As agrotechs chegam para ajudar o homem do campo

As agrotechs chegam para ajudar o homem do campo

Empresas que produzem soluções para todas as etapas da cadeia do agronegócio, da fazenda ao consumidor final, estão crescendo no Brasil.

Frango, suíno, agro & cia

dezembro 02, 2018

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As agrotechs podem ajudar a multiplicar a produtividade, desburocratizar o acesso ao crédito e tornar o Brasil fornecedor de tecnologias e serviços. É o que aponta artigo publicado pelo Canal Agro, do Estadão.

Um dos trechos do artigo destaca:

O Brasil é considerado o celeiro de alimentos do mundo e lidera a produção de suco de laranja, açúcar, café e carnes de frango e bovina. Agora, o País tem a chance também de encabeçar as exportações de tecnologias e serviços voltados ao campo. Do Oiapoque ao Chuí têm surgido diversos agrihubs, polos de startups com soluções para todas as etapas da cadeia do agronegócio, da fazenda ao consumidor final. Estas novas empresas, conhecidas como agrotechs, foram o tema principal de uma das salas do Summit Agronegócio Brasil 2018, promovido pelo Estadão em 13 de novembro em São Paulo. A Sala Tech teve a participação de 18 palestrantes, que abordaram diversos assuntos relacionados ao uso da tecnologia no campo. Durante todo o dia, mais de 60 pessoas acompanharam as novidades.

Na ocasião, Francisco Jardim, CEO da SP Ventures, destacou o mapa das startups do agro, segundo levantamento feito pela gestora de investimentos em parceria com o Centro Universitário FEI e o hub Vale do Piracicaba, conhecido como o Vale do Silício brasileiro das tecnologias para a agricultura, que apontou a presença de 338 agrotechs no País. E elas não estão sozinhas. Há centenas de startups estrangeiras querendo oferecer soluções para o agronegócio. “Se o Brasil não investir, não seremos protagonistas”, disse Mateus Mondin, professor da Esalq (USP de Piracicaba) e um dos mentores do Vale do Piracicaba. Ele ressaltou a necessidade de aportes em startups, sobretudo na área de biotecnologia, para que, no futuro, ao contrário do que acontece hoje, o Brasil não se torne dependente de multinacionais.

A boa notícia é que, durante o Summit, Gustavo Diniz Junqueira, futuro secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, disse que pesquisa e desenvolvimento são os pilares dos projetos do governo paulista para longo prazo. “Os institutos estaduais são prioridade. São aqueles que fazem pesquisa básica, o trem que depois da nevasca vem limpando o trilho para a iniciativa privada passar”, disse. “Vamos buscar parcerias, uma dinamização do setor público com o privado”, explicou.

Leia mais sobre o assunto no Canal Agro do Estadão

(Fonte: Canal Agro – Estadão. Foto: divulgação)

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