Mito do colesterol já está distante da imagem do ovo dizem cientistas

Deu na imprensa europeia agora em julho e a divulgação vem da Real Sociedade de Saúde e Alimentação Médica do Reino Unido: o ovo está mais nutritivo e mais seguro como alimento. Em recente encontro do Forum de Saúde do Reino Unido foram apresentados dados recentes que mostram os avanços na segurança do ovo como alimento. Também foram apresentados resultados de trabalhos que apontam a importância da evolução na alimentação das aves como motor dessas mudanças no ovo.

As conclusões sobre o ovo proveniente de diversos sistemas de produção indicam que os ovos produzidos hoje em dia têm 20% a menos de gordura, cerca de 20% também de gordura saturada e, ao redor de 13% menos de calorias, em relação ao alimento produzido nos anos 1980. Além disso, os resultados das pesquisas apresentados no fórum apontam que os ovos atuais contêm mais de 70% de vitamina D e o dobro de selênio. São também reconhecidos agora como fonte significativa de colina e ácidos graxos ômega 3.

Tantos resultados positivos que colocam o ovo num patamar mais elevado do que há 30 anos, se devem, especialmente, às novas condições da alimentação das aves, conforme indicam os estudos britânicos. As galinhas já não consomem farinhas de carne, como antigamente, agora substituídas por soja, e sua alimentação ganha suplementação com maiores níveis de vitaminas e enzimas que melhoram a digestão.

Quanto à alergia ao ovo, apresentada por muitas pessoas em reação ao alimento,  os especialistas da Real Academia Britânica indicam que é melhor uma estratégia de exposição elevada da gestante ao ovo do que evitá-lo para que o bebê não seja alérgico. Eles também dizem que a introdução tardia de alimentos potencialmente alergênicos, como o ovo, na dieta do bebê, pode aumentar o risco de que ele sofra alergia alimentar no futuro.

Esses dados colocam o ovo como alimento livre do mito do colesterol e muito recomendável para a saúde.

(A Hora do Ovo, com informações da imprensa europeia)