Cooperativas crescem e colaboram com o avanço do agronegócio
É o que analisa Maiko Zanello, analista técnico da Organização das Cooperativas do Paraná, a Ocepar; sistema investe na segurança dos negócios, diz ele.
Que o cooperativismo é uma mola propulsora do agronegócio ninguém duvida. Estão aí os números – especialmente no Estado do Paraná – que reforçam, ano a ano, a positividade das cooperativas para o avanço de diversos setores da agricultura e pecuária brasileiras.
Baseado nesse fato, o sistema Ocepar, a Organização das Cooperativas do Paraná, fez uma análise sobre o tema em artigo publicado no site Paraná Cooperativo. Confira trecho da matéria logo abaixo, e leia o material na íntegra no link Cooperativas crescem e colaboram com o avanço do agronegócio brasileiro.
No bojo do crescimento do agronegócio brasileiro ao longo dos últimos anos está a participação cada vez maior das cooperativas de crédito. Foram essas instituições que mais contribuíram para os avanços da produção rural, possibilitando investimentos em mais tecnologia e eficiência da porteira para dentro. O cooperativismo de crédito existe há mais de 100 anos, mas foi principalmente a partir de 1980 ou 1990, após resoluções do Banco Central, que o sistema passou a se expandir com força maior. As vantagens das cooperativas de crédito foram a presença mais forte em cidades e regiões onde os bancos tradicionais ainda não haviam chegado, aponta Maiko Zanello, analista técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Atualmente, existem 967 cooperativas de crédito em atividade no Brasil. Há cinco anos, eram 1.149. A redução, no entanto, não se deve a problemas ou riscos enfrentados por estas instituições. “O sistema se profissionalizou mais e se concentrou no sentido de aproveitar melhor as estruturas existentes para reduzir custos e crescer de maneira consistente”, explica o especialista.
Outros números comprovam a avaliação de Zanello. Um deles é o número de cooperados deste sistema, que passou de 6,2 milhões em 2013 para 9,6 milhões em 2017. O crescimento anual foi de 8%, ou seja, em torno de 60 mil novos cooperados a cada ano. Os depósitos nas cooperativas de crédito também cresceram neste período, destaca o analista. Em 2014, o montante – 64% apenas de pessoas físicas – era de R$ 67,6 bilhões. O volume fechou 2017 em R$ 95,8 bilhões. As operações em cartão de crédito também aumentaram 35% de 2016 a 2017. “A própria natureza do sistema leva ao crescimento. Quando uma pessoa conhece e sente confiança de trabalhar, vê que é muito melhor que o sistema bancário convencional”, explica o analista da Ocepar. Segundo Zanello, o nível de risco das carteiras de crédito das cooperativas do segmento está classificado entre A e B. Além disso, as cooperativas de crédito possuem grande liquidez, porque não se arriscam muito no mercado, ele acrescenta. Em geral, os investimentos dessas instituições são conservadores, mantendo o foco na segurança do negócio.
(Fonte: Paraná Cooperativo. Foto: divulgação)
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