O potente universo da biocência tem aumentado sua participação na saúde animal e a avicultura tem se beneficiado de ferramentas eficientes como os probióticos, produtos feitos com bacilos vivos – “as boas bactérias” - e que podem substituir ou, ao menos, reduzir o uso de antibióticos nas aves e melhorar o meio ambiente. Esse segmento ganha cada vez mais importância e, para ampliar sua fatia no mercado avícola brasileiro, a multinacional dinamarquesa Chr. Hansen contratou o experiente médico veterinário Alberto Inoue para liderar a unidade de negócios de Saúde Animal da Chr. Hansen no Brasil (foto no destaque).

“Estamos em um novo momento da saúde animal com a busca de alternativas mais saudáveis para a promoção do conceito de Saúde Única, que é a integração da saúde animal, ambiental e humana, e a Chr. Hansen oferece ao produtor brasileiro a força de suas soluções naturais em uma linha de produtos já consolidada no mercado mundial. Atualmente, a empresa possui um banco com mais de 30 mil cepas que são avaliadas e selecionadas com critérios rigorosos de segurança e eficácia", explica Inoue.

O setor de postura comercial também é tido como importante dentro da estratégia da empresa. "O setor de postura está muito profissionalizado e os produtores buscam parceiros capacitados para atender às demandas do mercado. As necessidades das poedeiras são diferentes, de acordo com a idade e nível de desafio, o uso estratégico de produtos específicos para as diferentes fases deve potencializar os benefícios obtidos pelos probióticos, tanto no que se refere à sanidade, como na produção e qualidade de ovos", explica Inoue

A Chr. Hansen está focada desde sua origem em produtos naturais e foi reconhecida como A empresa mais sustentável do mundo no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Mauricio Graber, CEO da empresa, orgulha-se em apontar que a Chr. Hansen alcançou esse destaque mundial porque “o mundo está começando a entender o poder das bactérias boas e o impacto que elas podem ter em desafios como o uso excessivo de antibióticos, o desperdício de alimentos e a necessidade de um setor agrícola e pecuário mais sustentável”.Focado na missão de levar esses conceitos de produção cada vez mais sustentáveis e saudáveis na produção animal brasileira com o portfólio da Chr. Hansen, o executivo brasileiro Alberto Inoue alerta que surgiram no mercado muitos produtos alternativos que ainda não têm o potencial totalmente conhecido.

Seguem alguns critérios apontados pelo profissional como importantes no momento da tomada de decisão.

RASTREABILIDADE: todas as cepas Chr. Hansen possuem registro na Comunidade Europeia, fator determinante para quem exporta.

ESPECIFICIDADE: existe uma ampla variedade de cepas que são diferentes entre si e que precisam ser criteriosamente avaliadas e utilizadas estrategicamente. Por exemplo, dentro da espécie Bacillus subtilis existem mais de 1000 cepas diferentes com características, funcionalidades e até morfologia distintas, podendo chegar a quase 20% de variabilidade genética.

INFORMAÇÕES MENSURÁVEIS: A viabilidade e a homogeneidade são fundamentais para o sucesso dos probióticos, pois eles são organismos vivos. A Chr. Hansen fornece um serviço de recuperação de bacilos vivos, de maneira que o produtor pode confirmar a quantidade de bacilos no produto, na ração pronta e até nas fezes das aves.

Segundo o executivo, a nova estratégia de atuação da Chr. Hansen continuará seguindo os princípios fundamentais que garantiram sua solidez por longo período. “Devemos continuar focando em soluções naturais, com transparência e elevados padrões de qualidade como principais pilares para esse novo momento” conclui Inoue.

LIDERANÇA NA AVICULTURA BRASILEIRA

Novo líder da unidade de negócios de Saúde Animal no Brasil da Chr. Hansen, o médico veterinário Alberto Inoue tem mais de 20 anos de experiência em saúde animal. Ele é formado pela Unesp, com mestrado em Patologia Animal, tem especialização e MBA em Marketing e pós-MBA em Inteligência Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Inoue tem no currículo atuação em grandes multinacionais de saúde animal como Fort Dodge, Ceva, Pfizer e Boehringer Ingelheim. Ele também é membro do Comitê de Saúde Avícola do Estado de São Paulo (Coesa), do corpo técnico da FACTA e do Congresso de Ovos da APA.

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(A HORA DO OVO. Artigo publicado originalmente na revista A Hora do Ovo Edição 96 – Especial Festa do Ovo 2019)