Um trabalho genético sério e persistente da H&N Avicultura vem apresentando resultados promissores junto às granjas que contam com as aves Nick Chick e Brown Nick, produtoras de ovos brancos e vermelhos, respectivamente. A conquista do campeonato e o vice-campeonato em ovos vermelhos pela Granja Brasil no Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos, em julho, demonstram essas melhorias. No evento, que voltou a acontecer no Oeste Paulista após três anos fora da agenda, por conta da pandemia, outro cliente H&N também pontuou no ranking: a Granja Ono, que tem vários campeonatos em sua história, classificou-se em sexto lugar em ovos brancos.

O Concurso é um espelho do que acontece no dia a dia das granjas e também traz em seus resultados o alto investimento feito pela H&N no trabalho genético para aperfeiçoar os atributos das aves Nick Chick e Brown Nick, para que elas respondam, cada vez mais e melhor, aos desafios do dia a dia em campo.

Em entrevista a A Hora do Ovo, Cácio Fracaro, gerente geral da empresa brasileira que produz e vende as pintainhas H&N no Brasil, fez questão de ressaltar a importância do trabalho do avicultor e a equipe de produção de cada uma das granjas que se destacaram no Concurso de Bastos: “Fizeram um excelente trabalho em campo para atingir os altos índices zootécnicos que nossas aves podem alcançar”, el1ogia Cácio. Assim, aponta que o sucesso das aves Nick Chick e Brown Nick na classificação por qualidade é um trabalho que começa no desenvolvimento genético de alto nível na Alemanha – sede da empresa – e se consolida com o trabalho conjunto da H&N brasileira com o cliente avicultor e sua equipe na granja.

APRIMORAMENTO SOB ENCOMENDA

Cacio Fracaro explica que ele e sua equipe técnica identificaram as necessidades de um ajuste genético nas aves H&N para atender ao Brasil: “Nossos clientes pediam uma ave com maior uniformidade de tamanho médio ao longo da vida produtiva da ave, pois consideram que esse padrão de ovo dá melhores resultados econômicos para a granja. Reportamos essa necessidade a H&N Internacional, cuja equipe estudou os cruzamentos genéticos que seriam necessários para chegar às poedeiras ideais para atender ao mercado brasileiro, e estamos muito satisfeitos com os resultados”, conta Cacio, destacando que esse é um trabalho contínuo de aprimoramento e que começou em 2021. “Agora, os resultados já são visíveis, os produtores dão retorno sobre isso, e continuamos melhorando, buscando o melhor nesse caminho de aperfeiçoamento”, diz o gerente da H&N Avicultura.

No item mais esperado – maior uniformidade de tamanho do ovo ao longo da produção em ovos tipo médio – foram atingidos os objetivos, diz Cácio. E ele explica o porquê de uma maioria de produtores no Brasil preferirem esse padrão: “Assim como o mercado mexicano prioriza os ovos grandes e o mercado japonês prefere os ovos pequenos, no Brasil temos uma padronização para o ovo médio. Essa é a tendência das nossas aves agora, em qualquer idade produtiva: ovos padronizados, com qualidade de casca e qualidade interna”, explica. 

Mas outros ganhos genéticos também já foram alcançados nas poedeiras brancas e vermelhas da H&N comercializadas no Brasil. “Além da uniformidade no tamanho de ovo, nossas poedeiras ganharam um albúmen mais firme, uma qualidade de gema mais constante e persistente.”

Enfim, foram aperfeiçoadas as características da ave para a produção de um ovo ainda melhor na qualidade interna e externa, tanto na ave branca quanto na ave vermelha. “Porque uma característica está ligada à outra: se temos uma padronização melhor, consequentemente, teremos um ovo com menos trincas, menos manchado, um ovo que não é muito grande nem muito pequeno; com uma média mais constante em qualquer período de produção da ave. “Esse é um importante ganho genético que alcançamos”, acentua Cacio, lembrando outro ponto muito importante: maior viabilidade e docilidade. “As poedeiras H&N são aves que morrem menos e são mais dóceis. Uma exigência do avicultor que, por experiência, constata que uma ave mais tranquila torna o manejo mais fácil.”

(Matéria publicada originalmente na revista A Hora do Ovo Ed. 122 - impressa. Confira também a edição neste site,no link: A HORA DO OVO 122.pdf

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(Fotos: Elenita Monteiro e Teresa Godoy)