As inovações na agroindústria estão a todo vapor e boa parte delas se deve a trabalhos disruptivos e altamente tecnológicos como os da PhageLab. A empresa, nascida no Chile e com forte presença no Brasil, produz os bacteriófagos, agentes antimicrobianos conhecidos por fagos, que infectam e destroem bactérias, inclusive as muito resistentes. A tecnologia totalmente baseada na ciência e dominada pela PhageLab tem sido responsável por atender com expressividade a avicultura do Paraná, responsável por um terço da produção avícola brasileira.

Pois foi esse e outros importantes conceitos tecnológicos que a empresa levou ao XXVIII Congresso Latino-americano de Avicultura (OVUM 2024), realizado em Punta del Este, no Uruguai, entre 12 e 15 de novembro. Em um bate-papo exclusivo no dia 13, Nicolás Ferreira, cofundador e Diretor de Vendas da PhageLab (na foto do destaque, em apresentação durante o Congresso), falou sobre a trajetória da empresa e revelou resultados de pesquisas feitas em campo sobre o controle bacteriano na avicultura com o uso de bacteriófagos e inteligência artificial.

Fundada em 2010 no Chile, a empresa - eleita como uma das 100 startups pioneiras em tecnologia em todo o mundo pelo Fórum Econômico Mundial – é pioneira no uso de IA e machine learning para produzir coquetéis que combatem a Salmonella e a Escherichia coli, além de ser uma das maiores produtoras de fagos do mundo. A empresa conta com uma biblioteca com mais de 800 fagos distintos, feitos sob medida para uso em campo no Brasil.

Desde 2021, a PhageLab está presente no Brasil – maior mercado da empresa hoje - com uma operação no Paraná e, este ano, iniciou um trabalho com um modelo disruptivo com base em resultados para tratar da Salmonella em frangos. Esse modelo tem tido uma excelente receptividade no setor, informa a empresa.

A PHAGELAB E O INVESTIMENTO EM PESQUISA COM RESULTADOS EM CAMPO

Fundada em 2010 no Chile, a PhageLab é uma das maiores produtoras de fagos no mundo, oferecendo soluções inovadoras para desafios bacterianos e aumento da produtividade avícola.

Com operações no Chile, Brasil e Espanha, a PhageLab combina ciência e tecnologia para desenvolver produtos  eficazes, contribuindo para a sustentabilidade e a saúde pública. São cerca de 100 funcionários e consultores entre Chile, Europa e Brasil, país responsável por mais de 90% do faturamento da empresa.

A PhageLab investe anualmente cerca de 4 milhões de dólares por ano em pesquisa e desenvolvimento. Parte desse investimento foi destinado à ampliação da PhageFactory, fábrica da empresa em Santiago, no Chile. Graças a essa expansão, de janeiro a julho de 2024 houve um aumento de 400% na capacidade produtiva, totalizando uma produção anual capaz de tratar 590 milhões de frangos. A projeção é dobrar o volume e atender 1,8 bilhão de frangos até o final de 2025.

A empresa recebeu investimentos nos últimos anos de mais de 30 milhões de dólares, sendo que a última rodada de investimentos foi feita em janeiro deste ano, quando a empresa levantou 11 milhões de dólares. 

Leia também sobre o trabalho dos bacteriófagos (fagos) no artigo Do laboratório para o mundo: PhageLab e a Semana Mundial de Conscientização sobre a Resistência Antimicrobiana

Saiba mais sobre a PhageLab no site da empresa: phage-lab.com/pt-br/

(A Hora do Ovo, com informações e foto da assessoria de imprensa da PhageLab)