No México, novas oportunidades para a proteína animal brasileira

A Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA, trabalha forte na promoção da avicultura e da suinocultura brasileiras num dos maiores mercados avícolas do mundo, o México. A mais recente ação da entidade brasileira é a participação na Alimentaria 2014, feira que reúne a indústria da alimentação na Cidade do México, entre os dias 3 e 5 de junho. Durante o evento, a entidade brasileira – junto à APEX-Brasil, a Agência de Exportação brasileira - promoverá os diferenciais das cadeias produtivas exportadoras da avicultura e da suinocultura do Brasil.

Segundo informa a assessoria de imprensa da ABPA, a entidade e as três cadeias produtivas que ela representa – ovos, aves e suínos - estão de olho na expansão do saldo de exportação da carne de frango brasileira e na abertura do mercado mexicano para os embarques de ovos, carne suína e material genético. Nesse sentido, é preciso aproveitar as oportunidades que serão abertas com a feira de alimentação do México, onde a ABPA promoverá ações especiais de fortalecimento de imagem dos setores avícola e suinícola brasileiros em um espaço exclusivo para a entidade. Os setores produtivos do nosso país estarão representadas na América do Norte por meio das marcas setoriais Brazilian Egg, Brazilian Chicken e Brazilian Pork.

Durante o evento, duas representantes da ABPA trabalharão com ações específicas para o evento mexicano. São elas a Coordenadora de Promoção Comercial e Marketing da ABPA, Isis Sardella, e a Assistente de Relações de Mercado, Tainá Dias Vicente, que porão em prática ações de relacionamento e distribuirão materiais informativos que destacam os diferenciais da produção das proteínas do Brasil, como a qualidade, a sanidade e a sustentabilidade.

De acordo com o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, o contato com os potenciais importadores durante a Alimentaria México buscará estimular novos negócios para o Brasil, ressaltando o país como parceiro seguro em qualidade e sanidade. “O mercado mexicano foi aberto para a avicultura brasileira em 2013, mas os embarques ainda não atingiram os patamares que esperávamos. Por esse motivo, estamos aumentando os esforços já empregados para oportunizar aumento de volumes de embarques para o destino. Ainda há espaços decorrentes da crise de Influenza Aviária do passado, que pretendemos auxiliá-los a preencher”, destaca Turra.

O presidente da ABPA lembra, ainda, que a suinocultura mexicana – assim como a produção de toda a América do Norte – vem sendo afetada com focos de Diarreia Suína Epidêmica (PEDv), o que também pode favorecer a abertura do mercado para os exportadores brasileiros do segmento. “Com situação privilegiada e sem registros de PEDv, a suinocultura exportadora brasileira quer mostrar aos mexicanos o excelente nível de confiabilidade de nosso status sanitário.   Queremos atuar em complementariedade à produção local, especialmente frente à situação sanitária enfrentada por eles atualmente”, destaca Turra.

A ação no México servirá, ainda, para o planejamento – em parceria com a Embaixada Brasileira do México e da Apex-Brasil – da realização de um workshop com autoridades locais e importadores, focado na exportação de proteína animal e material genético de aves àquele mercado. 

(A Hora do Ovo, com informações da assessoria de imprensa da ABPA e foto-divulgação da Alimentaria 2013)