Consumo de ovos quase dobra em 15 anos no Brasil, diz Globo Rural

Consumo de ovos quase dobra em 15 anos no Brasil, diz Globo Rural

Reportagem produzida por Cassiano Ribeiro mostra que “mudança de hábito é reflexo da substituição da carne e da desmistificação do alimento.

Ovonews

novembro 07, 2022

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Reportagem publicada pelo Globo Rural no dia 25 de outubro traz a boa notícia sobre o ovo. O alimento ganhou a preferência do consumidor brasileiro, tendo seu consumo dobrado em 15 anos. As famílias brasileiras passaram a valorizar as qualidades nutricionais do ovo, também substituindo a carne, muitas vezes por questões econômicas.

A reportagem faz um paralelo entre o ovo hoje e seu consumo há 15 anos, quando “não havia um consenso entre os médicos e os cientistas sobre o impacto do consumo de ovos na dieta das pessoas. Hoje, por outro lado, os especialistas desmistificaram o produto e reconhecem o seu valor nutritivo e sua importância como fonte de proteína animal”, indica a reportagem.

Confira alguns trechos da matéria produzida pelo Globo Rural sobre o aumento do consumo de ovos:

“Em seus mais diversos modos de preparo - frito, cozido, poché, mollet ou mexido, dentre tantos outros -, estima-se que, durante o período de um ano, o brasileiro consome cerca de 257 ovos, calcula a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse valor é quase o dobro daquele estimado há 15 anos, quando a média era de 131 ovos por habitante ao ano.

Essa mudança de hábitos de consumo também exigiu um crescimento de produção no campo. Em 2021, por exemplo, o país produziu cerca de 55 bilhões de ovos. Espera-se que esse valor seja até superado em 2022. Esse movimento ocorre como um reflexo do aumento dos preços das carnes, em que as pessoas passaram a comer mais ovos para compor seus pratos e, assim, suprir as necessidades nutricionais.

Com a maior demanda, porém, o preço do produto também subiu. No acumulado do ano, o produto está 15% mais caro, segundo o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Muitos produtores precisaram abater algumas aves poedeiras; isso fez com que se diminuísse a oferta do produto. Esse quadro de oferta e demanda já está mais ajustado e o produtor tem tentado manter os preços para que o valor não fique muito caro para o consumidor, uma vez que a demanda continua alta.

Nos mercados, há uma gradação nos preços dos ovos que acompanha o tipo de criação a que as aves foram submetidas. Ovos de galinhas livres de gaiola ou ovos orgânicos, por exemplo, são mais caros, pois o trato desses animais exige mais recursos, espaço e cuidados do que aquele convencional. (...)”

A reportagem de O Globo também fala sobre os ovos oriundos de aves em sistemas cage free e orgânicos, e do compromisso de algumas empresas de manter, em alguns anos, as aves apenas em sistemas livres.

(A Hora do Ovo, com informações do Globo Rural. Foto: Pixabay)

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