Com demanda mais aquecida, ovo inicia julho com preço em alta
Ainda que persista o prejuízo por caixa, por conta do custo dos insumos da ração, primeiros dias de julho mostram um certo fôlego para o avicultor, em Bastos (SP).
O mês de julho começou com um certo fôlego para avicultor de postura comercial. Ainda que persista o prejuízo por caixa de ovos devido ao custo alto dos insumos da ração das aves – especialmente o milho -, o preço o ovo abriu o primeiro mês do segundo semestre de 2021 em alta.
Como se vê nas fotos (na galeria abaixo) registradas no Sindicato Rural de Bastos pela jornalista Elenita Monteiro, editora da A Hora do Ovo, ao final de junho o preço da caixa de 30 dúzias de ovos branco tipo extra estava cotada em R$117,00, com o preço da saca de milho variando entre R$86,00 e R$90,00 (sem ICMS). Na abertura do mês do julho - o dia 1º, uma quinta-feira - o quadro de preços do Sindicato Rural de Bastos apontou que o preço da caixa de ovos estava em R$120,00, porém a saca do milho também aumentou para R$120,00, reduzindo o efeito da alta.
A situação melhorou um pouco no sábado, dia 3, quando o preço subiu R$3,00 por caixa, chegando a R$123,00, enquanto a saca do milho manteve-se no patamar anterior.
Importante apontar que todos os preços apontados aqui – e registrados no Sindicato Rural de Bastos – são reportados pelo site Ovo on Line (www.ovoline.com.br), do especialista em mercado de ovos Francisco Oura, de Bastos (SP), cidade onde mora a jornalista Elenita Monteiro, editora da revista A Hora do Ovo.
Em boletim que circulou no dia 5 de julho, o site ovoonline esclarece que a tendência é de preços estabilizados nos patamares divulgados nesta data: “Com demanda mais aquecida, o mercado de ovos inicia esta semana de pagamento de salário com ofertas equilibradas e preços estabilizados. O clima frio e a proximidade de pagamento de salário são fatores positivos que dão sustentação para consolidação dos últimos reajustes”.
Sobre o milho, o site www.ovoonline.com.br aponta “preços firmes e fortes”, afirmando que essa tendência é “reflexo das geadas que prejudicaram ainda mais a produtividade do milho safrinha, que já tinha enfrentado um longo período de seca.”
(A Hora do Ovo. Fotos: Elenita Monteiro)
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