DSM lança Cadeia do Ovo Brasil com workshop especial em Bastos

DSM lança Cadeia do Ovo Brasil com workshop especial em Bastos

O workshop realizado na Capital do Ovo, em agosto, reuniu executivos da DSM e chefs de cozinha demonstrando a importância do ovo diferenciado para a gastronomia.

POLOS DO OVO

October 16, 2014

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Avicultores e técnicos assistem ao preparo da massa especial com ovos diferenciados

 

Decididamente ovo não é tudo igual! Ovo com qualidade, clara consistente, gema bem amarelinha, além de ser mais apetitoso, é também muito mais atraente ao consumidor. E se a dona de casa sabe identificar um ovo com qualidade, muito mais ainda os profissionais da culinária e gastronomia, que têm no ovo um ingrediente que frequenta 8 em cada 10 receitas.

Comprometida com a qualidade do ovo e com os bons resultados comerciais do produtor, a empresa DSM demonstrou de maneira incontestável no evento que realizou em Bastos (SP), no dia 13 de agosto, que um ovo diferenciado na prateleira é sucesso na culinária, venda certa no mercado. Para isso, além de levar uma sequência de palestras muito ilustrativas sobre o tema, patrocinou uma demonstração gastronômica com dois chefs de cozinha paulistanos que fizeram muito sucesso entre os presentes, todos avicultores e técnicos avícolas que atuam na região da Capital do Ovo, como Bastos é conhecido por ser o município com a maior produção de ovos do Brasil.

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Francisco Miranda e o leque da DSM

O workshop em Bastos fez parte de um ciclo de sete programados pela DSM em diferentes regiões do Brasil. Essa sequência integra as ações do projeto Cadeia do Ovo Brasil. Segundo José Francisco Miranda, gerente de marketing da divisão de Carotenóides da DSM Nutrition do Brasil, “o projeto visa auxiliar todos os players da cadeia do ovo a ter um melhor resultado e com isso alavancar a produção, melhorar a distribuição, aprimorar os produtos disponíveis à venda, proporcionar um maior consumo e níveis nutricionais de melhor qualidade aos consumidores, devido ao aumento da ingestão de proteína per capita.”

Francisco Miranda é um entusiasmado profissional dedicado a demonstrar aos clientes da postura comercial a diferença que haverá em seus negócios se a granja produzir com doses generosas de atenção à qualidade, especialmente no item que mais salta aos olhos do consumidor: a cor da gema. E nesse tema ele é especialista, pois o produto que gerencia na DSM, o Carophyll, é conhecido mundialmente por ser um importante pigmentante para tornar gemas de ovos mais atraentes e com melhor performance na culinária.

Segredo de sucesso

A DSM tem uma tecnologia de adição de carotenoides à ração das poedeiras através do produto Carophyll, que pode ser utilizada pelo avicultor, de acordo com as preferências de cor da gema de seu cliente-alvo, o consumidor. Certa de que as preferências da cor da gema variam de acordo com a cultura e as características regionais, a DSM possui uma ferramenta chamada “leque de cores”, que permite ao produtor de ovos escolher a medida correta de cor da gema, a partir de um blend (mistura) personalizado com uso do produto Carophyll. Essa forma de utilizar o produto é o segredo de sucesso de muitas empresas que priorizam qualidade para vender seus ovos com uma margem de lucro superior, garantindo bom conceito no mercado consumidor.

No evento em Bastos, o primeiro workshop da série, Francisco Miranda levou uma equipe de especialistas e dois chefs de cozinha para comprovar, em palestras e na demonstração gastronômica, que adicionando uma concentração maior de Carophyll à ração das aves (Carophyll® yellow 10%) é possível obter um ovo com padrão muito superior. E, assim, pode-se oferecer à dona de casa ou aos restaurantes um ovo de qualidade acima da média. O resultado é um ovo diferenciado, com coloração de gema mais intensa, conteúdo espesso, ideal para o produtor que opta por trabalhar para segmentos especializados e dedica-se a obter um retorno financeiro igualmente diferenciado.

 

Valor ao produto

Francisco Miranda explica que a opção por um ovo com doses mais intensas de carotenóides leva o produtor a ter uma opção também por uma embalagem diferenciada, que anuncie claramente que ali tem um ovo especial. “Naturalmente que o supermercado deve ser convencido a dar um espaço também diferenciado a esse ovo, participando, assim, do processo de valorização do produto”, aponta Miranda. Ele ressalta que os ganhos sobre um ovo mais atraente vai gerar mais lucro para o produtor; e o supermercado também ganha ao apresentar um produto de melhor qualidade na gôndola.

Segundo o executivo da DSM, a opção pelo uso mais acentuado de Carophyll na ração para obtenção do ovo de maior qualidade, não só é economicamente viável como também gera bons lucros se o produtor souber realizar o marketing certo para apresentar seu produto ao consumidor. “Já temos clientes fazendo essa experiência, e com muito sucesso”, garante.

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Chefs Manoela Lebrón e Igor Martins preparam massa especial, comparando dois tipos de ovos

 

A julgar pelos elogios dos chefs de cozinha Manoela Lebrón e Igor Martins, do Marinada, uma empresa de gastronomia da capital paulista que esteve em Bastos para participar do workshop da DSM, a opção de compra seria, sempre, pelo ovo diferenciado que a empresa trouxe de sua granja experimental em Mairinque (SP), com a concentração extra de Carophyll, para a demonstração na Capital do Ovo. Os chefes de cozinha prepararam ao vivo uma massa de ravióli, sendo que um deles utilizou os ovos diferenciados da DSM e o outro, um ovo comum.

As dezenas de convidados da noite puderam apreciar a enorme diferença entre as duas massas. Aquela feita com os ovos com forte concentração de Carophyll ficou mais leve, pois necessitou de menos farinha; sua cor ficou com um amarelo bonito e lhe deu uma aparência mais apetitosa. E o sabor também teve uma diferença muito acentuada. Muito mais gostosa, a massa feita com ovos da Granja Experimental da DSM, com alta concentração de carotenóides, ficou notadamente mais leve, com um sabor mais acentuado. Também ficou constatado que a massa feita com os ovos DSM foi preparada mais rapidamente, por ter uma “liga” melhor e, assim, necessitar de menos tempo para o preparo.

 
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Convidados da DSM, de Bastos e região, assistiram a diversas palestras durante o evento na Capital do Ovo

 

Um ovo especial

Os chefs de cozinha da Marinada explicaram aos presentes que um ovo como aquele que a DSM apresentou para a demonstração é muito especial para a culinária: “Esse é o ovo que todos os chefs esperam ter em suas cozinhas, mas temos dificuldade de encontrar. De alta qualidade, ele facilita nossas receitas. Compraríamos sempre um ovo assim”. A afirmação ficou muito bem embasada para os avicultores e técnicos que viram a diferença que o ovo especial provocou na massa fresca preparada pelos paulistanos Manoela Lebrón e Igor Martins.

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Sérgio Moretto, Fabio Erthal, Adriano Nagata e Andre Morio: falando aos convidados

 

Ao constatar o bom resultado dos ovos de alta qualidade produzidos pela Granja Experimental da DSM, os presentes ao evento em Bastos puderam compreender ainda melhor que haviam ouvido há pouco na palestra de Sergio Moretto, especialista em produção e industrialização de ovos, consultor para a DSM no projeto Cadeia do Ovo Brasil. Moretto demonstrou, com dados embasados em cases de grandes supermercados, que as vendas de ovos especiais têm aumentado expressivamente nas gôndolas em relação à venda de ovos comuns, ou como o consultor classificou, “ovos regulares”. Segundo dados que Moretto colheu na rede de supermercados Pão de Açúcar, de 2012 para 2013 houve um crescimento de 15% nas vendas dos ovos ditos “especiais” (com algum tipo de enriquecimento) e 35% dos ovos tipo orgânicos, contra a redução em 1% da venda dos ovos regulares (o tipo comum, como é a maior parte dos ovos produzidos no Brasil).

Para Moretto, esses números indicam que o consumidor quer produtos melhores e diferenciados, e questiona: “Será que para o consumidor ovo é tudo igual?”. Ao longo de sua apresentação ficou claro que para ele, definitivamente, o consumidor atravessou essa barreira muito antes do próprio produtor. Ou seja, o consumidor busca novidades, mais qualidade e produtos atraentes, mas o produtor de ovos brasileiro continua a produzir ovos e colocá-los no mercado como se fazia há 30 anos: com embalagens básicas e sem atrativos, sem mostrar o produto (fechados em feios estojos de polpa, em sua maioria), sem rótulos especiais, sem trabalho com a marca, sem ação em pontos de vendas, enfim, sem marketing e sem diferenciação.

O que ilustrou bem seu pensamento foram os exemplos de dois produtos alimentícios tão básicos na alimentação cotidiana quanto o ovo. Trata-se do pão e do leite, dois ítens que cresceram muito em participação nas gôndolas dos supermercados, principalmente devido à diversificação de opções. Entre os pães, por exemplo, há hoje gôndolas inteiras dedicadas a eles, com variantes que vão do pãozinho mais simples até aqueles com diferentes tipos de grãos, passando por opções lights, sem glúten, enriquecidos com vitaminas, pães de forma pré-assados, bisnaguinhas, entre tantos outros, todos embalados de maneira atraente e diferenciada.

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André Morio, da ATM Bastos, representante da DSM na Capital do Ovo, e os chefs Manoel e Igor

 

Um produto especial para um mercado competitivo

“O segmento dos pães foi `reinventado´ e sua venda tem crescido 30% ao ano”, aponta Moretto, que cita também o exemplo do leite, hoje encontrado em diversos tipos de embalagens (do longa vida às garrafinhas de vidro, num estilo vintage) e diferenciados por tipos diversos, como baixa lactose, desnatados, semidesnatados e integrais tipos A, B e C. “O leite também se reinventou, oferecendo benefícios adicionais, com embalagens criativas e demonstrando preocupação com o consumidor. Assim como o segmento do pão, o segmento lácteo busca mais valor para seu produto. E tanto deu certo que só em 2013 os leites especiais cresceram em vendas o percentual de 31,4%, contra 1,9% do leite comum, de acordo com dados do marketing da Danone”, informa Moretto, questionando ao final: “No segmento do ovo é diferente? Sim, é, mas o produtor pode buscar semelhanças na forma de vender e obter maior espaço. Se queremos que o mercado cresça, devemos atender ao desejo do consumidor, que quer mais qualidade e diferenciação. O mercado é competitivo e exige diferenciação, o que o produtor do ovo pode atender, oferecendo ovos com embalagens diferentes, atrativas, ovos enriquecidos, ovos com cascas com cores mais acentuadas, gemas com amarelo mais acentuado, com maior frescor, ovos tipo gourmet. Por que precisamos continuar a oferecer ovos sempre iguais, em embalagens sempre iguais, sem marketing e sem diferenciação? Por que precisamos continuar vendendo ovos hoje como vendíamos há 30 anos?”. 

Moretto ainda provoca: “Estamos crescendo em volume de ovos consumidos per capita/ano numa velocidade quase vegetativa, ou seja, cresce o consumo porque cresce a população”. É para alertar sobre essa necessidade de criar novos produtos no mercado do ovo - como tem feito os segmentos do pão e do leite - e, assim, aproveitar oportunidades e explorar nichos de mercado, que a DSM tem programado para este ano os workshops sobre qualidade e diferenciação do ovo em várias regiões do Brasil.

A julgar pelo sucesso que fez na Capital do Ovo, o projeto Cadeia do Ovo Brasil da DSM acertou em cheio. E se a mensagem foi muito bem assimilada pelo produtor e técnicos presentes ao evento em Bastos, agora a equipe DSM está muito estimulada a espalhar sua semente pelo Brasil, onde mais eventos como esse estão programados. E não só para atingir o produtor: “A ideia é impactar em todos os elos relacionados ao ovo”, anuncia, confiante, José Francisco de Miranda, o gerente do Carophyll, produto que tem se identificado como um aliado da qualidade do ovo no Brasil e no mundo.

(A Hora do Ovo)

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