Carne de frango cresce na demanda por proteína animal no país
Com menor poder de compra provocada pela pandemia do novo coronavírus, consumidor brasileiro elege o frango como opção mais em conta no lugar das carnes suína e bovina.
O que estimavam os analistas de mercado para a proteína animal brasileira já está acontecendo. Com a pandemia do novo coronavírus e a consequente queda no poder aquisitivo da população, o consumidor já está migrando para a carne de frango, em substituição às proteínas suína e bovina.
O ovo teve sua preferência aumentada no início da pandemia, por conta de ser uma proteína barata e fácil de estocar. Agora, já com demanda ajustada, o ovo ganha a companhia do frango na mesa do brasileiro. Segundo o Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) - o frango se ajusta bem ao atual momento em que é necessário optar por proteínas sintonizadas com o bolso do brasileiro.
Agentes do Cepea avaliam que também colaboraram com esse aumento de demanda do frango, em junho, o recebimento de salários e da parcela do auxílio emergencial enviado pelo Governo Federal – além da retomada parcial de algumas atividades econômicas.
Com esse cenário, os preços do frango subiram mais do que os concorrentes. Assim como aconteceu com o ovo, os pesquisadores destacam que esse movimento nos valores é de recuperação, tendo em vista as fortes quedas observadas entre março e maio. “Em termos nominais, o atual patamar médio de preço da carne de frango se aproxima do verificado em setembro de 2018”, indicam.
(A Hora do Ovo, com informações do Cepea e revista Globo Rural)
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