Os impactos da Newcastle e a Vectormune ND
A vacina vetorizada da Ceva é uma grande aliada na proteção das aves e contra as perdas econômicas associadas às altas taxas de mortalidade.
A doença de Newcastle é um dos maiores desafios enfrentados pela avicultura mundial. Tendo como agente um Paramyxovirus aviário, sorotipo 1, a enfermidade é responsável por uma série de perdas econômicas associadas às altas taxas de mortalidade, quedas no desempenho produtivo e aumento das condenações no abatedouro.
O desafio da doença e os resultados obtidos com a vacina Vectormune ND, da Ceva, são os destaques deste texto, produzido pela assessoria de imprensa da Ceva, e baseado em artigo assinado por Luiz Sesti, gerente de Serviços Veterinários Latinoamérica da Ceva Saúde Animal. Com ele, é possível avaliar a importância de uma vacina como a Vectormune ND para o setor produtivo avícola.
“Por conta do alto poder epidêmico, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) exige aos produtores que reportem imediatamente casos da doença. As regiões com aves contaminadas sofrem uma série de sanções, entre elas, a proibição da exportação de produtos avícolas não processados para países livres da enfermidade.
A América Latina é uma das regiões que mais sofrem com os impactos da doença de Newcastle. Atualmente, México, Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, República Dominicana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia são classificados como países endêmicos pela OMSA.
Por conta da aparição frequente de casos severos da doença, a imunização das aves industriais é imprescindível para controlar o agente viral em regiões endêmicas. Já em países livres da doença, a vacinação preventiva exerce um papel fundamental, imunizando os plantéis para garantir proteção das aves em casos de surto da doença.
Para enfrentar os desafios de campo, ao final dos anos 1940 foram desenvolvidas vacinas vivas e inativadas. Essas vacinas têm sido utilizadas no controle da doença através de programas vacinais que incluem revacinações ao longo do ciclo produtivo. Nesse caso, o número de doses depende, basicamente, da situação epidemiológica da região onde a granja está localizada, e ao tipo de criação.
Entretanto, diversos estudos científicos identificaram que as vacinas convencionais têm importantes limitações biológicas e de natureza prática (como necessidade de revacinações por exemplo). Para eliminar essas limitações, foram desenvolvidas vacinas vetorizadas rHVT-F. A vectormune ND, é um exemplo dessa tecnologia. A vacina é composta pela cepa vacinal HVT da doença de Marek, com inserção do gene da proteína F do vírus da doença de Newcastle em seu genoma.
A eficácia dessa vacina foi avaliada em muitos experimentos controlados e de campo realizados com poedeiras e frangos de corte. Os estudos demonstraram que a vacina confere proteção efetiva já nas primeiras semanas de vida. Além disso, a vacina proporciona imunidade duradora, com proteção total em poedeiras por até 72 semanas de idade.
Outro destaque importante do uso da Vectormune ND é relacionado ao controle da circulação do vírus nos sistemas produtivos. Aves vacinadas com Vectormune ND apresentaram melhores índices de proteção clínica e uma menor taxa de excreção viral, resultados superiores aos apresentados pelos programas vacinais convencionais. Vários estudos foram conduzidos para avaliar a proteção conferida por Vectormune ND frente a diferentes genótipos de vírus velogênicos. Os resultados desses estudos demostraram que, além de totalmente protegidas de sinais clínicos e mortalidade induzidas pelos diferentes tipos de desafio, as aves vacinadas excretaram, em média, 759 vezes menos vírus do que as aves não imunizadas.
Esses resultados mostraram a eficácia de Vectormune ND em proteger aves desafiadas com diferentes genótipos de vírus velogênicos da doença, além de controlar a circulação de vírus de campo.”
(Fonte: Assessoria de imprensa da Ceva. Foto: divulgação)
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