Bem-estar animal está no foco da Nestlé

Seguindo a tendência dos países desenvolvidos, onde já existem leis severas de bem-estar animal, a Nestlé anunciou na quinta-feira, dia 21 de agosto, uma nova política para aquisição de produtos oriundos apenas de fornecedores que respeitem o bem-estar animal. Assim, a empresa alimentícia pretende adquirir somente produtos de origem animal cujos criadores mantenham bovinos, aves e suínos fora de confinamento.

Uma reportagem do Globo Rural aborda esse tema, apontando que “a nova política da Nestlé eliminará práticas como o confinamento de suínos em gaiolas de gestação, galinhas poedeiras em gaiolas de bateria e bezerros em gaiolas de vitelo”. Além disso, aponta a matéria, a empresa de alimentos se comprometeu a proibir o estímulo ao crescimento rápido de frangos de corte e outros procedimentos, como o corte de caudas, de chifres e a castração de animais de produção sem anestesia.

A atitude da Nestlé ganhou a simpatia de entidades de proteção animal no mundo, que identificaram a atitude da maior empresa global de alimentos como “inovadora”, feita, segundo elas, para “melhorar a vida dos animais de produção em todo o mundo”.

Outra inciativa da empresa – informou a reportagem do Globo Rural - é a adesão ao movimento Segunda Sem Carne. A campanha pede que as pessoas deixem produtos de origem animal fora de seus pratos uma vez por semana. O objetivo é melhorar a saúde humana e diminuir o impacto ambiental. “A política adotada pela Nestlé é resultado de diálogos com organizações de proteção animal como a Humane Society of the United States (matriz da HSI), Mercy for Animals e World Animal Protection”, conclui a reportagem.

(A Hora do Ovo, com informações do Globo Rural)