Enzimas ajudam a melhorar eficiência nutricional em tempos de insumos caros

Enzimas ajudam a melhorar eficiência nutricional em tempos de insumos caros

Enzimas ampliam absorção dos nutrientes da matéria prima e reduzem a necessidade de ingredientes proteicos, o que permite redução de custos, orienta diretora da DSM.

Ovonews

maio 03, 2021

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Com o milho e a soja em patamares muito elevados de preços, o avicultor brasileiro convive atualmente com uma margem de lucro baixíssima ou, o que tem sido pior, com prejuízos assustadores. Tudo por conta dos altos custos do milho e da soja, situação que vem impactando a avicultura de postura desde 2019. A situação piorou em 2020, chegando a patamares insuportáveis em 2021, justamente num momento em que o produtor de ovos poderia estar “nadando de braçadas” por conta do aumento do consumo de ovos durante a pandemia da covid-19.

Nesse sentido, uma alternativa é contar com a eficácia das enzimas na dieta das aves. Elas facilitam a absorção de nutrientes, melhorando a digestibilidade das proteínas, tornando-se, portanto, uma solução importante para melhorar a eficiência nutricional. É o que indica Regiane Peres, diretora de Especialidades da DSM na América Latina (foto no destaque). Ela salienta que a DSM trabalha com as enzimas como uma alternativa rica e importante para amenizar os altos custos dos insumos para a ração das aves.

Regiane confirma que as enzimas alimentares da DSM, desenvolvidas em parceria com a Novozymes, melhoram a digestibilidade das proteínas na ração, ou seja, o animal absorve mais nutrientes da matéria-prima se o produtor incluir a tecnologia na dieta animal. “Isso possibilita uma redução de custos significativa ao produtor, pois ele diminui a necessidade de compra dos ingredientes proteicos”, ressalta Regiane, citando como exemplo a protease RONOZYME®ProAct, que tem como foco a redução da inclusão do farelo de soja na ração, reduzindo de R$10,00 a R$30,00 por tonelada tratada.

Segundo a diretora da DSM, a RONOZYME®ProAct foi desenvolvida para melhorar a digestibilidade da proteína e dos aminoácidos presentes na ração, reduzindo a necessidade de soja. “O produto enzimático quebra a proteína em frações menores, e isso faz com que seja mais fácil para o animal absorver esses nutrientes”. Além disso, comenta, “essa solução também permite a utilização de uma maior variedade de fontes proteicas na ração, sejam elas de fontes vegetais ou farinhas de origem animal, sem comprometer o desempenho da espécie. “A protease, além da redução do farelo de soja, diminui também o consumo médio de óleo e de aminoácidos sintéticos, aumentando ainda mais o potencial de redução de custo para o produtor”, aponta.

A RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO DAS ENZIMAS NA RAÇÃO

As enzimas geram retornos significativos ao avicultor quando se fala em relação custo-benefício. Regiane diz que essa relação fica ainda mais vantajosa para o produtor quando o atual momento de alta nos preços de commodities é considerado. “Por isso, reforçamos que é necessário o mercado trabalhar com os aditivos nutricionais que possuem um retorno técnico e econômico maior, proporcionando um custo por quilo de proteína menor”.

 A DSM detém soluções altamente tecnológicas para aproveitar melhor os nutrientes dos ingredientes, possibilitando a redução do custo, melhorando a conversão alimentar e diminuindo a pressão na demanda dos insumos como a soja, além de promover a redução de emissão de carbono e nitrogênio ao meio ambiente. A diretora da DSM exemplifica: “Se considerarmos que, em média, o produtor de postura comercial utiliza de 200 a 250 kg de farelo de soja por tonelada de ração, com o uso da protease RONOZYME®ProAct, é possível diminuir até 25 kg do insumo por tonelada de ração, chegando a uma redução significativa dos custos de produção. Isso gera, além de ganhos econômicos, ganhos ambientais na produção, uma vez que a solução também contribui com a diminuição dos fluxos de nitrogênio e com a pressão sobre o uso do solo.”

Também do portfólio da DSM, a amilase RONOZYME®HiStarch pode gerar economias de até 5% ao produtor, comenta Regine, destacando: “Se considerarmos, por exemplo, que a amilase libera até 150 kcal/kg em dietas à base de milho, isso significa mais energia obtida através da adição de uma amilase exógena à dieta tornando os grânulos de amido mais fáceis de serem digeridos.”

Na avicultura moderna e de precisão o uso de enzimas é fundamental, comenta Regiane. Ela diz que há uma grande variação natural na qualidade dos ingredientes que pode ser corrigida e otimizada pela escolha correta das enzimas nutricionais adicionadas à ração. “Além da protease (RONOZYME® ProAct) e amilase (RONOZYME® HiStarch), a DSM também tem em seu portfólio a fitase RONOZYME® HiPhos, que atua sobre o fósforo fítico dos ingredientes, auxiliando o produtor e ajudando o nutricionista a trabalhar com uma nutrição mineral mais correta e com menor custo.”

As opções não param por aí. Outra tecnologia mencionada pela diretora de especialidades da DSM é amilase RONOZYME®HiStarch, segundo ela, a única enzima amilase monocomponente (1 atividade enzimática) do mercado desenvolvida para melhorar a digestibilidade do amido do milho. “A tecnologia perfura os grânulos de amido, aumentando a digestibilidade do componente. A inserção dessa amilase reduz o custo por tonelada tratada de ração, melhora o desempenho e sobrevivência dos animais, diminui o impacto sobre os desafios do meio ambiente e de sustentabilidade relacionados à nutrição animal e maximiza o retorno sobre a conversão em alimento.”

E mais uma vantagem para o avicultor de postura: a amilase RONOZYME®HiStarch começou a ser produzida no Brasil em março deste ano, o que lhe conferirá maior competitividade no mercado, com maior eficiência no atendimento e logística aos avicultores brasileiros. “Vale reforçar que nosso foco é fornecer tecnologias que extraiam o máximo de valor nutricional das matérias-primas, proporcionando um impacto significativo no meio ambiente e em ganhos de desempenho zootécnico, saúde animal e segurança alimentar”, conclui Regiane.

RESULTADOS EM DIVERSOS TIPOS DE CRIAÇÃO OU LINHAGEM

Bastante aceitas por produtores brasileiros na postura comercial, as enzimas DSM vêm sendo utilizadas em diversos núcleos produtores de ovos do país, “sempre trazendo benefícios de redução de custo, produtividade e sustentabilidade aos nossos clientes”, complementa a diretora da DSM, salientando que os produtos da empresa são utilizados em todos os países da América Latina, inclusive o México, Colômbia e Argentina, que possuem grandes plantéis de postura comercial.

As enzimas podem ser utilizadas em quaisquer tipos de criação, seja ela convencional ou cage free, por exemplo. “Nossa equipe de nutricionistas orienta e presta serviços aos produtores para que os ajustes nas dietas atendam todas as necessidades das aves, em qualquer formato de produção”, indica a diretora, destacando, também, que as enzimas são indicadas e trazem redução de custos para todas as linhagens e que, nesse caso, é sempre necessário ajustar as dietas às exigências de cada ave.

As doses das enzimas não mudam de cliente a cliente. Há, entretanto, a customização dos premixes, pois grande parte das enzimas para postura comercial é vendida dessa forma. “A assistência técnica prestada pela equipe da DSM tem como objetivo garantir a boa nutrição das aves, extraindo o máximo de eficiência das enzimas e, consequentemente, melhorando a rentabilidade do produtor”, conclui Regiane.

O portfólio de enzimas alimentares da DSM faz parte da iniciativa Nós tornamos isso possível (We Make It Possible, em inglês), criada pelo negócio de Nutrição e Saúde Animal da companhia. Alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU — Organização das Nações Unidas — a iniciativa destaca seis importantes plataformas de sustentabilidade, sendo uma delas Utilizar recursos naturais de forma eficiente. Com isso, a companhia centraliza sua expertise em ciência e inovação para ajudar a indústria de proteína animal a reduzir a dependência de soja, milho e trigo na cadeia produtiva, a fim de contribuir para um futuro mais sustentável.

Saiba mais sobre o projeto Nós tornamos isso possível, que a DSM lidera no Brasil e no mundo, na matéria do nosso site: DSM iniciou projeto estratégico para uma produção animal sustentável.

(A HORA DO OVO, com informações da assessoria de imprensa da DSM. Foto: divulgação)

tag: DSM , enzimas , covid-19 , milho , soja , insumos , Regiane Peres , Novozymes , RONOZYME®ProAct , RONOZYME®HiStarch , fitase RONOZYME® HiPhos ,

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