O ovo é notícia no site Universo Jatobá

O ovo é notícia no site Universo Jatobá

Site da jornalista Rosana Jatobá traz notícia sobre o ovo e a opinião de uma nutricionista que analisa os prós e contras do alimento.

Ovonews

janeiro 24, 2014

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O ovo no foco da mídia: ainda gerando polêmicas

Com o desgastado título Ovo: vilão ou mocinho?, o site Universo Jatobá, da renomada jornalista Rosana Jatobá (ex-Rede Globo), expõe a dicotomia entre os benefícios e os “supostos” males que o ovo pode causar. A matéria foi produzida para responder a uma questão levantada por um leitor do site. Ele gostaria de saber se é a clara ou a gema que fazem bem à saúde. E a equipe do site foi ouvir uma nutricionista sobre o ovo, como um todo.

De um modo geral, a reportagem é elogiosa ao ovo, com alguns poréns que somente especialistas poderiam contrapor. Sandra Chemin, coordenadora do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo (SP), avalia o ovo como um alimento que tem “efeito compensatório” em relação ao LDL (colesterol ruim) e ao HDL (colesterol bom). Segundo ela, o ovo aumenta, sim, o colesterol ruim, mas também aumenta o HDL, considerado bom, o que, nas palavras dela, acaba gerando um efeito compensatório.

Controvérsias à parte, é importante acompanhar o que profissionais e a imprensa andam falando sobre o ovo. Leia o que diz a profissional a respeito do ovo na alimentação e na saúde humanas na reportagem do Universo Jatobá:

[ (...) O ovo é fonte de proteínas de boa qualidade, é rico em ferro, selênio, fósforo e vitaminas como a A, as do complexo B e carotenóides. Ele aumenta o índice de colesterol ruim, o LDL, mas, também aumenta o HDL, considerado bom, então, o efeito acaba sendo compensatório. “Além disso, ele possui uma substância chamada fosfolipídeo, que é capaz de interferir na diminuição da formação de trombos advindos do colesterol”, explica Sandra Chemin, coordenadora do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo.

Segundo Sandra, “na clara encontramos 3,5% de proteínas e na gema, 2,7%. Entretanto, não se deve ingerir ovo cru, pois além do aspecto microbiológico, as proteínas da clara interferem na digestão de outras proteínas e diminuem também a absorção de ferro e de biotina (vitamina do complexo B). Porém, quando a clara é aquecida, estas propriedades indesejáveis desaparecem”. Ela recomenda o consumo de ovo cozido ou pochê, nunca frito.  “Costuma-se sugerir que seu consumo não ultrapasse 3 vezes por semana, especialmente para pessoas diabéticas ou com colesterol alto no sangue. Um ovo contém 213 mg de colesterol, ou seja, quase o total da ingestão diária recomendada pela Associação Americana do Coração, que é de 300 mg”, reforça.

Quando o colesterol é medido através do sangue, ele reflete a ingestão de gorduras saturadas e hidrogenadas. Alimentos que tenham esses tipos de gorduras aumentam o colesterol ruim e diminuem o colesterol bom e, com isso, aumentam o risco de doenças cardiovasculares. O ovo possui pouca gordura saturada e, apesar de ser rico em colesterol, ele não interfere na causa de doenças isquêmicas coronarianas desde que consumido na quantidade adequada.

O ovo hoje é considerado um mocinho, visto que não aumenta o risco de desenvolver as doenças coronarianas se consumidos com moderação, proporciona a mistura ideal de aminoácidos essenciais, que são aqueles que o organismo não produz, e ainda favorece o crescimento e o reparo de tecidos. “O ovo tem características nutricionais excepcionais, baixo custo e é de boa aceitação. Pode ser considerado como um aliado no ganho de massa magra, pois a proteína possui alguns tipos de aminoácidos muito utilizados em suplemento nutricional para atletas.”, finaliza.]

(A Hora do Ovo, com informações do site Universo Jatobá)

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