Ovo brasileiro não tem resíduos nem contaminantes

Ovo brasileiro não tem resíduos nem contaminantes

É o que comprova o Programa de Controle Nacional de Resíduos do Governo Federal, cujos resultados acabam de ser publicados no Diário Oficial.

Ovonews

abril 04, 2013

0
../../arquivos/img/2013/4/319_712_conteudo_g.jpg
Ovo brasileiro: sem resíduos ou contaminantes

Mais um sinal verde para o ovo, produto que vem conquistando finalmente “seu lugar ao sol” na vida dos brasileiros. Perto de se livrar do estigma de “grande produtor de colesterol” e amaldiçoado durante anos como produto maléfico à saúde, o ovo vem ocupando um lugar mais favorável no imaginário do consumidor, presente sem culpa na mesa das famílias brasileiras.

O mais recente atestado de “saúde” do ovo chegou ontem, dia 3 de abril, com a publicação no Diário Oficial da União dos resultados promovidos por um estudo muito importante feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: o PNCRC/Animal, ou, por extenso, Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para produtos de origem animal. Na prática, significa dizer que, após um longo estudo realizado durante o ano de 2012, os técnicos do governo constataram, por análises e métodos científicos, que o ovo brasileiro não tem contaminantes, aditivos, hormônios ou o que quer que seja capaz de torná-lo um alimento não-indicado e limpo para consumo.

Por intermédio desse verdadeiro laudo de sanidade e saúde do ovo, o produtor de ovos ganha pontos por estar produzindo um alimento seguro, enquanto o consumidor pode realmente ficar descansado por estar adquirindo um produto de origem animal, de fato, livre de resíduos de qualquer espécie. Em nenhuma das análises do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi encontrada qualquer irregularidade nos ovos brasileiros.

Os resultados também “inocentam” o frango, alimento animal bombardeado sem dó com a pecha de “carne com hormônio”. Os resultados do PNCRC/Animal demonstraram a inexistência da utilização de hormônios na criação de frangos do Brasil, motivo de muita comemoração junto à cadeia de produção do alimento. A entidade que representa o setor, a União Brasileira de Avicultura, Ubabef, mostrou sua satisfação com os resultados. De acordo com o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, o levantamento promovido pelo MAPA é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira. Turra afirmou, categoricamente, que “há tempos perdura no Brasil e em diversos países a mentira de que hormônios são utilizados na produção de frangos, uma forma desonesta de tentar afetar a imagem de um produto de alta qualidade e sanidade, obtido a partir de um processo de produção de excelência.”

Segundo o diretor Técnico da Ubabef, Ariel Antônio Mendes, a eficiência da produção de frangos é baseada em três fatores: genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criação.  “A seleção natural de características geneticamente favoráveis nas aves, a ração brasileira à base de milho e soja e a alta tecnologia empregada para a as condições ambientais dos galpões de criação é que, de fato, fazem a produção de carne de frango um processo rápido”, destaca.

Para que se chegassem aos importantes resultados divulgados ontem pelo MAPA, os técnicos do setor realizaram 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação.  Nenhuma das análises deu resultado positivo para betagonistas e substâncias de ação anabolizante, de uso proibido no país, como as demais análises realizadas em anos anteriores. 

O PNCRC constitui uma ferramenta oficial que tem o objetivo principal de promover a garantia de qualidade do sistema de produção de alimentos de origem animal ao longo das cadeias produtivas. “A publicação desses resultados é uma forma de ‘comunicação de risco’ às cadeias produtivas envolvidas, visando prover o conhecimento dos principais problemas para que possam ser adotadas medidas de mitigação dos riscos”, destacou o coordenador do PNCRC/Animal do Mapa, Leandro Feijó.

As análises do Programa levam em consideração as recomendações do Codex Alimentarius (fórum internacional de regularização de alimentos), estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Todos os estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) participam de sorteios semanais para coleta de amostras que são examinadas no âmbito do PNCRC, inclusive aqueles habilitados a emitir certificados sanitários internacionais.

(A Hora do Ovo, com informações do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e assessoria de imprensa da Ubabef)

0 Comentários