As exportações de ovos cresceram 295,8% em maio, divulga a ABPA
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal, o número supera em 295,8% o total embarcado no mesmo período de 2024, com 1.354 toneladas.
As exportações brasileiras de ovos - incluindo in natura e processados - totalizaram 5.358 toneladas em maio, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA. O número supera em 295,8% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 1.354 toneladas.
A receita dos embarques em maio acumula alta de 356,2%, com US$13,756 milhões registrados no quinto mês deste ano contra US$3,015 milhões no mesmo período do ano passado.
De janeiro a maio, as exportações de ovos totalizaram 18.357 toneladas, volume 165,6% maior em relação às 6.912 toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. Em receita, a alta nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$42,100 milhões, saldo 195,8% maior em relação ao registrado no ano anterior, com US$14,235 milhões.
Os embarques para os Estados Unidos – principal destino das atuais exportações – cresceram 996% entre janeiro e maio deste ano, totalizando 9.735 toneladas. Em seguida vêm o Chile, com 2.354 toneladas (+10,8%), os Emirados Árabes Unidos, com 1.422 toneladas (-13,8%), o Japão, com 1.422 toneladas (160,9%) e o México, com 1.050 toneladas (sem período comparativo).
No comparativo mensal entre maio 2025 e maio de 2024, os Estados Unidos registraram crescimento de 1.384%, com 4.166 toneladas exportadas. O destino foi seguido pelo Chile, com 534 toneladas (-22,3%), México, com 232 toneladas (sem período comparativo), Japão, com 205 toneladas (+132,7%) e Angola, com 102 toneladas (sem período comparativo).
Ricardo Santin, presidente da ABPA, analisa que o setor de ovos tem acumulado forte alta em exportações, em meio à uma reconfiguração do fluxo de embarques que agora passa a ter Estados Unidos, Japão e México, entre os principais destinos dos produtos. “Mesmo com as suspensões decorrentes do foco pontual de Influenza Aviária, as vendas seguiram em ritmo elevado, demonstrando a confiança dos mercados na biosseguridade brasileira”, avalia.
(A Hora do Ovo, com informações da assessoria de imprensa da ABPA. Foto: Mateus André/Freepik)
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