Produção de ovos bate recorde no primeiro trimestre, indica IBGE
Maiores aumentos aconteceram nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso; os paulistas seguem liderando a produção de ovos, seguidos pelos mineiros e capixabas.
Números divulgados pelo IBGE na segunda semana de junho apontam para o aumento da produção de ovos no Brasil. Segundo dados do órgão federal de pesquisa e resenceamento, a elevação dos números de produção representam a soma dos aumentos em granjas de 19 estados brasileiros, entre os 26 analisados pelo IBGE.
Em reportagem publicada pela revista Globo Rural, os números apontam para uma produção de ovos de 965,1 milhões de dúzias em todo o país, entre janeiro e março deste ano. O resultado é 3,9% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram produzidas 928,9 mil dúzias. Trata-se, segundo a reportagem, de um recorde na série histórica para um primeiro trimestre, conforme acompanhamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os aumentos mais intensos na produção neste ano ocorreram em São Paulo (com alta de 18,72 milhões de dúzias), Santa Catarina (elevação de 5,04 milhões de dúzias) e Mato Grosso (aumento de 4,92 milhões de dúzias). Em contrapartida, as retrações mais consideráveis foram registradas em Goiás (recuo de 4,33 milhões de dúzias) e Rio Grande do Sul (com 4,19 milhões de dúzias a menos).
Ainda segundo o IBGE - levando-se em conta o primeiro trimestre de 2020 -, o Estado de São Paulo se manteve como maior produtor de ovos do Brasil, com 29,6% da produção nacional. Minas Gerais e Espírito Santo seguem em segundo, ambos respondendo pela mesma proporção de 9,3%; e o Paraná aparece na terceira posição, com 9,1%.
Os números que apontam aumento na produção só perdem na comparação com os últimos três meses de 2019. Nesse caso, a pesquisa do IBGE mostra que houve uma queda de 25 milhões de dúzias, recuo de 2,5%.
(A Hora do Ovo, com informações do IBGE e Revista Globo Rural)
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