Plantel de aves em Bastos, cidade onde o Globo Rural produziu reportagem no domingo, dia 22 de março

Com o título Venda de ovos reage em Bastos, região oeste de São Paulo, o agora semanário programa Globo Rural, da Rede Globo, trouxe no último domingo, dia 22 de março, uma reportagem com o panorama do preço do ovo no município que mais produz ovos no Brasil. O cenário foi a cidade de Bastos, conhecida como Capital do Ovo pela grande produção no setor.

Na reportagem, de Gabriela Cardoso (da TV TEM, de Marília), os avicultores Christian Maki e Sérgio Kakimoto falam sobre o panorama da produção e do preço do ovo desde janeiro, quando o consumo foi 20% menor e o preço do produto começou a apresentar uma mudança de patamares. Leia trechos da reportagem logo abaixo e, se preferir acompanhar o vídeo que foi ao ar no domingo pela manhã, acesse-o pelo link Venda de ovos reage em Bastos, região Oeste de São Paulo.

Christian Maki:momento difícil para os avicultores

“Depois de um começo de ano complicado, a venda de ovos reage em São Paulo, Estado com a maior produção do país. O avicultor Christian Maki aumentou o plantel da propriedade, apesar da queda já esperada no consumo, como em todo início de ano. Mas o que Christian e os outros criadores não esperavam é que esse período fosse tão ruim. De acordo com os avicultores, o consumo de ovos foi 20% menor em janeiro.

Em Bastos, alguns produtores jogaram ovos fora e como uma medida de emergência, fizeram dois descartes de aves em um mês, o que não é comum. A ideia era ajustar a oferta de ovos à demanda de consumo, mas eles não esperavam um outro problema: no auge do verão, o excesso de calor matou 5% das aves do município, que é o maior produtor de ovos do país. A região de Bastos produz 16,5 milhões de ovos por dia.

Com menos galinhas em produção, o preço respondeu e a caixa com 30 dúzias de ovos brancos passou de R$46,00 para R$73,00, quase 60% de aumento.

Sergio Kakimoto: busca do equilíbrio

O avicultor Sérgio Kakimoto sabe que os valores atuais só devem se manter em alta até o fim da Quaresma, que é o período de maior consumo, mas acha que isso já é o suficiente para animar os avicultores. “Estamos contentes, estamos procurando pagar as contas que deixamos lá pra trás e daqui pra frente, temos que trabalhar com inteligência para que possamos equilibrar a oferta e a demanda para que o preço se mantenha, pelo menos, nesse patamar, que está bom para nós”, diz.

(A Hora do Ovo, com informações do Globo Rural na TV)