Vaxxitek, da Boehringer Ingelheim, é a vacina aviária mais vendida do mundo

Vaxxitek, da Boehringer Ingelheim, é a vacina aviária mais vendida do mundo

O sucesso contra as doenças de Marek e Gumboro se deve ao fato dela ser altamente eficaz sem provocar reações vacinais adversas.

Ovonews

April 04, 2018

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Alberto Inoue: resultados sólidos

O Centro Europeu de Estudo da Saúde Animal (Ceesa) atesta: nos últimos cinco anos a Vaxxitek é a vacina aviária mais vendida no mundo. E com uma margem superior a 45% em relação à segunda opção, o que demonstra o poder dessa ferramenta biológica da Boehringer Ingelheim para controlar as doenças de Marek e Gumboro.

Para o médico veterinário Alberto Inoue, gerente de marketing da empresa, mais que um sucesso comercial, a Vaxxitek é um orgulho do portfólio da Boehringer Ingelheim Saúde Animal por sua importância como ferramenta de apoio à produção avícola, por sua eficácia por proteger a ave sem agredi-la. Ou seja, a Vaxxitek protege a ave e não causa reações adversas que a façam perder desempenho.

Resultados sólidos

“Em uma avicultura altamente competitiva, somente com resultados sólidos é possível manter a liderança por tantos anos”, ressalta Inoue, lembrando que a Vaxxitek foi a primeira vacina vetorizada lançada no Brasil para proteção contra as doenças de Marek e Gumboro com uma única dose ainda no incubatório, uma inovação que ajudou a avicultura a avançar enormemente no controle dessas duas doenças tão importantes no cenário avícola.

Inoue explica que, além da conveniência de ser aplicada em dose única no incubatório, uma das principais razões do sucesso da Vaxxitek é o vírus vetor HVT de Marek, que apresenta replicação mais rápida que os HVT convencionais ou HVT utilizados em outras vacinas vetorizadas. Esse diferencial proporciona rápida imunidade contra Marek e também proteção contra Gumboro, com apenas 14 dias de vida, independente do nível de imunidade passiva. Vaxxitek também tem se mostrado eficaz contra desafios de Gumboro com cepas de diferentes partes do mundo, mostrando um amplo espectro de proteção.

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RESULTADOS COMPROVADOS demonstram a quantificação de linfócitos B e a resposta 
sorológica contra Bronquite Infecciosa após vacinação com diferentes vacinas de Gumboro
 

 

Graças ao mecanismo de ação da Vaxxitek, o vetor HVT faz com que o VP2 de Gumboro esteja presente também em outros órgãos, como baço, rins e figado, estabelecendo uma sólida proteção celular e humoral. Isso tem uma implicação importante, uma vez que a doença de Gumboro causa imunossupressão direta pela necrose de linfócitos B na bolsa de Fabricius e imunossupressão indireta em  células T e macrófagos.

Programas de vacinação cada vez mais eficientes têm sido aplicados para manter a sanidade dos plantéis avícolas. Contudo, além de conferir adequada proteção, os técnicos buscam soluções cada vez mais seguras, para não haver perdas no desempenho. Vaxxitek destaca-se por não causar nenhum tipo de lesão em bolsa de Fabricius nem causar nenhum dano ao sistema imune. Por outro lado, várias publicações demonstram que vacinas com vírus vivo de Gumboro – sejam imuno-complexo ou intermediárias plus – causam imunossupressão, o que é demonstrado pela pior resposta vacinal a outras doenças, como Newcastle, Bronquite e EDS.

Novos investimentos

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Patrícia Schwarz: investimentos

Patricia Schwarz, diretora da unidade de aves e suínos da Boehringer Ingelheim, anuncia que em 2018 o portfólio da empresa contemplará vacinas de três tecnologias distintas. A estratégia é possibilitar diferentes protocolos vacinais de acordo com a situação de campo de cada empresa. Vaxxitek pode ser utilizada em situações em que o avicultor busca proteção contra Marek e Gumboro, com a melhor preservação do sistema imune. Além disso, mesmo diante da necessidade do uso de vacinas menos atenuadas, Vaxxitek demonstra que é eficaz para reduzir os efeitos adversos causados por vírus vacinais de Gumboro do tipo forte.

“Novos investimentos em pesquisa e desenvolvimento fazem parte da estratégia da Boehringer Ingelheim em oferecer soluções que visam maximizar os resultados do produtor. Em 2018, estamos consolidando a nova unidade de negócios com uma estrutura mais robusta e desenhada para melhor atender às necessidades do mercado”, completa a médica veterinária Patricia Schwarz.

(A Hora do Ovo com matéria publicada na edição 87 da Revista A Hora do Ovo impressa, em março/2018. Fotos divulgação e Teresa Godoy)

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