Perfil sorológico de imunidade auxilia suinocultores na gestão sanitária

Perfil sorológico de imunidade auxilia suinocultores na gestão sanitária

Monitoramento sanitário é fundamental para vencer os desafios que se impõem na busca por mais produtividade na suinocultura.

Frango, suíno, agro & cia

janeiro 10, 2022

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Estar um passo à frente dos desafios sanitários é importante para trabalhar com alta produtividade na suinocultura. Monitoramento sanitário, protocolos vacinais bem planejados e manejo que foque também em bem-estar animal estão entre as ações que, combinadas, podem mitigar problemas de saúde na granja. Utilizando exames laboratoriais como ferramentas é possível ter em mãos um verdadeiro "mapa da granja", conforme explica Talita Resende, coordenadora de diagnósticos do Sanphar/Ipeve. Segundo ela, p perfil sorológico traduz o histórico de exposição dos animais a determinados agentes por meio da detecção de anticorpos específicos.

Para traçar esse perfil, a especialista do Sanphar/IPEVE explica que são coletadas amostras representativas de todas as fases de vida dos suínos. Com isso, é possível saber com mais precisão o momento em que um vírus ou uma bactéria está infectando os animais. Essas informações ajudam a definir o melhor protocolo de tratamento, prevenção e controle da infecção em questão.

"Com esse tipo de teste, podemos observar como o agente infeccioso se comporta no plantel. Um bom exemplo seria o vírus da Influenza. Se temos uma matriz suína protegida, esperamos que os leitões tenham imunidade também, desde que tenham recebido o colostro adequadamente", explica Talita.

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Talita Resende: gestão sanitária


Com a realização do teste sorológico é possível determinar se o agente infeccioso está presente, onde e em qual momento ele está circulando, determinando, assim, o melhor momento para a vacinação. "É possível evitar que a vacinação aconteça em um animal que ainda tem anticorpos maternos, por exemplo. Isso acontece em grande parte das espécies mamíferas: se imunizarmos um animal que ainda tem os anticorpos que recebeu da mãe, a vacina não será capaz de estimular o sistema imune de maneira eficiente", complementa a especialista.

Talita Resende orienta que os testes sejam adotados como parte do protocolo de gestão sanitária da propriedade para que, assim, o produtor tenha o histórico do plantel, que deve ser interpretado pela equipe técnica que acompanha a granja.

Além da sorologia para perfil de imunidade dos animais, a Sanphar/Ipeve oferece uma série de exames laboratoriais importantes, como antibiograma para a melhor escolha e uso racional de antimicrobianos, além de PCR para detecção e tipificação do agente patogênico. "Esse é o diferencial do Sanphar/Ipeve. Nossa equipe atua a campo realizando e orientando essas coletas e, também, oferecendo todo o respaldo para que a interpretação dos resultados laboratoriais sirva de bússola para os suinocultores", enfatiza Talita.

(A Hora do Ovo, com informações e foto da assessoria de imprensa da Sanphar)

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