Avicultores do Espírito Santo e Paraíba aprovam desidratador de esterco da Tecnobach
Equipamento que transforma esterco em granulado, sem cheiro, pronto para venda, foi a solução para a Granja GL, de Santa Maria de Jetibá (ES), e para a Granja Cascavel, de Princesa Isabel (PB).
O que fazer com toneladas de esterco das aves? Como atender à fiscalização ambiental, não importunar a comunidade com mau cheiro do esterco e acabar com o incômodo das moscas? E, finalmente, como destinar de forma rápida e rentável o resultado final do esterco, como adubo orgânico, gerando uma carteira de clientes na agricultura?
As respostas precisas para esses dilemas do avicultor de postura estão no desidratador de esterco produzido pela Tecnobach, empresa gaúcha que projetou o equipamento e atende granjas de diversos polos de produção de ovos do país. O avicultor capixaba Gilberto Seick, da Granja GL, e o paraibano Rinaldo de Medeiros Francisco, da Granja Cascavel, na Paraíba, trocaram os problemas pela solução apresentada pela Tecnobach. Experientes na avicultura, eles contam como a dor de cabeça com o esterco se transformou numa solução perfeita com a aquisição do equipamento.
Gilberto Seick conheceu o desidratador da Tecnobach ali mesmo, no Espírito Santo. Visitou a granja de outro avicultor e viu a máquina funcionando e dando resultados. Após estudos de viabilidade, Gilberto investiu no equipamento. “Acredito que o esterco seja um problema em praticamente todas as granjas. A esterqueira convencional não é uma boa opção, pois deixa cheiro e incomoda. Ao optarmos por essa máquina da Tecnobach, além de resolvermos o problema, passamos a ter uma solução rentável”, conta o avicultor, que há 15 anos tem sua granja em Santa Maria de Jetibá, município que é o maior produtor de ovos do país.

Gilberto e Felipe, da Granja GL:
custo-benefício perfeito
Ali, onde a concentração de granjas de postura é bastante expressiva, Gilberto trabalha com o pai Adolfo e o irmão Felipe na Granja Ovos GL, com um plantel atual de 150 mil aves. O equipamento da empresa gaúcha está funcionando há um ano em sua granja e, segundo ele, é a “menina dos olhos do IDAF, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, que fiscaliza o meio ambiente no Espírito Santo. Isso porque, diz o avicultor, não oferece risco ambiental algum.
Outro benefício que o avicultor viu no equipamento é sua capacidade de reduzir o volume do esterco porque a máquina o desidrata. “Então, em vez de você aumentar seu problema, você está diminuindo. E esse esterco é puro, é concentrado. Esse é um empreendimento cujo custo-benefício é perfeito e se paga completamente”, atesta Gilberto.
DE PROBLEMA A SOLUÇÃO RENTÁVEL
Assim como Gilberto Seick, da Granja GL, o avicultor Rinaldo de Medeiros Francisco, da Granja Cascavel, em Princesa Isabel, na Paraíba, trocou o problema do esterco por uma solução de múltiplos benefícios para sua granja, propriedade que administra junto com os dois filhos, Pedro e Gabriel, e a esposa France. A granja tem um plantel de 500 mil aves.
Cansado dos problemas com o esterco, o avicultor paraibano pesquisou na internet até descobrir que no Espírito Santo avicultores já utilizavam com sucesso a máquina da Tecnobach. “Vi que o meu problema era o mesmo deles, inclusive com a situação ambiental comprometida", relembra o avicultor, hoje satisfeito com a solução dada às 18 toneladas de esterco úmido que saem, em média, de dois galpões automatizados, com 100 mil aves cada. “Eu já não sabia mais o que fazer porque a quantidade de esterco era muito significativa. Estava com um problema grande aqui, próximo à cidade, a comunidade reclamando do mau cheiro, de produção de moscas. E o que essa máquina faz? Ela justamente reduz o problema em todos os sentidos: desidrata o esterco rapidamente, reduz em 70% o volume dele e deixa o esterco em condições ideais de ser comercializado como adubo orgânico".

Rinaldo e os filhos Pedro e Gabriel:
produto ecológico
Há 8 meses trabalhando com o desidratador da Tecnobach (a reportagem foi feita em novembro de 2021), Rinaldo enumera outros benefícios que o equipamento proporciona. “Primeiro, você vai dar um destino ecologicamente legal ao esterco: ele tira todo o mau cheiro da propriedade porque, depois que você desidrata, acaba o mau cheiro. Também não vai produzir moscas porque ele não tem umidade, fica sequinho. E, então, você tem
Tanto para Rinaldo quanto para Gilberto, o investimento no desidratador de esterco mudou a realidade de suas granjas. “Na verdade, mudou tudo. Antes dessa máquina, tivemos outras para fazer composto. Era necessário ter muito resto vegetal para a compostagem e ela triplicava a quantidade de esterco. Com a máquina da Tecnobach você diminui o volume de esterco, evita um dano ecológico, um problema ambiental com os órgãos que fiscalizam esse setor, evita um desgaste com a comunidade porque deixa de produzir mau cheiro, larvas e moscas. Enfim, eu analiso que essa máquina foi a solução completa para nós.”
Adicionado à solução do desidratador, Rinaldo fez uma parceria com a Prefeitura do município de Princesa Isabel (PB), onde está sua granja, através do prefeito Ricardo Pereira. A prefeitura repassa para ele todas as podas de árvores que, geralmente, incinerava a céu aberto. "Nós utilizamos esse material como combustível para o desidratador de esterco. É uma economia para a granja e mais uma redução de problema ambiental, com a queima das podas", avalia.
Satisfeitos, os dois avicultores concordam: “Depois da aquisição do desidratador da Tecnobach, houve, inclusive, uma melhoria na renda da propriedade, com a entrada de dinheiro da venda do esterco. "Antes, tínhamos trabalho e gastos para nos desfazermos do esterco; hoje, ele agrega valor”, conclui, animado, o avicultor Gilberto Seick.
EM DUAS HORAS O ESTERCO ESTÁ SECO

Alexandre Sulzbach: processo é rápido e torna o esterco um adubo orgânico, sem cheiro e granulado
“Propomos o fim do estresse que o avicultor tem com o esterco”, diz Alexandre Sulzbach (foto acima), engenheiro mecânico gaúcho que criou o desidratador contínuo, equipamento que evapora o excesso de umidade do esterco. O sistema criado por Alexandre há cinco anos trata o esterco, estabiliza e torna o material granulado. “O produto final é diferenciado”, explica o engenheiro. O equipamento retira o excesso de umidade, de acordo com a necessidade do produtor. “Sempre recomendamos que se o esterco está com média de 70 a 80% de umidade, saia com 20 a 25% de umidade. Pode ser até menos."
O material é tratado em um processo muito rápido: o esterco sai do galpão, é processado no equipamento em torno de uma hora e meia, duas horas, de forma contínua, e já sai seco e granuladinho, não tem mais cheiro, não atrai mosca, não oferece risco de doenças e está pronto para ser utilizado como adubo orgânico. Alexandre explica também que o equipamento trata o esterco eliminando bactérias e evitando doenças, estabiliza o material, eliminando o mau cheiro e produzindo um produto granulado, o que facilita seu uso para comercialização imediata.
Hoje, a Tecnobach tem o sistema instalado em diversas granjas do Brasil, em polos produtores de ovos no Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraíba e Santa Catarina, atendendo com sucesso avicultores de postura. “Atendemos todo o Brasil com nossa assistência técnica. O avicultor pode adquirir o sistema através do financiamento pelo FINAME ou através das condições especiais da empresa.”
Saiba mais sobre a Tecnobach e o equipamento de processamento de esterco, no site www.tecnobach.com.br.
Fale diretamente com Alexandre, da Tecnobach, pelo fone (51) 9 9929 2025.
(A Hora do Ovo. Matéria publicada na revista A Hora do Ovo 106, disponível no link: REVISTA A HORA DO OVO 106)
Fotos: divulgação Tecnobach, Granja GL e Granja Cascavel.
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