A evolução da avicultura do Nordeste é acelerada com aviários da Artabas
Tecnologia da empresa, que fabrica aviários há mais de 50 anos em Bastos (SP), é a grande parceira dos avicultores que investem em crescimento.
Quarto maior produtor avícola do Brasil, Pernambuco é responsável pelo maior número de ovos produzidos no Nordeste. Com grande crescimento em aves também está a Bahia, líder na região em produção de frangos. Ao observador atento a esses mercados fica uma certeza: o crescimento dos plantéis avícolas tem o facilitador dos modernos equipamentos para alojamento das aves, em especial as poedeiras.
No sistema de alojamento em baterias verticalizadas - com variadas opções para facilitar manejo de ração, água, recolhimento dos ovos, retirada de fezes e com proteção para evitar pássaros ou outros animais -, numa mesma área de alojamento convencional, pode-se alojar muitos mais poedeiras e, obviamente, ampliar expressivamente a produção diária de ovos.
É com esse olhar de otimizar espaços e produzir mais que clientes da Artabas têm modernizado seus aviários paulatinamente. Empresa com mais de 50 anos no mercado de produção de equipamentos para a postura comercial, a Artabas tem sede em Bastos (SP) e um ampla linha de produtos que vão de baterias para recria à fábrica de ração. De sua fábrica tem saído muitos projetos novos – e em ritmo acelerado – para avicultores do Norte e Nordeste.
“Os estados nordestinos têm crescido expressivamente na produção de ovos e temos sido parceiros dos avicultores nessa evolução, produzindo para eles modernos aviários automatizados, em sintonia com o melhor da ambiência e bem-estar das aves”, conta Dulce Sacramento Yoshikawa, diretora da Artabas. “Temos andado em sintonia com os novos tempos da avicultura nordestina, atendendo às necessidades do produtor de ovos tanto de Pernambuco quanto da Bahia”, assegura.
Um dos sinais dessa mudança está na Granja São Luís, localizada em São Bento do Una, no agreste pernambucano. O município, conhecido como Capital do Ovo na região, é hoje o maior produtor de ovos do Nordeste. Ali, a Granja São Luís orgulha-se de ter sido a pioneira em automação de aviários, com aviários automatizados de cria, recria e postura, todos da marca Artabas. “Quem não aderir às transformações mais recentes estará sujeito a perder produtividade e competitividade, abrindo margem para concorrentes mais atualizados”, analisa Nelson Galvão Neto, filho do fundador da granja, Nelson Galvão, e à frente da administração da granja.
Nelson Galvão Neto é enfático: “Não é mais possível negligenciar as mudanças trazidas pela tecnologia, tão necessária à evolução do setor avícola. Estamos na Era do Conhecimento, e qualquer descuido pode ser fatal para quem não investir. Com os aviários verticais 100% Artabas otimizamos o controle da produção, a redução de gastos e a economia na ração, que representa 60% do custo da empresa, promovendo produtividade e qualidade.”
O empresário comenta que o investimento na tecnologia Artabas permitiu o crescimento da granja desde que os primeiros aviários automatizados foram instalados na propriedade de São Bento do Una, em 2009. “Saímos de 200 mil ovos nos aviários convencionais na época - hoje 70% deles já desativados - e estaremos passando de 1 milhão de ovos ainda este ano, nos aviários automatizados”, compara.
Hoje, os aviários da Artabas alojam 90% do plantel da Granja São Luís, e o empresário pernambucano está bem satisfeito com o resultado do investimento. Ele acredita que a automação seja o caminho para a produção de ovos com maior eficiência e competitividade.
UM CAMINHO SEM VOLTA
A migração dos antigos aviários convencionais para os atuais automatizados é uma das jornadas da evolução na avicultura de postura, como têm constatado os avicultores mais atualizados com o mercado e as novidades. “Essa é uma sintonia que vem sendo feita há anos entre os produtores e a Artabas, através do nosso atendimento com um olhar voltado para as necessidades da Região Nordeste”, analisa Elton Oliveira, gerente de engenharia e comercial da Artabas.
“Não é de hoje que estamos alinhados com os desafios do Nordeste, acompanhando a evolução dos produtores de ovos desses estados. E nossos equipamentos são produzidos exatamente para atender a cada realidade do avicultor brasileiro, projetados, ao mesmo tempo, para atender aos parâmetros exigidos pelo mercado para produtividade e bem-estar das aves”, complementa.
NA BAHIA, POLO CRESCENTE
Estado que também exibe um crescimento acelerado na avicultura, a Bahia se profissionaliza cada vez mais no setor de ovos, investindo na automatização de seus aviários. “É uma tendência que faz a avicultura ficar cada vez mais forte”, analisa o avicultor Sebastião Freire, da Granja Mulungu. Localizada no município de Ribeira do Pombal - a 287 km da capital Salvador -, a granja é um bom exemplo da evolução da avicultura baiana na última década.
Freire montou a empresa em 2010 com aviários piramidais e evoluiu para os atuais no sistema vertical, sempre tendo a marca Artabas como parceira. Foi uma evolução planejada e pensada para seguir crescendo, visando especialmente atender ao mercado interno da Bahia. Hoje, Sebastião conta com sete galpões no sistema vertical, se diz muito satisfeito com os equipamentos da Artabas - inclusive a fábrica de ração, que é da marca bastense - e, especialmente, com o atendimento da equipe da empresa. “A Dona Dulce e a equipe toda da Artabas nos deram muito apoio, desde o início. Por isso, me tornei um cliente exclusivo da marca: sou 100% Artabas.”
O investimento na tecnologia embarcada nos aviários verticais da Artabas valeu a pena, segundo Freire, pois as vantagens são muitas. “Conseguimos alojar maior número de aves no mesmo espaço antes utilizado para o sistema convencional. Isso nos permite ampliar também o número de galpões; sem falar na tecnologia incluída nesses sistemas.”
O avicultor conta que, recentemente, implantou um biodigestor, gerando energia própria para a granja. Com esse processo, a granja pôde adquirir climatizadores da Artabas para os aviários. No início serão três galpões climatizados. Aos poucos, outros também ganharão esse sistema. “A climatização vai ajudar muito para vencer as altas temperaturas da região”, diz.
Sebastião Freire diz não ter planos para ampliar muito sua granja. A ideia é seguir atendendo o mercado da Bahia, que é onde nasceu e onde instalou sua granja. Embora resida em Aracaju (SE), para onde seguiu jovem para estudar, Freire nasceu em Ribeira do Pombal, onde viveu com os pais e hoje tem a Granja Mulungu. Desde 2016 conta com o apoio da sobrinha Inaide Freire do Nascimento, que administra o dia a dia da empresa. A ideia é seguir investindo na tecnificação e organização da granja. “Hoje, nosso foco é a climatização, com o apoio da energia gerada na própria granja.”
O avicultor comenta que acompanhar as inovações é uma tendência do Nordeste, que está se profissionalizando aceleradamente, se antecipando aos desafios, “porque no futuro ninguém sabe o que vai acontecer”, comenta o avicultor, que também se dedica à pecuária e à agricultura, cultivando o milho que utiliza para a ração das aves na granja. A autossuficiência no grão é outro desafio do Nordeste que, aos poucos, vai encontrando seu caminho na direção da melhor produção de ovos e aves.
NA ENAVIS, A EVOLUÇÃO NÃO PARA
Participante assíduo dos eventos do segmento de ovos e sempre atento às novidades e soluções para a avicultura de postura, o avicultor Antônio Correia de Araújo, da Granja Enavis, de Pernambuco, fala da importância de estar atualizado para poder planejar investimentos e organização de seu negócio. Ele também destaca a saudável parceria com a Artabas, o que, segundo ele, permite estar sintonizado com o equipamento mais adequado a sua propriedade. “É uma amizade comercial muito fraterna, um relacionamento comercial de respeito”, comenta o avicultor, que é cliente da empresa desde os anos 1990. “Estou muito satisfeito com essa parceria”, ressalta. “Estamos juntos e tudo que precisamos ajustar, modificar, corrigir, fazemos de forma harmônica.”
O avicultor relembra o valor dessa parceria em um momento de grande desafio para a postura brasileira: o período da pandemia, em que a equipe Artabas cumpriu todos os compromissos, mesmo diante das dificuldades daquele período. “Eles foram muito responsáveis com aquilo que haviam acordado comigo; e cumpriram tudo integralmente, o que não foi uma prática comum naquela ocasião. Isso me deu uma confiança ainda maior no trabalho da Artabas. É muito bom saber que temos pela frente um parceiro que está junto, de verdade, no projeto. A confiança mútua solidificou ainda mais a parceria”, ressalta.
“Fizemos ajustes necessários nesse período e tudo foi conversado, de modo a nos adequarmos. Sentimos que havia uma demanda por nossos produtos desde que conseguíssemos ter volume, logística para entregar e capacidade de cuidar do ponto de venda”, relembra Antônio, que destaca a importância de boas parcerias de ponta a ponta. “De um lado, a parceria com a Artabas, de outro, a parceria com os clientes, que também queriam que nós tivéssemos volume para atendê-los na medida que eles precisavam. Então, fechamos a ponta do fornecimento de equipamento e a ponta da demanda do cliente, que queria contar com a gente nos projetos deles; e assim seguimos até hoje.”
Para o produtor da Enavis é necessário ter todo esse planejamento e estar preparado com boas escolhas na tecnologia, como está acontecendo no Nordeste. “Nós só desenhamos o plano de negócio, mas quem paga a conta é a galinha. Por isso, temos que oferecer as melhores condições possíveis para a ave, o melhor equipamento, a melhor nutrição... tudo para aproveitar o melhor do potencial genético da ave, para poder ter o resultado que justifique um novo projeto”, analisa. “É uma cadeia de fatos e investimentos”, aponta o avicultor. Os próximos passos incluem, entre outros projetos, a nova sala de ovos, já na etapa final de montagem, com mais uma classificadora, agora com capacidade para 750 caixas/hora.
E a empresa segue firme com o investimento em processamento do esterco, com tecnologia também da Artabas em parceria com a italiana Facco. “Estamos apostando na tecnologia e na ação como garantidores da nossa permanência na atividade”, indica o avicultor pernambucano, que acredita no segmento de ovos, onde está desde a década de 1980, e trabalha muito para que a Enavis se profissionalize cada vez mais. Agora, com o apoio do filho Leonardo, que se prepara para deixar a advocacia em breve, e dedicar-se exclusivamente à granja, ombro a ombro com o pai.
Saiba mais sobre a tecnologia dos aviários e equipamentos da Artabas no site da empresa: www.artabas.com.br
(Matéria publicada originalmente na revista A Hora do Ovo 128 – Confira a edição completa no link: A HORA DO OVO 128).
Fotos: divulgação Artabas e Granjas São Luís, Mulungu e Evanis. Foto do destaque: Aviário da Granja Enavis. Foto de Dulce Yoshikawa: Elenita Monteiro/A Hora do Ovo)
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