O portal Agrolink, em matéria da jornalista Aline Merladete, divulga a proposta em estudo do Governo do Paraná, junto aos produtores de proteína animal do estado, para ampliar o controle e rigor na prevenção da influenza aviária. A doença vem avançando na América do Sul e preocupa avicultores e autoridades do país.

Confira a matéria na íntegra:

Com as confirmações de influenza aviária na América do Sul, o estado do Paraná pretende aumentar ainda mais o controle e rigor para intensificar a prevenção. O governo do Estado pretende solicitar ao Ministério da Agricultura tornar o Estado ou a região Sul uma unidade autônoma. A proposta é dos produtores, associações e do governo do Estado e já está em discussão para criação de um protocolo de segurança sanitário.

Durante o Show Rural Coopavel, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, Norberto Ortigara salientou que a influenza aviária está rondando o Brasil, é preciso adotar providências que sejam cabíveis, com cuidados redobrados com as granjas, para evitar o ingresso de eventuais aves migratórias infectadas.  O produtor de frango deve seguir com rigor os procedimentos sanitários para evitar a contaminação das aves pela Influenza Aviária.

O presidente do Show Rural, Dilvo Grolli, pontuou a necessidade de separar o Brasil por circuitos. "O problema está próximo, os Estados Unidos, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Uruguai e Paraguai já identificaram a doença. Por isso, queremos separar o Brasil por circuitos - separar o circuito sul, onde há maior criação de avicultura dos demais circuitos, onde a concentração de produção é menor. O circuito sul é composto pelos três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Levaremos as propostas ao governo federal para que possamos fazer o isolamento", salientou. Dilvo ainda explicou que a proposta é que os três estados tenham os cuidados de maneira conjunta.

A estratégia foi discutida pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior com membros do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) no Show Rural, em Cascavel. Segundo Ratinho Junior, o Estado continuará a atuar na proteção dos produtores paranaenses contra riscos externos. “O papel do Paraná é continuar a fazer aquilo que já tem feito no dia a dia, através da Secretaria da Agricultura e Abastecimento e da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), evitando que pragas e doenças possam entrar em nosso Estado”, afirmou.

Um dos maiores produtores de proteína animal do País, o Paraná produziu 4,87 milhões de toneladas de carne de frango, porco e boi nos três primeiros trimestres de 2022 (último dado anual consolidado). A maior proporção é no segmento avícola, com quase 3,8 milhões de toneladas de carne de frango processadas entre janeiro e setembro, 4,3% a mais que no mesmo período do ano passado. O Estado responde por um terço da produção nacional.

Confira a matéria no link original:
https://www.agrolink.com.br/noticias/gripe-aviaria--pr-quer-tornar-o-estado-ou-a-regiao-sul-unidade-autonoma_476184.html?utm_source=agrolink-clipping&utm_medium=email&utm_campaign=clipping_edicao_7354&utm_content=noticia&ib=y

(A Hora do Ovo, com reportagem de Aline Merladete, do portal Agrolink. Foto: pixabay)