Jair Machado, da Yamasa, com Valter Pitol, da Copacol: parceria em inovação

O dia 3 de julho de 2014 ficará marcado na história da Yamasa. Uma de suas máquinas mais sofisticadas da linha YHD passou a integrar a estrutura do novo incubatório da Copacol, em Goioerê (PR), que está entre os cinco melhores do mundo. A linha YHD faz parte da divisão de Ovos Férteis da Yamasa, com máquinas classificadoras e embandejadoras.

Sucesso de vendas, a linha YHD foi idealizada há cerca de uma década pelo presidente da Yamasa, Nelson Yamasaki, objetivando atender o importante mercado de ovos férteis, ou seja, granjas matrizeiras de frango de corte e incubatórios. E agora, aprovada por um grande e respeitado complexo industrial como a Copacol, a YHD ganha ainda maior dimensão, pois a aquisição da máquina demonstra a confiabilidade da tecnologia desenvolvida pela Yamasa.

Yamasaki: orgulho por atender o complexo da Copacol, no Paraná

“É um orgulho, naturalmente, ter nossa marca presente nesse complexo da Copacol, que é de última geração e se iguala aos melhores do mundo”, declara Nelson Yamasaki. A venda para a cooperativa paranaense se deu depois que a diretoria estudou o funcionamento da máquina em outras empresas, ganhando confiança na tecnologia. “Já havíamos fechado um negócio importante com o Grupo Globoaves - também paranaense - no primeiro semestre deste ano, e agora estamos presentes na mais moderna unidade da Copacol. São conquistas muito importantes, que sinalizam estarmos no caminho certo”, entusiasma-se o empresário.

Em entrevista à Hora do Ovo na inauguração do complexo, no dia 3 de julho, Valter Pitol, presidente da Copacol, destacou que a nova unidade em Goioerê propiciará autossuficiência em incubação para os cooperados e, para isso, a cooperativa investiu no que havia de mais moderno em equipamentos, incluindo a YHD, a classificadora de ovos férteis da Yamasa. “Esse é um projeto grandioso, um projeto ímpar. Poucos incubatórios que estão sendo inaugurados no mundo têm um investimento do porte que fizemos em nossa unidade de Goioerê”, destacou Pitol, defendendo a ousadia da cooperativa na busca por maior rentabilidade para seus associados.

Bruno Machado, encarregado do incubatório em Goioerê, ressaltou que a opção pela Yamasa foi muito bem estudada. O resultado foi uma opção acertada pela YHD visando atender à classificação e o embandejamento dos ovos férteis no novo complexo da Copacol. “A YHD tem uma tecnologia que atende nossas necessidades, pois é totalmente automatizada”, aponta Bruno, ressaltando a parceria com a empresa paulista, que tem quase 50 anos dedicados à avicultura. O modelo da Yamasa adquirido pela cooperativa paranaense possibilita o processamento de 300 mil ovos incubáveis/dia. E tudo isso vai exigir apenas 17 pessoas na sala de ovos, devido à agilidade que a YHD dará ao trabalho.

O médico veterinário Irineu Dantas Peron, responsável por toda a produção de frangos de corte da Copacol, fez questão de ressaltar à nossa reportagem que a nova estrutura faz parte de um planejamento estratégico da diretoria da Copacol para ampliar o desenvolvimento da Cooperativa e dos cooperados e, assim, chegar ao objetivo de dobrar os investimentos da empresa para R$4 bilhões e promover quatro projetos de desenvolvimento social e ambiental. É o Projeto 4 x 4.

ALTOS INVESTIMENTOS

O mais novo cliente da Yamasa, a Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata) tem sede em Cafelândia (PR) e conta com uma história de 51 anos de sucesso. Potência do cooperativismo paranaense, a Copacol tem negócios diversificados em produção de grãos, avicultura, suinocultura e lácteos. No último dia 3 de julho, abriu uma nova e festejada unidade no segmento frango de corte, o incubatório em Goioerê, que ganhou investimentos de R$50 milhões. O plano da Copacol é ambicioso: ampliar o abate de aves para 700 mil ao dia até 2018, marca que será possível atingir com a união dos abatedouros da Copacol e da Unitá.

Para atingir seu propósito estratégico, a Copacol realiza investimentos significativos que somam mais de R$150 milhões em todo o complexo avícola. Além do incubatório recém-inaugurado, a Cooperativa também construiu, em novembro de 2013, uma moderna fábrica de rações no município de Jesuítas, com investimentos de R$60 milhões. E está abrindo novos núcleos de matrizeiros para recria de aves na cidade de Moreira Sales (PR).

O novo incubatório de Goioerê tem capacidade para produzir 12 milhões de pintainhos por mês que, somados à produção de 6,5 milhões de pintainhos/mês do Incubatório de Nova Aurora – também no Paraná -, dará autossuficiência à Cooperativa, atendendo a cem por cento de sua demanda.

(A HORA DO OVO - Publicado originalmente na revista impressa A Hora do Ovo Edição 70 - Especial Festa do Ovo de Bastos 2014. Fotos: Teresa Godoy)