Núcleo de Tecnologia e Inovação da Agroceres Multimix recebe a imprensa especializada em agronegócio
A Hora do Ovo integrou o grupo de jornalistas convidados a conhecer o centro de excelência em ciência e desenvolvimento para aves, ovos, suínos e bovinos.
A jornalista Elenita Monteiro, editora da A Hora do Ovo, foi uma das profissionais convidadas a participar da visita guiada ao Núcleo de Tecnologia e Inovação da Agroceres Multimix, uma jornada de três dias ao Centro de Pesquisa e à Granja Paraíso, localizados nas cidades mineiras de Patrocínio e Patos de Minas, respectivamente.
Os profissionais da imprensa especializada em agronegócio tiveram a oportunidade de conhecer uma estrutura que é inédita no mercado brasileiro de indústrias de nutrição animal. Além da jornalista da A Hora do Ovo, compuseram o grupo redatores, fotógrafos e cinegrafistas de mídias impressas, digitais e de imagem do país.
Foram três dias intensos de visitação, palestras e entrevistas, fomentando o conhecimento e o compartilhamento de informações sobre esse verdadeiro centro de excelência em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento de produtos e de serviços a serem direcionados aos clientes da Agroceres Multimix.
Foram tratados, entre outros, temas como a sustentabilidade, o bem-estar animal, o rigor científico das pesquisas e as parcerias com entidades públicas de pesquisas. Segundo Eric Wood, gestor de Marketing da Agroceres Multimix, o objetivo da ação foi abrir as portas da estrutura de pesquisas da empresa à imprensa. “Além de nos mostrarmos de forma transparente à mídia especializada do agronegócio brasileiro, ainda conseguimos gerar uma importante oportunidade de troca de informações e conhecimento com a nossa equipe técnica, uma experiencia única para todos”, explicou Wood.
A assessoria de imprensa da Agroceres Multimix informa que a empresa investe mais de R$10 milhões, anualmente, para o desenvolvimento de novos produtos, validação e qualificação de insumos e aditivos, aperfeiçoamento das matrizes nutricionais, além de estudos de manejos e equipamentos. Segundo Ricardo Ribeiral, diretor da empresa, nenhuma empresa brasileira de nutrição animal possui uma estrutura própria de pesquisas como a da Agroceres Multimix.
Em apresentação aos profissionais da imprensa, Ribeiral lembrou que o Grupo Agroceres nasceu exatamente da pesquisa, em 1945, a partir do desenvolvimento do primeiro milho híbrido do Brasil. “Isso faz parte da nossa cultura e todas as unidades de negócios da Agroceres têm uma ligação muito forte com a pesquisa e a inovação”, explicou. Ele lembrou que a unidade de nutrição animal surgiu a partir da demanda dos clientes da unidade de genética de suínos, pela alimentação que era fornecida pela empresa aos animais fornecidos ao mercado. “Então, está no nosso DNA a permanente busca por inovação através da pesquisa”, afirmou.
Todos os meses, as equipes técnicas da Agroceres Multimix participam de fóruns internos nos quais são discutidas tendências, situações encontradas em campo e diversos outros assuntos referentes à realidade do mercado. A partir dessas discussões são criados protocolos de pesquisa, testes e validações que, posteriormente, são realizados no Núcleo de Tecnologia e Inovação.
O BEM-ESTAR ANIMAL COMO REGRA
Durante a visita, foi possível saber que, entre 1990 e 2023, mais de 1,3 milhão de animais, entre aves, suínos e bovinos participaram de experimentos dentro da estrutura de pesquisas da Agroceres Multimix, resultando em importantes avanços para o setor. Tarley Araújo Barros, gerente de Pesquisa e Saúde Animal da empresa, explicou que, para cada experimento, é desenvolvido um protocolo de bem-estar animal, que é avaliado por uma CEUA (Comissão Ética de Uso de Animais).
Essa comissão é formada por funcionários da Agroceres Multimix, professores de universidades e membros da sociedade civil organizada e é registrada no CONCEA (Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal), órgão federal a quem a empresa presta contas de todos os experimentos que realiza a cada ano.
O RIGOR CIENTÍFICO ACIMA DE TUDO
Durante a visita ao Núcleo foi possível saber, também, que todos os experimentos desenvolvidos pela empresa são delineados considerando repetibilidade (aumenta a precisão das médias e reduz erros), casualidade/aleatoriedade (elimina intenção de priorizar determinado tratamento) e controle local (aumenta a precisão experimental).
Nos espaços de pesquisas da Agroceres Multimix também é aplicado o princípio do controle de meio, voltado para o ambiente e demais variáveis não experimentais que possam colocar o experimento em risco. As medidas fazem parte dos cuidados essenciais para que os resultados dos experimentos tenham poder estatístico e algo grau de confiança.
Segundo o gerente de Pesquisa, com as análises estatísticas é possível determinar parâmetros de qualidade e segurança dos dados, por meio de avaliação da homogeneidade dos resíduos experimentais e o intervalo de confiança das respostas, ancorados pelo que é conhecido no meio científico por valor de P.
DADOS SEGUROS E ESTRUTURADOS PARA GERAR MUITA ANÁLISE
Todos os dados dos experimentos desenvolvidos no Núcleo de Tecnologia e Inovação da Agroceres Multimix são inseridos em um software próprio da empresa e abastecem uma plataforma analítica que apoia a tomada de decisões do grupo.
Como exemplo, mais de 674 mil ovos já foram analisados, gerando um banco de dados capaz de correlacionar dados como idade, genética, nutrição, peso de ovos, espessura e resistência de casca, altura, peso e percentual de albúmen, cor, peso e percentual de gema, entre outros.
“Conseguimos segmentar os dados por linhagens de animais, idade, sistema de produção, entre outras características”, explica o Gerente de Pesquisas. “Dessa base analítica nós conseguimos extrair, por exemplo, recomendações de sistemas produtivos para nossos clientes”, completa Tarley. Ele explica ainda que a estrutura de pesquisas da Agroceres Multimix também abriga experimentos desenvolvidos em parceria com casas genéticas e universidades, entre outras entidades. Entre os parceiros da empresa para a realização de pesquisas e experimentos estão a EPAMIG, Universidade Federal de Viçosa, UFMG, UFLA, Unesp, USP, Kansas State University e Embrapa.
A reportagem completa sobre a visita da A Hora do Ovo ao Núcleo de Tecnologia e Inovação da Agroceres Multimix está nas páginas da revista A Hora do Ovo Ed. 119 que estará circulando durante a Conbrasul Ovos 2023, em Gramado (RS), entre os dias 18 e 20 de junho. A revista segue, após o evento, gratuitamente, para todas as granjas de aves e ovos, centros de pesquisa, universidades e parceiros de todo o Brasil.
Confira o vídeo, produzido pelo time de comunicação e marketing da Agroceres Multimix, com a cobertura da visita guiada ao Núcleo de Tecnologia e Inovação da empresa:
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(A Hora do Ovo, com informações e fotos da assessoria de imprensa da Agroceres Multimix)
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