Encontro Ovos RS: terceiro evento para debater a qualidade e o marketing do ovo

Parceira fundamental do avicultor do Rio Grande do Sul, a Associação Gaúcha de Avicultura, a Asgav, vem apostando no marketing de qualidade para promover o ovo no Sul do país. Com o Projeto Ovos RS, a entidade vem trilhando um caminho importante na construção de um novo modo de produzir e comercializar ovos, oferecendo opções seguras para o consumidor e alavancando a boa relação entre produtor e consumidor.  

Em novembro passado, a entidade promoveu, inclusive, um painel exclusivo durante o Avisulat, tradicional evento que reúne as cadeias produtivas de ovos, frango, leite e suínos para debater o setor da proteína animal no Rio Grande do Sul. No Avisulat 2014, o ovo ganhou um painel exclusivo com análises sobre o Projeto Ovos RS e um panorama da avicultura de postura no país e no mundo.

A reportagem completa está na revista A Hora do Ovo Edição 73, que circulou em fevereiro em todo o país, e pode ser acompanhada na versão digital disponível no link Edicao 73.

Ricardo Santin, da ABPA e Ovos Brasil: importância do Projeto Ovos RS

“Vamos levar para o Brasil o que o Rio Grande do Sul está fazendo. Precisamos copiar o que é bom”. A fala entusiasmada do executivo Ricardo Santin demonstra bem a força de um trabalho que vem sendo realizado com determinação e seriedade pelos avicultores gaúchos. Ao “rasgar” elogios a seus conterrâneos, o vice-presidente de aves da ABPA, a Associação Brasileira de Proteína Animal, se referia ao Projeto Ovos RS, um movimento que vem sendo liderado pela Associação Gaúcha de Avicultura e que está colocando a produção de ovos do Rio Grande do Sul nos trilhos de uma evolução muito importante.

Nascido em 2013 para fomentar o consumo de ovos no Estado, o Projeto Ovos RS tornou-se um símbolo do quanto o setor de postura pode evoluir unindo produção com qualidade e marketing. Vem daí o sucesso do projeto que já marcou muitos pontos e colheu resultados positivos para produtores e consumidores, merecendo elogios de todos os lados, inclusive de Ricardo Santin, um executivo experimentado que conhece bem os meandros do setor avícola no Brasil e no mundo.

Falando sobre as tendências do mercado do ovo no III Encontro Ovos RS, em novembro último, durante o Avisulat 2014 realizado em Porto Alegre (RS), Santin puxou o fio da meada sobre a importância do projeto criado pela Asgav para valorizar o ovo produzido no Rio Grande do Sul. Assim como o executivo, também outros profissionais da cadeia avícola brasileira foram convidados pela Asgav para palestras durante o evento que integrou o Avisulat 2014, o IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação, que teve como sede o Centro de Convenções da Fiergs entre os dias 4 e 6 de novembro.

Durante toda a manhã do dia 6, líderes e profissionais do setor de postura traçaram um amplo e variado panorama do ovo. Não faltaram considerações sobre o mercado, a produção, o marketing, as formas de comercialização, e ainda, as “dores e delícias” da exportação, esse intrincado e pedregoso caminho ainda não explorado devidamente pelo avicultor brasileiro. 

Em sua apresentação, Santin não se furtou a falar das mazelas do setor, sempre entremeando a conversa com a sinalização das possibilidades para melhorar as estratégias para os mercados brasileiro e internacional, o que vem sendo trabalhado pela entidade que representa o ovo no Brasil, a ABPA. Para ele, é preciso fazer o consumo de ovos crescer no mesmo patamar em que tem crescido a produção no país – algo em torno de 9,2%, segundo dados da ABPA no fechamento de 2014. “Precisamos fazer o mesmo que o Rio Grande do Sul: aumentar o consumo, comer mais ovos no Brasil e exportar mais”, disse Santin, convidando os presentes a pensar positivamente os números do mercado consumidor brasileiro.

Otimista, o executivo citou as cifras atuais do consumo individual (houve um crescimento de 8,3% e, em dezembro de 2014 chegou a 182 ovos per capita) e posicionou as expectativas para a quebra de barreiras dos 200 ovos per capita até julho deste ano, quando acontece o SIAVS, o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura, promovido em São Paulo pela ABPA. E Santin não falou só em números; fez questão de salientar que esse consumo deve ser qualificado, ou seja, deve acontecer com o consumidor bem informado de que está consumindo um excelente alimento. “O ovo é bom, não faz mal. É esse o conceito que almejamos”, arrematou o executivo.

(A Hora do Ovo)