Mesmo com vendas aquecidas, preço do ovo continua caindo

Mesmo com vendas aquecidas, preço do ovo continua caindo

Segundo análises do Cepea, produto segue em baixa e preocupa setores do mercado avícola; oferta de ovo galado continua expressiva, influenciando queda.

Ovonews

novembro 18, 2013

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Ovo prossegue em queda de preços no mercado brasileiro

O cenário é de preocupação com a queda do preço do ovo, segundo analisam pesquisadores do Cepea, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP. O Globo Rural On Line desta segunda-feira, dia 18, aponta os números avaliados pelos analistas do Cepea, segundo os quais, nem mesmo as vendas um pouco mais aquecidas ajudaram a impulsionar os preços no mercado. “Além do volume significativo de ovos de tamanho pequeno no mercado, a oferta de produto galado também segue expressiva e, segundo agentes, vem sendo absorvida pela indústria. Já para alguns tipos, de tamanhos maiores (jumbo e grande), a disponibilidade é baixa, devido aos descartes de poedeiras ocorridos desde setembro”, informa o alerta de mercado divulgado nesta segunda-feira (18/11).

As análises apontam baixa de 1,66% na Grande São Paulo, entre os dias 11 e 14 de novembro, fechando na quinta-feira (14/11) a R$ 51,37 a caixa com 30 dúzias do tipo extra branco. “Na Grande Belo Horizonte, a queda foi de 1,31%, com a caixa cotada a R$ 51,85. No Rio de Janeiro, o Cepea registrou queda de 3,27% entre os dias 11 e 14 de novembro, com a caixa do tipo extra branco cotada a R$ 51,12 (14/11)”, apontou o material do Globo Rural. Segundo a revista on line, as cotações do ovo tipo extra vermelho também tiveram baixa, conforme avaliações do Cepea. “Na Grande São Paulo, a desvalorização foi de 1,06%, com a caixa de 30 dúzias cotada a R$ 54,53 na última quinta-feira (14/11), véspera do feriado. Na Grande Belo Horizonte, a queda foi de 3,68%, com a caixa a R$ 54,33. E no Rio de Janeiro, o preço do produto caiu 1,9% cotado a R$ 54,89.

A preocupação, portanto, prossegue entre os agentes de mercado ligados à produção de ovos. Na análise dos pesquisadores, “o fato da produção não ter parado durante o feriado prolongado pode gerar um volume ofertado relativamente maior em um período tipicamente de consumo mais fraco, por ser segunda quinzena de mês.”

(A Hora do Ovo, com informações do Cepea e Globo Rural On Line)

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