A avicultura industrial cada vez mais se mostra uma atividade de enorme importância para o desenvolvimento econômico e social no Brasil e tem um histórico invejável de superação de crises e desafios das mais diferentes naturezas. Em todos os momentos de dificuldade, sempre se fez claro que a sanidade é o maior patrimônio que uma granja pode ter. Independente das dificuldades econômicas e de mercado, a manutenção do elevado status sanitário sempre será o alicerce de sustentação de qualquer empresa do setor.

“Custo alto machuca. Sanidade mata”. Essa frase foi dita pelo Dr. José Antonio Ribas, um dos grandes líderes da avicultura brasileira, e representa bem a importância que a condição sanitária das aves tem dentro da avicultura industrial.

COVID-19, PANDEMIA E OUTROS DESAFIOS

O passado recente e o presente nos mostram cada dia mais que nunca vamos conseguir prever o futuro. O importante é estarmos preparados para um futuro que não podemos prever! Os últimos anos trouxeram desafios nunca imaginados e a pandemia de Covid nos obrigou a reinventar nossas maneiras de fazer muitas coisas. Esse período culminou, também, com alta nos custos de produção em níveis também nunca imaginados. E quando vemos esse cenário de maneira ampla, fica claro que só existe um caminho para o sucesso das empresas: a eficiência produtiva!

Ser eficiente não significa necessariamente produzir mais. Tampouco significa investir menos! Ser eficiente significa simplesmente produzirmos o máximo possível, com a melhor gestão possível dos recursos disponíveis! E, dessa maneira, garantir o melhor aproveitamento de todos os recursos envolvidos na produção.

A avicultura industrial demanda trabalharmos com a máxima eficiência em todas as atividades relacionadas à produção. No cenário atual, com a elevada pressão nos custos da matéria prima, precisamos garantir sucesso em cada elo da nossa cadeia produtiva, garantindo o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis e traduzindo isso na maior produtividade possível.

A melhor forma de agregar valor aos processos produtivos é torná-los mais eficientes, em todos os níveis e segmentos da granja. Com essa proposta, a Ceva apresenta o conceito do Menos é Mais! A redução de manejo nas granjas cada vez mais se torna premissa de eficiência produtiva, e não existe fórmula mágica para isso. As pesadas estruturas de produção, com diversos andares de gaiolas e grande quantidade de equipamentos não são amigáveis aos manejos que envolvem pega das aves, e nesse cenário é fundamental utilizarmos as tecnologias disponíveis para buscar melhorias em todos os processos. 

A Ceva colabora de forma efetiva em duas frentes para auxiliar o desenvolvimento da avicultura de postura:

1. Chick Program: A Ceva tem um time de profissionais especializados em vacinação e que monitoram e certificam os incubatórios responsáveis por mais de 90% das poedeiras nascidas no Brasil. Esse programa é certificado globalmente, e auditado pela certificadora internacional Bureau Veritas. Contribuindo para o objetivo da excelência nas vacinações de incubatório, a Ceva colabora para fortalecer o alicerce da sanidade, com as condições iniciais mínimas para que as aves possam se desenvolver de maneira saudável.

2. Tecnologias únicas em vacinas: As diferentes tecnologias desenvolvidas pela Ceva permitem apresentarmos um portfólio único, com combinações e diferenciais que vão além da sanidade. Que permitem redesenhar os programas vacinais, maximizando as sinergias entre as vacinas e tornando os programas mais eficientes e com menos manejos. Isso é inovação!

Todos esses diferenciais agora são unidos por uma proposta única para o controle definitivo da Doença de Gumboro. O controle dessa enfermidade é ponto crítico para o sucesso de qualquer programa vacinal. Parar o ciclo de Gumboro é condição básica para a eficiência produtiva.

NOVAMUNE: A INOVAÇÃO QUE CHEGA PARA INTERROMPER O CICLO DE GUMBORO
E REDEFINIR O PROGRAMA VACINAL DA SUA GRANJA! 

A única forma de assegurar o melhor aproveitamento do potencial genético das linhagens atuais é permitir que as aves tenham um desenvolvimento inicial seguro, sem que precisem combater patógenos, ou qualquer fator imunossupressor. E por isso, o controle da Doença de Gumboro se torna o alicerce que pode permitir o desenvolvimento de um lote saudável, e que tenha condições de atingir sua máxima produtividade.

A Novamune chega para interromper o ciclo de Gumboro definitivamente e, com isso, assegurar o alicerce da sanidade e garantir a adequada proteção frente a todos os outros desafios que podem acometer as granjas. A Novamune é a primeira vacina contra Gumboro desenvolvida EXCLUSIVAMENTE para poedeiras e, por isso, tem a capacidade de prevenir a doença de Gumboro como nenhuma outra vacina disponível até então.

As linhagens genéticas de poedeiras são diferentes das linhagens de corte. Não é possível acharmos que a mesma vacina terá a mesma eficiência para aves com características tão diferentes. 



Qual a diferença da Novamune, comparada às outras opções de vacinas para incubatórios?

Temos disponíveis dois tipos de tecnologias para vacinação em dose única no incubatório: complexo imune e vacinas vetorizadas. No Brasil, grande parte das poedeiras alojadas nos últimos 15 anos foram vacinadas com vacina vetorizada HVTr-IBD. Essas vacinas não possuem um vírus vacinal de Gumboro (recombinantes), que usam como vetor o vírus de Marek HVT-Gumboro, e mesmo podendo ser administradas no incubatório, elas não terão efeito nenhum direto na bolsa; além de deixar a bolsa susceptível à uma infecção por vírus de campo. Essas vacinas estimulam resposta imune das aves, mas não têm capacidade de colonizar a bolsa, parando o ciclo de Gumboro e reduzindo o desafio de campo.

Por essa razão, mesmo sendo indicada como vacina de dose única no incubatório, lotes vacinados com ela ainda podem estão susceptíveis à infecção de vírus de campo. E tem sido muito comum a necessidade de revacinações no campo, via água de bebida, para tentar minimizar os prejuízos causados pela enfermidade.

Já, outras vacinas complexoimune disponíveis, foram desenvolvidas com foco na proteção de frangos de corte e, portanto, não têm a mesma capacidade de proteção para aves poedeiras. Isso, devido à diferença na queda dos ACMs entre essas duas linhagens. E, por isso, em diversas situações com o uso dessas vacinas, a revacinação no campo também se faz necessária.

Assim como os vírus de campo, as diferentes vacinas disponíveis têm diferentes efeitos na morfologia da bolsa, e a monitoria do órgão serve também de maneira prática para avaliar a eficiência do programa vacinal. Portanto, é fundamental que as empresas tenham um rigoroso programa de monitoria de bolsa para saber se a vacina escolhida está performando da maneira esperada, e parando o ciclo de Gumboro.

A Novamune pode ser associada a outras vacinas?

SIM! Esse é mais um diferencial da Novamune. Outra vantagem do uso de tecnologia imunocomplexa é a possibilidade de combinação com outras vacinas, como as vacinas vetorizadas HVT para diversas doenças, como a de Newcastle (HVT ND), Laringotraqueíte (HVT LT & FP LT) e Micoplasmose (FP MG).

Também é possível combinar Novamune® com uma vacina contra a doença de Marek sorotipo 1 CVI988 Rispens.

Quais os possíveis benefícios práticos dessa nova tecnologia?

Além de parar definitivamente o ciclo de Gumboro, a Novamune pode ser associada a todas as outras vacinas inovadoras da Ceva, permitindo a escolha da tecnologia de acordo com a principal necessidade da granja. Abaixo alguns exemplos dessa nova realidade:

1 – Programas vacinais sem nenhuma vacinação contra Newcastle no campo!

A combinação da Novamune com a Vectormune ND! A Vectormune ND é uma vacina vetorizada que usa como vetor o vírus de Marek HVT, cepa FC126, com a inserção do gene de fusão F, da cepa D26 do vírus da Doença de Newcastle.

Essa vacina, desenvolvida com um vírus HVT com baixa passagem (elevada imunogenicidade), assegura elevada expressão do gene de fusão (F), o que faz dela uma vacina segura e eficente contra a Doença de Marek, e também garante a proteção clínica contra Newcastle, reduzindo a excreção do vírus de campo, favorecendo a redução do desafio ambiental e garantindo a proteção até o fim da vida produtiva das aves.

A eliminação TOTAL da vacinação contra ND no campo também pode ser acompanhada da proteção precoce contra Mycoplasma gallisepticum desde o incubatório.

Parar o ciclo de Gumboro, eliminar TODA a vacinação de Newcastle no campo e garantir proteção precoce contra MG! Com uma única vacinação no incubatório! Isso só a Ceva pode oferecer!!!!

2 – Assegurar proteção precoce contra Laringotraqueite infecciosa, e ainda eliminar toda a vacinação de Newcastle no campo!

Granjas em regiões que focam na prevenção da Laringotraqueite infecciosa também podem utilizar a estratégia de eliminar toda a vacinação contra Newcastle no campo.

Parar o ciclo de Gumboro, eliminar TODA a vacinação de Newcastle no campo e garantir proteção precoce contra Laringotraqueite infecciosa! Com uma única vacinação no incubatório! Isso também só a Ceva pode oferecer!!!!

3 – Assegurar proteção máxima e precoce contra Laringotraqueite infecciosa!

Em algumas regiões do Brasil, a prioridade é o controle precoce e a máxima prevenção da Laringotraqueite infecciosa. Nessas regiões, a ordem é manter a sanidade, e ainda não podemos pensar em buscar as reduções de manejo. Para situações como essa a Novamune assegura a interrupção do ciclo de Gumboro, para que os lotes possam responder adequadamente às vacinações contra Laringotraqueite.

As vacinas da Ceva, Vectormune LT (Marek HVT + LT) e Vectormune FP LT (Bouba + LT) podem ser administradas no incubatório, associadas entre elas, garantindo o estímulo inicial da imunidade antes de qualquer contato com o desafio de campo, e assim aumentando as condições das aves de responder às infecções de campo.

Os programas vacinais contra laringotraqueíte devem ser desenhados de acordo com os desafios. Mas em qualquer condição, é FUNDAMENTAL garantir uma boa condição imune aos lotes, e isso só é possível se, efetivamente, interrompermos o ciclo de Gumboro. E isso só a Novamune pode fazer!

4 – Eliminar ou reduzir as vacinações contra bronquite infecciosa durante a produção.

Há 10 anos, ninguém acreditaria que isso fosse pssível. Porém, atualmente, diversas granjas já não vacinam mais suas aves contra Bronquite durante a produção. O uso de vacinas vivas e inativadas, e que sejam homólogas entre si e homólogas com o desafio de campo, promove uma imunidade mais específica, eficiente e duradoura, que permite, inclusive, reduzir todas as vacinas contra bronquite durante a produção. Isso é o que a Ceva oferece com a combinação Cevac iBras + Cevac Eggmune. Vacinas desenvolvidas com a cepa Br1 do vírus da Bronquite infecciosa, que promovem proteção como nenhuma outra combinação!

A avicultura continuará uma atividade desafiadora e imprevisível, e cada vez mais os profissionais do setor precisarão estar preparados para o inesperado e o desconhecido. Nunca teremos soluções mágicas para nada, porém a soma de conhecimento, ciência, tecnologia e parceria pode ser um ponto para assegurarmos a eficiência produtiva.

Vamos utilizar o que temos de melhor, para as questões mais importantes, e definitivamente a sanidade é a mais importante!

CEVA SAÚDE ANIMAL - www.ceva.com.br 

(Este artigo foi publicado originalmente na revista A Hora do Ovo Edição 108 - impressa)