Nova Zelândia eliminará gaiolas convencionais até 2022

Nova Zelândia eliminará gaiolas convencionais até 2022

Aos poucos, o país localizado na Oceania incorporará o sistema que atende ao novo código de bem-estar animal em vigor desde dezembro.

Ovonews

January 13, 2013

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Do outro lado do mundo, avicultores da Nova Zelândia vão aderir, paulatinamente, às mais recentes regras de bem-estar animal. Estão em vigor no país, desde meados de dezembro, normas que pretendem implantar o fim das gaiolas convencionais no setor avícola, progressivamente, até 2022. Ao atingir essa data, as gaiolas convencionais estarão proibidas em todas as granjas neozelandesas. Segundo as autoridades locais, a mudança tornou-se necessária tanto pela força da opinião pública quanto pelas evidências demonstradas em trabalhos científicos, reforçando a importância do bem-estar das aves.

Para evitar efeitos econômicos negativos ao setor, a proibição não se tornou imediata; a mudança será implantada aos poucos, para que os avicultores se adequem sem traumas, bem como o mercado e a indústria. Ainda assim, os avicultores da Nova Zelândia, representados pela Federação dos Produtores de Ovos, argumentam que o tempo de adaptação é muito curto e que, mesmo com o prazo estipulado, alguns produtores podem abandonar a atividade. Na Nova Zelândia, 80% dos ovos produzidos saem de granjas com gaiolas convencionais.

Estima-se que os custos para os avicultores neozelandeses trocarem de sistema de alojamento chegue a 150 milhões de dólares, no mínimo. No caso do sistema ser trocado para o de galinhas livres, os valores podem chegar a 250 milhões de dólares.

Por outro lado, associações que defendem o bem-estar animal consideram o prazo muito extenso e ainda criticam as novas regras, que continuam permitindo o sistema de gaiolas, ainda que não sejam as convencionais. 

(A Hora do Ovo, com informações da imprensa internacional)

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