Novo Horizonte, um sonho mineiro realizado no Pará

Novo Horizonte, um sonho mineiro realizado no Pará

Os mineiros Tarcísio Franco do Amaral e Lúcio Marinho de Oliveira investiram na postura e hoje são donos do maior complexo de produção de ovos do estado.

POLOS DO OVO

fevereiro 08, 2023

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Mais do que a maior granja de postura do Pará, a Novo Horizonte é uma ilha de prosperidade para o pequeno e agitado município de Igarapé-Açu, na úmida e quente Mesorregião Nordeste Paraense. Desde que começaram as obras para sua construção, em 2018, a granja vem empregando trabalhadores e nunca mais parou.

Nesta reportagem de Elenita Monteiro (texto e fotos), uma história de sucesso na produção de ovos do Norte do país.

Uma granja de postura é sempre necessitada de mão de obra diversa, mas ali, naquele nicho paraense, a chegada da granja foi muito especialmente bem-vinda. É que a empresa de ovos de Tarcísio e Lúcio criou empregos e, melhor, não para de estimular a mão de obra das carentes comunidades vizinhas, convidando-as a aprimorar seus conhecimentos. Esse é um dos maiores motivos do orgulho que se vê nos olhos, gestos e falas dos sócios Tarcísio Franco do Amaral e Lúcio Marinho de Oliveira que fundaram a Novo Horizonte (foto no destaque).

Empresários mineiros, eles viram no Pará, ainda no ano 2000, a oportunidade de serem sócios em uma empresa de frango de corte, setor que Tarcísio já conhecia. No Pará, no entanto, seria a estreia. O investimento, embora com altos e baixos, aconteceu satisfatoriamente e animou os dois empresários. Eles chegaram a ampliar a produção de frangos com uma obra no Maranhão, estado vizinho, e nem imaginavam que sairia dali o investimento para entrar na postura comercial.

Tarcísio do Amaral conta: “Nossa estrutura no Maranhão atraiu o interesse do maior grupo de frango de corte do Pará, que é o Frango Americano, para quem vendemos a granja de lá. Com esse capital, propus ao Lúcio o projeto de investirmos na produção de ovos, segmento que já vinha estudando. Grande parte dos ovos que abastecem o Pará é produzida em estados vizinhos, como Mato Grosso e Goiás. Esses produtos, entretanto, levam de três a quatro dias para chegar ao Pará. Entendi que se montássemos um projeto bem estruturado, teríamos condições de conquistar boas fatias do mercado com ovos mais frescos, íntegros e, logo, com mais qualidade.”

E o pensamento de Tarcísio estava correto. Hoje a granja de ovos Novo Horizonte abastece diariamente várias cidades da região com ovos frescos, além de redes de mercados da capital Belém. Há dias em que os caminhões dos compradores chegam antes mesmo da produção estar embalada, que é para não correr o risco de ficar sem sua carga, tal é a busca pelo produto da granja em algumas épocas do ano.

Claro que não foi sempre assim. Tarcísio mesmo conta que houve todo um aprendizado de, pelo menos, dois anos até lidarem bem com a venda do ovo, pois antes sua expertise era na produção de frangos, que tem uma lógica de produção e de mercado completamente diferente, mas que foram dominando com o tempo.

Ele conta, orgulhoso, que o sucesso da empreitada se deve a um planejamento bem feito, um estudo acurado, observando o mercado e buscando informações sobre como se dá a estruturação de uma granja de postura, o tempo de investimento exigido até que chegue à lucratividade real, como estrategiar vendas, escolher profissionais certos para cada função, monitoria constante do processo, corrigir rapidamente os defeitos que surgem e privilegiar a força da parceria que forma com seu sócio: o planejamento.

Oriundo do setor financeiro, Lúcio Marinho de Oliveira faz o acompanhamento financeiro-administrativo da empresa, trabalho que pode realizar, boa parte do tempo, em Minas Gerais. Já Tarcísio faz o gerenciamento geral, passando boa parte de seu tempo no Pará, acompanhando tudo de perto. Tem orgulho de ser o idealizador da funcionalidade e dimensão do projeto da granja como um todo, buscando ter o que conhece de melhor em termos de custo-benefício, fluxo interno, logística de mercado, entre tantos outros detalhes.

Prestar atenção aos detalhes, aliás, é algo que esse experiente mineiro faz muito bem. Logo percebeu que a perda que a empresa tinha com ovos trincados – numa região especialmente úmida como aquela – era um problema a solucionar. Pois a solução será inaugurada em fevereiro deste ano: a primeira indústria de ovos líquidos pasteurizados do Pará, levantada estrategicamente na granja, próxima do Centro de Processamento de Ovos, no município de Maracanã, vizinho à sede administrativa da Novo Horizonte.

PAULO-BARRETTO
Paulo Barretto (com Ascânio): consultoria em todas as etapas

A fábrica foi construída tendo a consultoria do engenheiro de alimentos Paulo Antonio de Azevedo Barretto, um dos especialistas mais respeitados da área no país. Ela é a mais nova joia da coroa da Novo Horizonte e fará envaze do ovo líquido pasteurizado e resfriado em embalagens de 1 quilo e 5 quilos.

Atentos à lucratividade, os sócios da maior granja de postura paraense querem não só aproveitar os ovos trincados, como evitar - em fases de crise de mercado - que haja ovos “parados” à espera de venda, algo que não tem acontecido graças ao planejamento.

A partir de fevereiro, com a indústria, não haverá qualquer sobra de ovos na Novo Horizonte. Todos os trincados que não estiverem de acordo com as normas do Ministério da Agricultura, ou mesmo ovos muito pequenos e sem mercado poderão ser integralmente aproveitados. Com um diferencial muito importante em relação aos concorrentes dessa linha que chegam ao Pará: serão ovos frescos, recém-saídos da indústria.

DESAFIO: “ENCONTRE UMA MOSCA”

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Ascânio Fernando Drumond, RT da granja Novo Horizonte: controle total



Durante dois dias intensos de reportagem na Granja Novo Horizonte, em Maracanã, no Pará, não vi uma mosca sequer. Fui instigada a procurá-las, mas não havia nenhuma porque todos os procedimentos de controle do inseto são seguidos à risca por lá.

“Se você achar uma mosca na granja você me mostra”. Estava feito o desafio de Tarcísio Franco do Amaral a mim, jornalista experimentada da A Hora do Ovo, nos dois dias em que visitei a granja e percorri todos os setores do empreendimento.

Confesso que até me esquecia de procurar, pois mosca não se procura numa granja; somos “encontrados” por elas... Enfim, não havia mosca e acabei me esquecendo delas durante a reportagem. Mas o mineiro matreiro logo me cobrava, com um brilho no olhar: “E as moscas?” Eu abria um sorriso e logo dizia: “Pois não vi!” e olhava ao redor procurando, inutilmente.

Na sala de ovos, aviários, pinteiros... não vi mosca alguma naqueles dois dias na Granja Novo Horizonte, encravada numa região quente e úmida, onde chove de manhã ou chove à tarde, ou nos dois períodos. Chuvas rápidas, que não refrescam; ao contrário, aumentam o mormaço, o que é ótimo para proliferar moscas!

Estava, então, comprovado que é possível não haver moscas numa granja de postura comercial desde que seja colocado em prática rigorosamente – e todos os dias – o que preconizam os manuais de Boas Práticas de Fabricação. Quem me explicou foi o RT - responsável técnico - da granja, o médico veterinário Ascânio Fernando Drumond, que está lá mesmo antes do primeiro galpão de recria ser erguido.

Paulista formado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais, Ascânio sempre trabalhou com avicultura de postura ou corte, já tendo passado pela Planalto (Uberlândia) e COGRAN (Pará de Minas), e teve bastante contato com Tarcísio em seus empreendimentos com frango de corte em Minas Gerais. Quando aceitou a proposta de mudar-se para o Pará e ser o RT das granjas de corte de Tarcísio e Lúcio Marinho, o veterinário tinha já muita experiência para treinar equipes, acompanhar o trabalho em todos os setores e cuidar para que os lotes dessem os resultados esperados. 

SEGUINDO OS MANUAIS

Para o RT, não há segredo no controle de moscas. Está tudo nos manuais de Boas Práticas de Fabricação, o famoso BPF: “O ciclo da mosca é de sete dias num clima quente e úmido como o nosso, mas não damos chance de haver procriação de moscas porque retiramos o esterco das galinhas todos os dias. Sem esterco não há lugar para moscas depositarem larvas para procriação. Com o tempo, não há mais moscas de jeito nenhum. É assim”, me explicou Ascânio Drumond, com objetividade.

Um detalhe nada desprezível em relação a outras realidades que já conheci é que na Novo Horizonte nunca há armazenamento de esterco. Rigorosamente todos os dias o esterco produzido pelas aves é retirado e entregue aos agricultores ou fruticultores locais e regionais. “Temos uma lista de espera de 40 dias para as pessoas interessadas em comprar o esterco da granja”, conta Tarcísio, satisfeito.

Mas há outros detalhes fundamentais de BPF que foram sendo implementados para controlar o meio ambiente. Em todos os nove galpões de produção, a área que fica logo abaixo da esteira que recolhe os ovos são pavimentadas com azulejos. Isso é estratégico para facilitar a lavagem diária do local e, assim, eliminar qualquer resíduo de clara, gema ou mesmo cascas contaminadas com fezes ou restos de ovos.

Também é periodicamente lavado o restante do piso normal de cada um dos aviários. As aves mortas são retiradas todos os dias de cada galpão de postura e, no mesmo dia, suas carcaças são eliminadas de acordo com o que é preconizado na granja. O objetivo é sempre o mesmo: limpeza ao máximo para não deixar qualquer resíduo de matéria orgânica em que uma mosca possa depositar ovos e, assim, dar início ao ciclo de procriação.

NA SALA DE OVOS, RIGOR E VIGILÂNCIA

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Na sala de ovos, um treinamento que nunca para



Outro ponto seguido à risca é a limpeza muito rigorosa da “área suja” da sala de ovos, feita todos os dias. Com um treinamento que nunca para, todos os funcionários que trabalham nesse setor são instados a estarem atentos às regras permanentes de limpeza e organização do local – área “suja” ou limpa – para que tudo esteja guardado, devidamente encaixotado, quando necessário acondicionado dentro de baldes tampados. “Assim, não há como atrair moscas”, volta a asseverar o RT da granja.

E um ponto muito importante: como há retirada diária do esterco e das aves mortas - recolhidas e eliminadas no mesmo dia - não há resíduos orgânicos na granja. “Esses resíduos seriam o maior problema para atração de moscas, mas como não os temos, não há larvas para gerar moscas! Ou seja, o que fazemos é não dar chance ao início do ciclo da proliferação do inseto.”

Fácil? Longe disso. Ascânio admite que o trabalho de conscientização da equipe para alcançar esse resultado é uma tarefa permanente. “No começo, principalmente, foi mais difícil, mas agora é uma questão de manutenção dos processos de limpeza. Fomos implantando as práticas com muita conversa com os trabalhadores e também com treinamento de Boas Práticas de Fabricação. Muito treinamento de BPF! Na verdade, BPF a gente nunca para de treinar!”, admite. 

Tanto ele quanto o proprietário Tarcísio fazem questão de destacar também o apoio do pessoal da ADEPARÁ, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará: “Eles implementaram os nossos planos de autocontrole, exigiram que nos adequássemos às normas legais no nosso dia a dia e nos ajudaram nesse processo. Alguns de seus profissionais nos deram cursos práticos para treinamento do pessoal, e os planos de autocontrole elaborados por eles nos ajudam permanentemente.”

Com seu jeito paulista-mineiro e sabedoria conquistada nos livros e na lida do campo, o sorriso largo e o jeito calmo e firme de Ascânio Drumond demonstram que ele é o profissional certo escolhido pelo feeling de Tarcísio Franco do Amaral para ser o RT dessa que já é uma granja modelo em produção de ovos no Pará, conseguindo o que parece impossível: uma granja sem moscas. Eu vi!

MUITO MAIS POR VIR

Com uma equipe de apoiadores bem treinada, em cinco anos Tarcísio e Lúcio tornaram a Granja Ovos Novo Horizonte a maior granja de ovos do Pará, superando vários desafios de clima, de hábitos de consumo, de logística de entrega dos produtos, de treinamento de mão de obra, e não há o que demova os proprietários da certeza de que estão no caminho certo para querer mais. Tanto que o projeto de alcançar 40 galpões num futuro mais distante já está sendo antecipado, pois Tarcísio tem percebido o cenário muito favorável para o crescimento da produção: “Tem muito mercado para conquistarmos no Pará. E já identificamos oportunidades em outros estados mais distantes que necessitam receber ovos mais frescos, algo que podemos fazer, mesmo que tenhamos que seguir com nossas cargas por balsas em rios”, diz, confiante.

Também confiante está no investimento feito na fábrica de ovos pasteurizados, projeto que está para inaugurar. Tudo para abrir mais caminhos, pois se há algo que esse mineiro não se cansa é de trabalhar e de olhar para o futuro, onde o horizonte parece mesmo lhe sorrir.

EMPREGOS, APRENDIZADO E OPORTUNIDADES

Eles compõem o time da Novo Horizonte e contam como aprendem, colaboram e se apaixonam pelo trabalho na granja, evoluindo com a empresa. 

RAQUEL-A-QUEIROZ
RAQUEL DE ANDRADE QUEIROZ - Gerente do CPO

Formada em Pedagogia, Raquel já foi professora em Igarapé-Açu, Raquel de Andrade Queiroz já trabalhou na fábrica de ração da Novo Horizonte, mas seu talento pode ser conhecido nos mil afazeres do gerenciamento sem fim de pessoas e processo do ainda médio, mas cada vez mais moderno Centro de Processamento de Ovos da empresa.
"Fui me descobrindo neste trabalho. Nem mesmo eu sabia que poderia aprender a lidar com tantas pessoas e gerenciar tantos processos. Antes de vir para a granja não sabia que o ovo tinha todo um universo por trás para a sua produção, higienização e preparação para a venda. Tem sido muito gratificante esse aprendizado e todos os dias continuo a aprender.”

ADRIANO-B-LIMA
ADRIANO BRAGA DE LIMA - Coordenador de vendas
Graduado em administração de empresas e formação técnica em agricultura, o coordenador de vendas de ovos embalados da Novo Horizonte já atuou na CPO, mas seu dinamismo pessoal se revelou mesmo foi na busca por clientes, em visitas aos supermercados com a promotoras de vendas que atendem em Belém e região.
“Hoje o consumidor já procura a marca Novo Horizonte com certeza! Cada vez mais conquistamos novos pontos de venda dos ovos embalados com a marca Novo Horizonte, uma prova de que estamos no mercado com qualidade. Nosso diferencial é muito grande, pois entregamos ovos frescos: produzimos num dia e no outro já está na loja. Logo o consumidor entende o diferencial do frescor, da qualidade que ele traz nas receitas e quando não acha a marca Novo Horizonte cobra no ponto de venda.”

CASSIA-RAQUEL 
CÁSSIA RAQUEL F. OLIVEIRA - Vendas a granel
Há 15 anos no grupo, a maior parte do tempo no setor administrativo, Cássia precisou substituir uma pessoa na área de vendas de frango e ovos a granel, há quatro anos, e se deu muito bem. Efetivou-se no cargo. Considera as vendas de ovos mais sensível por ser uma carga perecível. Gosta do dinamismo que está vendo no segmento:
“Já estamos numa fase de ter o pessoal na CPO embalando e já ter caminhões estacionados esperando para serem carregados com os ovos que vendemos. Não conseguimos mais ter estoque, pois a procura pelos ovos Novo Horizonte está enorme e estamos já com lista de futuros clientes.”

 
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JOSI DE LIMA - Matemática - Programa de controle de produção
A matemática Josi de Lima acompanha e dá  manutenção no programa que faz todo o controle de produção de ovos da Novo Horizonte, sempre em linha com o RT da granja, Ascânio Drumond para dar feedbacks caso sejam detectadas falhas em galpões de produção. “Nunca imaginei que o trabalho numa granja de ovos gerasse uma quantidade tão grande de informações como essa com que lido diariamente”, espanta-se sempre Josi. 

 MACAXEIRA
MACAXEIRA - O homem da construção
Nem adianta chamá-lo pelo nome de batismo Weberson Souza, pois ele é conhecido por todos como Macaxeira. Na Novo Horizonte desde o primeiro galpão de recria levantado, em 2018, ele já atuava também na outra estrutura da empresa na área de frango de corte. Macaxeira é o mestre de obras que comanda a equipe para levantar os aviários e também para o que for preciso na manutenção. Experiente, revisa cada item que chega para as montagens e garante: “Se os equipamentos vieram certos, em 50 dias está levantado o galpão. Aí fazemos todos os testes das linhas, a entrada de água... Vejo questão de milímetros, que é para quando tudo for utilizado não ter problema.

“Atualmente os galpões instalados são Plasson e cada um deles, do piso até o forro, tem 6 metros; largura de 8 metros; comprimento, 135 metros, cabendo até 60 mil aves. Tudo vedado com lona devido à pressão negativa pela climatização, e depois telado. São galpões eficientes, dark house, cada um com um silo próprio”, explicou à reportagem da A Hora do Ovo, que acompanhou a fase de construção no 9º galpão.

De acordo com os administradores, em uma nova fase da Granja Novo Horizonte, os galpões – já contratados – serão da marca Facco/Artabas. 
 

MANOEL-TEIXEIRA
MANOEL TEIXEIRA - Encarregado dos granjeiros
Um funcionário fundamental para alertar sobre os problemas na produção é o jovem Manoel Teixeira. Ele é o que se chama na granja “encarregado dos granjeiros”, o que percorre todos os galpões diariamente fazendo as anotações de informações tão básicas quanto fundamentais: quantas aves morreram, se houve falta de água em algum bico, se teve ocorrência no fornecimento da ração, se faltou luz ou energia elétrica. Essas anotações precisam ser feitas de domingo a domingo e mesmo quando ele não está, alguém o substitui. Algo é sagrado em seu trabalho: os nove galpões atuais são lavados todos os dias, e não fica uma ave morta no galpão de um dia para o outro. “Percorro todos os galpões diariamente verificando água, ração e luz. Também cuido para que os galpões sejam lavados todos os dias, que não fique uma ave morta no local de um dia para o outro, como é regra na granja.”

RONILDO-ROSA 
RONILDO ROSA - Responsável pela cria e recria
Na cria e recria, o encarregado é o experiente Ronildo da Silva Souza, que passou da atividade do frango de corte para postura comercial há 3 anos,  mas para ele a diferença é pouca e o capricho é o mesmo. Como ele mesmo diz sobre sua função, “Faz o lote”, acompanhando desde que chegam as pintainhas, aplica um método de aquecimento que exige que passe as primeiras noites nos galpões; acompanha a debicagem e faz um bom espaçamento das pintainhas nas gaiolas para que todas tenham a melhor ambiência e recuperação, acompanha todos os ciclos de vacinação, com tudo sendo muito limpo e aquecido de acordo com os manuais e os requisitos de temperatura local. Muito diligente, tem 17 anos de avicultura, gosta do que faz e agradece a Novo Horizonte por todo o aprendizado que ganhou ali. 
“Faço o lote, acompanhando as pintainhas desde que chegam, para que tenham a melhor ambiência e bem-estar. Acompanho as vacinações e capricho para que tudo esteja muito limpo e aquecido, conforme exige essa fase das aves.”

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Elenita Monteiro Autor

Jornalista, fundadora e editora da revista A Hora do Ovo. 

tag: Granja Novo Horizonte , Tarcísio Franco do Amaral , Lúcio Marinho de Oliveira , Pará , Região Norte , Paulo Antonio de Azevedo Barretto , Ascânio Fernando Drumond ,

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