ambiental, seus custos financeiros e sociais, servindo como referência para a recuperação das outras 33 microbacias.

A POLÍTICA DE GESTÃO AMBIENTAL DA MANTIQUEIRA

O Grupo Mantiqueira atua ativamente no planejamento ambiental de suas unidades, seguindo uma política de gestão ambiental comprometida com a sustentabilidade. O grupo empresarial investe recursos e esforços para a adequação ambiental com a missão de oferecer alimentos saudáveis de forma sustentável, respeitando a comunidade e o ecossistema.

Seu sistema de gestão conta com apoio técnico interno e externo e monitoramento on line das normas ambientais, garantindo que as atividades desenvolvidas sigam todas as normas ambientais.

A unidade Itanhandu, no Sul de Minas Gerais, conta com uma estação de tratamento de efluente industrial, que teve a capacidade de tratamento triplicada, passando de 5 m3 para 15 m3 por hora. O sistema implantado foi dimensionado para atender de 88% a 99% na remoção de carga orgânica, respeitando às exigências da Legislação Ambiental em todo território nacional.

Sob os cuidados da Mantiqueira está também a 1ª RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) do município com mais de 230 hectares de Mata Atlântica preservados.

(A Hora do Ovo, com informações e foto da assessoria de imprensa do Grupo Mantiqueira)

tag: Grupo Mantiqueira , Leandro Pinto , Itanhandu , Minas Gerais , Projeto Rio Verde , Programa Produtor de Água , Dia Mundial da Água , meio ambiente ,

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