O ovo, mais uma vez, aparece como alimento importante, dessa vez para os adolescentes. Estudo europeu recente demonstra que, além disso, seu colesterol não impõe risco de doenças cardiovasculares em adolescentes, desde que sejam ingeridos sete ovos por semana.

O estudo foi feito por cientistas da Universidade de Granada, na Espanha, e analisou diversos hábitos alimentares dos adolescentes, entre eles, o hábito de comer ovos. Por estar exclusivamente ligado à adolescência, o trabalho foi chamado de Helena, sigla para Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescense.

Os cientistas explicaram que o ovo não faz mal aos adolescentes, nesses condições, porque essa quantidade de ovos não influi no nível de colesterol plasmático; mais prejudicial nesse sentido, disseram eles, é a ingestão de óleos saturados e gorduras trans, presentes em produtos industrializados, por exemplo. O colesterol presente em alimentos de forma natural, como é o caso do ovo, oferece menos riscos.

O estudo europeu também sugere uma revisão nos velhos conceitos impostos ao ovo, aquela velha fama de mau alimento para a saúde. Como apontou Alberto Soriano Maldonado, um dos autores do trabalho, em entrevista ao Serviço de informação e Notícias Científicas, “tradicionalmente os profissionais de saúde mantinham a ideia de que comer ovos fazia aumentar o nível de colesterol, por isso, nas últimas décadas, houve uma tendência à restrição do ovo na alimentação”. Para o cientista, o ovo é um alimento barato e rico em proteínas de primeira qualidade, minerais e vitaminas do Grupo B. “Portanto, diz ele, o ovo pode conter grande quantidade dos nutrientes necessários na adolescência para o desenvolvimento.”

Vem daí, a importância de estudos como esse da universidade de Granada.

(A Hora do Ovo, com informações de Muito Interessante)