Manejo sanitário: como manter a segurança e diminuir riscos na produção

Manejo sanitário: como manter a segurança e diminuir riscos na produção

Neste artigo, Nilce Maria Soares, Maria Fernanda Burbarelli e Lívia Maria Soares Queiroz apontam medidas sanitárias para reduzir riscos de doenças no aviário.

Com a palavra

dezembro 04, 2016

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Aviário: manejo sanitário mantém nível de segurança contra doenças nas aves e qualidade na produção

 

Manejo sanitário é o processo de execução das medidas que impedem a agressão do organismo das aves, através de rigorosos planos de manutenção da saúde. Trata-se da descrição do conjunto de medidas higiênicas que devem ser executadas em todos os segmentos produtivos das empresas avícolas. Essas medidas operacionais objetivam proteger o rebanho de aves dos agentes infecciosos, transmitidos horizontal ou verticalmente, e da agressão por agentes físicos e químicos.

As medidas descritas e executadas são capazes de manter a integridade do organismo do indivíduo, estabelecendo um nível de segurança de saúde por intermédio da diminuição do risco de ocorrência de enfermidades e ação de outros fatores, que comprometam a produção e a qualidade dos produtos avícolas. A proposta consiste em estabelecer os procedimentos capazes de diminuir os riscos de infecção, controlando as doenças nos plantéis e melhorando o desempenho produtivo das aves, conferindo também proteção e segurança à saúde do consumidor final de produtos de origem avícola.

O manejo sanitário envolve, separadamente, limpeza e desinfecção, vazio das instalações, qualidade da água, controle de pragas, destino correto de esterco e de aves mortas, descarte de aves vivas, barreiras sanitárias, entre outros, e deverá ter objetivos claros, envolvendo todos os setores e funcionários da empresa avícola.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO

O ambiente produtivo industrial de aves possui características, como umidade, ausência de incidência de luz solar, temperaturas amenas e presença de matéria orgânica, que favorecem a permanência de agentes patogênicos por longos períodos, possibilitando a contaminação das aves por diversos lotes subsequentes. Nesse contexto, a pressão da infecção gerada por esses microrganismos necessita ser reduzida. Para isso, a higienização das instalações, associada ao vazio sanitário, mostra-se fundamental para a redução desse desafio no ambiente de produção de frangos de corte e, ainda, para o bloqueio do ciclo de vida de microrganismos patogênicos.

Nos sistemas de criação industrial para postura comercial, as aves jovens e sem a imunidade adequada permanecem por um período nas instalações de cria/recria mas, na fase produtiva, o lote permanece longo período na instalação de produção de ovos, tornando a realização de procedimentos frequentes de limpeza e desinfecção pouco viável, com a presença de aves. Entretanto, em vista do fato de que, em todas as fases de criação as aves estão alojadas em alta densidade, as instalações e os equipamentos utilizados possuem grande capacidade de acumular matéria orgânica, podendo-se considerar todas as superfícies e equipamentos contaminados, necessitando que sejam bem higienizados e desinfetados antes da entrada de um novo lote de aves.

Os protocolos de limpeza e desinfecção devem contemplar todas as operações, instalações e seus arredores, equipamentos, reservatórios de água, silos e locais de armazenamento diversos. Uma vez iniciados, deve-se ter em mente o caráter geral que esses processos possuem. A eficiência de um programa de limpeza e desinfecção está amplamente relacionada à correta realização de cada um dos passos e sua extensão a todo o ambiente produtivo.

Os Procedimentos de limpeza visam à retirada da matéria orgânica que serve de proteção aos microrganismos e como barreira física a atuação dos desinfetantes, reduzindo sua eficácia, ou ainda, promovendo a sua inativação. O processo de limpeza pode ser dividido em duas etapas: limpeza seca e úmida.

A limpeza seca consiste na retirada da matéria orgânica grosseira, restos de ração e demais sujidades impregnadas nas instalações. Ela deve ser iniciada pela retirada de todos os equipamentos removíveis, esvaziamento de silos ou depósito de ração. Posteriormente, deve-se realizar varrição de todo interior e exterior do galpão.

A limpeza úmida é constituída de quatro etapas: umidificação, lavagem, enxague e secagem. A umidificação prévia das superfícies amolece as incrustações de matéria orgânica, facilitando sua posterior remoção nas etapas seguintes da limpeza úmida. A lavagem pode então ser iniciada, e recomenda-se a utilização de jatos de água sob alta pressão no processo de lavagem, para maior eficiência na remoção de matéria orgânica aderida às porosidades das superfícies. Os jatos devem ser manejados de modo a realizar movimentos no sentido de cima para baixo e da entrada para a saída das instalações.

No momento da lavagem devem ser utilizados detergentes e sabões que auxiliam na remoção da matéria orgânica e das gorduras, atuam na redução da tensão superficial e possuem, ainda, alguma ação na eliminação de microrganismos. Esses podem ser classificados em três categorias: catiônicos, aniônicos e não-iônicos.

Os detergentes catiônicos são soluções com carga positiva e, exceto pelos compostos de amônia quaternária, que raramente são usados como agentes de limpeza. Os detergentes aniônicos ou sabões são sais alcalinos de ácidos graxos com carga negativa, não são ideais para a limpeza porque podem formar excesso de espuma, que pode permitir o acúmulo de terra e microrganismos. Os detergentes não iônicos (sem carga) são excelentes emulsificantes, têm boa penetração e dispersão, são eficazes para diminuir a tensão superficial e produzem menos espuma, além de não formarem complexos com íons metálicos como os encontrados em água dura. A maioria dos detergentes comerciais usados em granjas é uma combinação de detergentes aniônicos e não iônicos

Apesar da eficiência da limpeza úmida para a remoção da matéria orgânica, o biofilme pode permanecer aderido às superfícies. O biofilme é uma complexa camada de bactérias aderidas à superfície em uma matriz de exopolissacarídeo. Para sua remoção, devem-se utilizar detergentes surfactantes, escovação e raspagem durante a lavagem.

Durante os procedimentos de limpeza úmida deve-se atentar para a água acumulada ou os detritos no piso; em caso positivo, a limpeza deve ser interrompida e deve ser realizada sua retirada para evitar a recontaminação do ambiente com esse material.

Finalizam os procedimentos de limpeza o enxague e a secagem das instalações, que devem ser realizados a fim de retirar quaisquer resíduos das instalações. Todas as instalações, superfícies, objetos e equipamentos utilizados na criação de codornas deverão ser submetidos à mesma sequência de procedimentos de limpeza. Após a realização dos procedimentos de limpeza, calcula-se que o ambiente tem uma redução de aproximadamente 90% dos seus patógenos. Esse fato torna-o apto para as práticas de desinfecção.

A desinfecção de instalações e equipamentos tem por objetivo reduzir a pressão de infecção do ambiente a partir da destruição de todas as formas de microrganismos, podendo ser utilizados métodos químicos (desinfetantes) e físicos (calor e radiação), sendo o primeiro o método mais comum.

No mercado podem ser encontrados diversos tipos de desinfetantes, porém não existe um único que seja eficiente para todas as situações de campo. Por isso, é necessário que se faça uma escolha correta do tipo ou tipos de desinfetantes para serem utilizados em determinada situação. Alguns fatores - como, agente envolvido, objetivo do procedimento, tipo e material da superfície a ser desinfetada e as condições de limpeza -, devem ser considerados. O desinfetante escolhido deve ter alta eficiência, amplo espectro, boa relação custo-benefício, baixa toxidade, estabilidade, alto poder residual, elevada penetrabilidade e não causar efeitos nocivos ao meio ambiente. Pode-se considerar a sua escolha como sendo fundamental para o sucesso do programa de biosseguridade a ser desenvolvido.

Existem diversas classes de desinfetantes, porém não existe um único que seja eficiente para todas as situações de campo, e também contra todos os patógenos envolvidos. Diferenças na ação dos desinfetantes também podem ocorrer quanto às espécies de microrganismos, assim, uma opção é rotacionar o tipo de desinfetante utilizado, ou ainda, utilizar a combinação de produtos, ou que possuam mais de um princípio ativo na sua composição. Essa ação tem a finalidade de aumentar o espectro de atividade e evitar a resistência aos desinfetantes por parte dos microrganismos patogênicos.

Para obter a máxima eficiência, os desinfetantes necessitam ser utilizados em concentração e tempo de ação adequadas. Poucos produtos oferecem ação instantânea, sendo que o tempo de ação, em geral, fica em torno de 20 a 30 minutos. A concentração do desinfetante deve ser alta o suficiente para que tenha sua máxima ação com o mínimo tempo de contato com a superfície.

A aplicação do desinfetante deve ser realizada em forma de spray, à baixa pressão, favorecendo a entrada da solução nos poros e frestas das superfícies e equipamentos. Objetos pequenos podem ser imersos em recipiente contendo solução desinfetante a fim de facilitar o contato de todas as suas faces com o produto.

A quantidade a ser aplicada para superfícies, como pisos e paredes, é de 0,4 L/m², sendo que os desinfetantes são preparados imediatamente antes do seu uso. A limpeza adequada faz com que os mesmos tenham melhores efeitos, ou seja, quanto melhor a limpeza antes da desinfecção, maior será a eficácia do desinfetante, desde que utilizado na concentração indicada pelo fabricante.

Alternativas, como a rotação de produtos e a utilização de desinfetantes compostos por diferentes princípios ativos, mostram-se como opções viáveis para evitar a ocorrência de resistência aos desinfetantes pelos microrganismos.

Os princípios ativos mais utilizados como desinfetantes na avicultura são:

Compostos fenólicos

Esses compostos possuem diversas formas de atividade bactericida, atuando diretamente no protoplasma, penetrando e desorganizando a parede celular, prevenindo a precipitação das proteínas quando em altas concentrações e inativando as enzimas essenciais para a manutenção do microrganismo. Quando em quantidades muito pequenas, atuam como bacteriostáticos. Possuem amplo espectro antimicrobiano, sendo bactericida para microrganismos gram-positivos e gram-negativos, fungicida e viricida contra vírus lipofílicos. Apresentam alta tolerância à água dura, possuem atividade residual e são biodegradáveis, porém não atuam contra esporos.

Para aumentar o poder de penetração dos compostos fenólicos, eles podem ser formulados em soluções saponáceas, mantendo sua atividade na água dura e presença de matéria orgânica. Possuem algum poder residual após secagem. São utilizados em pedilúvios, rodolúvios, pisos de terra batida e cama, onde há dificuldade de remoção de toda a matéria seca.

Desinfetantes fenólicos geralmente são seguros para os humanos, porém a exposição por tempo longo pode causar irritação da pele. Concentrações acima de 2% são tóxicas para todos os animais.

Amônia quaternária

Compostos de amônia quaternária são detergentes catiônicos, os quais são atraídos pelas cargas negativas da superfície celular dos microrganismos, aderem de maneira irreversível nos fosfolipídios das membranas, ocasionando uma desnaturação das proteínas devido ao aumento da permeabilidade.

Os compostos de amônia quaternária à disposição no mercado têm propriedade bacteriostática, esporostática e fungiostática em concentrações de 0,5 a 5,0 ppm, e algicida, bactericida, fungicida e viricida contra vírus lipofílicos de 10 a 50 ppm. As pseudomonas são particularmente resistentes aos compostos quaternários de amônia, os quais são inativos na presença de matéria orgânica, além da sua conhecida inatividade contra esporos bacterianos, bactérias ácido-resistentes e vírus hidrofílicos.

Os compostos de amônia quaternária possuem relativo poder detergente, porém são inativados na presença de outros detergentes ou seus resíduos. São considerados seguros se utilizados conforme recomendação, porém os compostos são perigosos se em contato com os olhos e a pele.

Biguanidas

As biguanidas atuam sobre microrganismos por reagirem com as cargas negativas das membranas celulares alterando sua permeabilidade. Em baixas concentrações atuam como bacteriostático; quando em concentrações altas, como bactericida.

São inativas na presença de matéria orgânica, possuem amplo espectro contra bactérias gram-positivas e bactérias gram-negativas, sendo pouco ativas contra Pseudomonas e Proteus. Possuem efeito limitado contra vírus e não são esporicidas. Possuem ação somente em pH de 5 a 7 e são facilmente inativadas por detergentes e seus resíduos.

Compostos de cloro

Esses compostos possuem boa ação fungicida, algicida, protozoocida, viricida e bactericida, sendo que sua eficácia contra esporos bacterianos é atingida em concentrações acima de 2.500 ppm, porém, nessa concentração, os compostos de cloro são altamente corrosivos.

Em contato com a água, o cloro reage e libera o ácido hipocloroso em sua forma não dissociada, que penetra na célula bacteriana e libera oxigênio, o qual oxida componentes essenciais do protoplasma bacteriano. O mecanismo de ação mais aceito refere-se à capacidade do cloro de inibir certos sistemas enzimáticos vitais para o metabolismo bacteriano.

São relativamente pouco irritantes e pouco tóxicos quando comparados com produtos contendo fenol ou formol, e possuem custo mais baixo. Apresentam como desvantagem odor forte e característico, além de ação corrosiva sobre metais. São bastante instáveis, podendo ser inativados pela luz, por alguns metais e na presença de matéria orgânica.

Aldeídos (formaldeído, glutaraldeído)

Atuam sobre bactérias, vírus e fungos. Em baixas concentrações têm efeito bacteriostático e, em soluções mais fortes, o efeito é bactericida, esporicida, fungicida e inativa diversos vírus. Não são corrosivos para metais, borracha, plásticos e cimento, porém, são tóxicos para humanos e animais; por meio de contato ou inalação, são considerados carcinogênicos.

O formaldeído é usado na desinfecção e na fumigação de ambientes, superfícies de madeira, tijolos, cimento e aparelhos elétricos. Para uma melhor ação o local de aplicação deve permanecer fechado durante 24 horas.

O glutaraldeído, além de desinfetante, é esterilizante, menos irritante, corrosivo e volátil, de menor odor desagradável, mais fácil penetração, mais ativo na presença de matéria orgânica e de espectro bactericida mais amplo.

Agentes oxidantes

Os agentes oxidantes, como o peróxido de hidrogênio e o ácido peracético, possuem amplo espectro e atuam através da desnaturação de proteínas e lipídios dos microrganismos. São efetivos em superfícies difíceis de desinfetar e também em equipamentos.

O ácido peracético é bactericida, viricida, fungicida e esporicida, além de apresentar alguma ação na presença de matéria orgânica. Uma vantagem do ácido peracético em relação a outros desinfetantes é a ausência de efeitos adversos ao meio ambiente, pois os compostos produzidos em seu uso são facilmente biodegradáveis.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO

O monitoramento da execução do processo compõe o programa de limpeza e desinfecção das instalações, sendo fundamentais na avaliação da eficiência do protocolo adotado. A primeira ação do monitoramento é a inspeção visual das instalações, sendo essa prática prér-requisito para a posterior avaliação microbiológica. Essa avaliação das instalações é importante, pois uma superfície que não aparenta estar limpa, não obterá baixa contagem de microrganismos.

Para avaliar a eficiência do programa de limpeza e desinfecção pode ser realizada coleta de suabes de superfícies e posterior cultivo microbiológico para contagem total de bactérias presentes no ambiente.

O tempo entre o processo de desinfecção e a coleta deve ser de dois a três dias e em superfícies secas. Caso a superfície se encontre úmida, o desinfetante ainda pode estar atuando e seus resíduos podem influenciar o crescimento das bactérias em meio de cultivo.

Vale ressaltar que a avaliação, no mínimo visual, deve ser realizada durante todo o processo (limpeza seca, limpeza úmida e desinfecção) a fim de detectar e corrigir eventuais falhas no processo que possam influenciar negativamente a eficácia de todo o programa de limpeza e desinfecção.

VAZIO NAS INSTALAÇÕES

Complementando os procedimentos de limpeza e desinfecção, está a prática do vazio sanitário, que deve ser realizado através do planejamento das atividades, visto que é o período em que o galpão deve ficar completamente vazio, sem a presença de animais.Esse período compreende o tempo entre a saída de um lote e a entrada do lote subsequente. É um manejo importante para propiciar diminuição na quantidade de patógenos existentes nas instalações, sendo que, quanto maior o período de tempo para descanso das instalações limpas, melhor será a eficiência do processo.

Usualmente, preconiza-se um período mínimo de 10 a 14 dias de intervalo de um lote para outro. Situações como o atraso no descarte do lote por qualquer motivo, diminuem o período disponível de vazio sanitário, período no qual é realizada a limpeza e a desinfecção do aviário. Isso pode prejudicar a realização dos procedimentos, fazendo com que eles não sejam cumpridos adequadamente, o que pode comprometer a sanidade do lote vindouro. Portanto, os produtores devem, dentro de suas programações de entrada de lotes, levar em consideração esse período mínimo de vazio, para que não comprometa o desenvolvimento e a qualidade dos manejos que devem ser realizados neste período.

QUALIDADE DA ÁGUA

É de fundamental importância o uso racional da água de boa qualidade. Além de nutriente essencial, a água é utilizada na higiene das instalações, na melhoria das condições climáticas dentro das instalações, como veículo de vacinas, medicamentos e nutrientes devendo, para isso, possuir constituição física, química e microbiológica adequadas.

Quando utilizada na dessedentação das aves de exploração comercial, o uso de água de qualidade duvidosa pode interferir nos índices zootécnicos e na disseminação de enfermidades, acarretando graves prejuízos econômicos, além de carrear agentes patogênicos de doenças de interesse em saúde pública.

A legislação brasileira estabelece, através das RESOLUÇÃO CONAMA Nº. 357 de 17/03/2005 e RESOLUÇÃO CONAMA Nº. 396, DE 03 DE ABRIL DE 2008, os parâmetros para a água de dessedentação de animais. Entretanto, os estudos pertinentes indicam que a água destinada ao consumo animal deve ter as mesmas características da água potável consumida pelos seres humanos e que para a limpeza das instalações deve-se usar água isenta de microrganismos, com baixo nível de dureza e pH entre 6-8.

Em resumo, para realizar uma produção animal com qualidade, deve-se dar à água uma importância semelhante a que se dá a outros fatores de produção, como instalações, alimentação e manejo. A água de bebida para as aves é aquela composta de elementos que promovam a saúde e sem elementos que promovam a morbidade e mortalidade.

Para as aves de produção, a água é considerada o nutriente essencial mais importante. As aves consomem pequenas quantidades de água, porém com muita frequência, devendo ser garantido a elas o fornecimento constante. O controle da qualidade da água e a manutenção correta do sistema de distribuição são fatores críticos que contribuem para o êxito da exploração avícola.

Para as aves de produção de ovos, a água representa cerca de 55% do peso à idade adulta, além de constituir 65% do peso do ovo. A água é o componente principal do sangue e dos fluidos extra e intracelulares, é responsável pelo transporte, absorção e digestão de nutrientes, excreção de metabólitos, pelo equilíbrio da temperatura do corpo das aves, além de outras funções importantes.

As aves devem ter acesso a quantidade suficiente de água com qualidade e temperatura adequadas, principalmente no período de verão, pois a capacidade de perda de calor corporal tem influência direta no ganho de peso, na produção de ovos e também na taxa de sobrevivência. A medida do consumo de água comparada aos padrões para cada tipo de exploração é uma indicação rápida do acontecimento de problemas de alteração da saúde das aves, do sistema de bebedouros ou do abastecimento de água no galpão, entre outros. Este dado é também uma boa medida do bem-estar das aves.

 O volume de água consumido pelas aves é influenciado por um número de diferentes e cumulativos fatores, podendo ser mensurado, dependente do tipo de produção em litros/ave/dia ou período inferior, litros/ave/ciclo e litros/m2 de piso.

A relação entre consumo de água e ração é influenciada principalmente pela temperatura ambiente ao longo das estações do ano, de tal maneira que fatores que afetam o consumo de água indiretamente influenciam no consumo de ração. O consumo de água aumenta 6% para cada 1º C de aumento na temperatura ambiente a partir de 20º C, ficando aproximadamente na taxa de 1,8 a 2 vezes o consumo de ração. Além disso, os altos níveis dos constituintes da ração, tais como a proteína e o sal, provocam o aumento da ingestão de água.

A qualidade da água de bebida destinada aos animais, principalmente os confinados, deve ser avaliada através de critérios que incluem as características físicas, composição química e presença de indicadores bacterianos de contaminação. A água é inodora, insípida e transparente sendo, dessa maneira, essencial ao desenvolvimento e sobrevivência de todos os seres vivos.

O sabor, odor e turbidez são características não desejáveis para a água, sendo que o sabor e odor são originados por produtos de decomposição da matéria orgânica, atividade biológica de microrganismos ou de fontes industriais de poluição. A turbidez, por sua vez, diz respeito à alteração da intensidade da penetração da luz nas partículas em suspensão na água - entre elas, plâncton, bactérias, argilas, material poluente fino e outros - que provocam a sua difusão e absorção.

As alterações da cor indicam a presença de substâncias orgânicas, oriundas dos processos de decomposição e de alguns íons metálicos, como ferro e manganês, plâncton e despejos industriais.

A temperatura da água de dessedentação deve ser inferior à temperatura corporal, o que logrará benefícios à performance das aves de produção.

Os parâmetros químicos são importantes para caracterização da qualidade da água, permitindo sua classificação pelo conteúdo mineral, determinação de seu grau de contaminação e evidenciação dos picos de concentração de poluentes tóxicos. Um grande número de elementos ou compostos químicos pode ocorrer, naturalmente ou por contaminação, na água em quantidades que podem ou não interferir nas funções de metabolismo ou digestão das codornas.

A determinação de sólidos dissolvidos totais (SDT) na água se dá pela quantificação de todas as impurezas nela dissolvida, com exceção dos gases. Quando o valor de SDT aumenta a qualidade piora, o que faz diminuir o consumo de água pelas aves e causa prejuízos no desempenho zootécnico.

A dureza da água refere-se, principalmente, à concentração de íons de cálcio e magnésio em solução, formando precipitados, devido aos carbonatos de cálcio e magnésio, sendo expressa como mg/L de CaCO3, causando sabor desagradável à água, incrustações nas tubulações, efeito laxativo e interferência na eficiência de alguns medicamentos e desinfetantes.

O pH da água representa o teor de dióxido de carbono livre, ácidos minerais e sais de ácidos fortes, os quais por dissociação resulta em íons hidrogênio em solução. As aves consumem de água com pH entre 2 e 10, entretanto, o nível recomendado está entre 6-9.

A importância da qualidade microbiológica da água a ser fornecida às codornas e outras aves de produção se deve principalmente ao fato de que estas a ingerem vezes mais água que ração. E apesar de não fornecer as condições ideais para a multiplicação de microrganismos, a água é uma excelente via de transmissão de agentes patogênicos para os animais, principalmente aqueles que fazem a rota fecal-oral. Pode-se considerar a água como um importante veículo na transmissão de doenças infectocontagiosas, intoxicações por diversos elementos ou mantenedora da condição ideal para que determinados patógenos fiquem propícios a infectar as aves.

Durante o uso rotineiro das instalações pode ocorrer o acúmulo de material orgânico e contaminação do sistema de fornecimento de água. O crescimento de algas, deposição de minerais e sujidades ocorrem dentro das linhas de fornecimento de água, propiciando um bom ambiente para os microrganismos se desenvolverem e se manterem viáveis. Em geral, todos os agentes de doenças infectocontagiosas que não dependem de contato direto para sua disseminação, podem ser veiculados pela água, principalmente nos atuais modelos de exploração avícola onde a aglomeração de indivíduos favorece a disseminação de doenças.

Os agentes causadores de doenças os vírus, as bactérias e os protozoários, podem ser veiculados através da água e chegam à água de várias maneiras, principalmente pelas fezes, material de expectoração e muco de animais domésticos e silvestres. Ainda, a água pode já se encontrar contaminada por agentes patogênicos oriundos de outras espécies animais e do homem.

O controle da qualidade bacteriológica da água através de filtração e sanitização promove a redução da presença de agentes patogênicos, minimizando sua ação oportunista nos processos patológicos dos vários sistemas do organismo das aves.

O uso de bebedouros tipo nipple tem contribuído notadamente para diminuir a incidência de doenças, visto que ele não apresenta reserva de água que pode conter patógenos, além de interromper a transmissão de microrganismos de ave doente a uma sadia, através da água.

CONTROLE DE PRAGAS

Moscas

O controle de moscas em aviários de postura não é uma operação simples e é realizado com base na técnica de Manejo Integrado de Pragas (MIP), a qual reúne os Métodos: Cultural, Químico e Biológico.

O MIP tem como filosofia a combinação dos métodos de controle de forma compatível e harmônica, baseado em princípios ecológicos e metodologias multidisciplinares, com o principal objetivo de diminuir a população a níveis de infestação toleráveis (NIT). Esses níveis são subjetivos e devem ser estabelecidos para cada sistema de produção, considerando-se a realidade do manejo integrado.

O Método Culturalconsiste nos aspectos do manejo das aves que direta ou indiretamente contribuem para secagem do esterco acumulado sob as gaiolas das aves. Alguns desses aspectos são: o sistema de distribuição de água, raça e idade do plantel, detalhes da construção dos galpões, tais como, nível do piso sob as gaiolas em relação ao solo ao redor dos galpões etc. Esse manejo contribui para a formação dos cones de esterco.

Devem ser determinadas a frequência e o modo de retirada do esterco acumulado sob as gaiolas e monitorar os focos de larvas, o que é a chave do sucesso de qualquer tipo de controle. Outro ponto fundamental é a secagem do esterco, devendo evitar vazamentos de bebedouros, promover boa ventilação nas instalações, o piso deve estar inclinado  etc.

O Método Químico consiste no uso de inseticidas (larvicidas e adulticidas) obedecendo-se aos seguintes critérios: utilizar apenas inseticidas registrados para o controle de dípteros, sempre obedecendo as instruções dos fabricantes.

Os larvicidas aplicados no esterco devem ser seletivos, matando apenas os dípteros e não interferindo na fauna de inimigos naturais. Os adulticidas devem ser aplicados de forma a não atingirem o esterco.

O uso contínuo de inseticidas por um período prolongado proporciona o aparecimento de populações resistentes e a má utilização desses produtos traz o risco de resíduos nos ovos e na carne das aves, além de causarem poluição ambiental. Ressalta-se também que o uso indiscriminado de inseticidas, aplicados no esterco para a eliminação das moscas, acarreta na destruição de outros artrópodes benéficos que atuam como inimigos naturais das formas jovens de dípteros.

O Método Biológico é realizado por inimigos naturais que vivem no esterco e podem contribuir com mais de 95% de destruição da população de dípteros. Os predadores são organismos que necessitam se alimentar de mais de um indivíduo para alcançar o estágio adulto.

Há o desenvolvimento de uma relação predador-presa e alguns deles permanecem sua vida toda nos locais de criação de larvas de moscas, onde se desenvolvem até o estágio adulto. Outros passam os primeiros estágios no campo ao redor dos galpões, indo apenas ao esterco quando atingem o estágio adulto. A maioria dos predadores podem sobreviver em fontes alternativas de alimentos, como fungo ou matéria orgânica em decomposição, mantendo sua população quando os dípteros se tornarem escassos.

Roedores

Os ratos são responsáveis pela transmissão de diversas doenças ao homem e aos animais. A Organização Mundial de Saúde já catalogou cerca de 200 doenças transmissíveis, destacando-se o tifo e as salmoneloses paratíficas, entre outras. Os ratos urinam várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, além de defecarem quando estão ingerindo o alimento. Com estas informações e eles sendo vetores de doenças, podemos calcular quantos possíveis focos de contaminação estariam disseminados pelo ambiente.

São animais que vivem em grupose convivem em colônia, que consiste de pequenas famílias com um macho adulto dominando uma ou mais fêmeas adultas e suas respectivas ninhadas. As espécies sinantrópicas competem diretamente com as criações zootécnicas, consumindo ração e água. As perdas ainda podem ser maiores se considerarmos a contaminação dos alimentos por urina e fezes, estresse animal, rompimento de sacarias, danos estruturais em instalações, equipamentos, cabines de comando e energia, sistemas de climatização, entre outros problemas ocasionados.

Na literatura está bem documentado que os roedores são os animais que mais atuam como vetores e reservatórios de Salmonellasp. Um “pellet” fecal de ratos contém 2,3x105 células de Salmonella sp, que é adose suficiente para infectar uma ave adulta. A presença desses animais constitui um fator de falha no programa de controle de salmonela, pois propiciam a persistência da bactéria no ambiente dos galpões. Portanto, esses animais frequentam normalmente os galpões de aves, ampliando a contaminação do ambiente e transmitindo-a para as aves e ovos. O controle de roedores que frequentam as instalações avícolas é considerado o fator mais importante no sucesso do controle das salmoneloses nas criações avícolas.

O controleda presença de roedores está associado à disponibilidade de alimento, água e abrigo. Acrescentando a esses fatores as características comportamentais e reprodutivas desses animais, encontramos uma situação em que o controle somente alcançará o efeito desejado com a adoção de medidas integradas.

Nas granjas de poedeiras existe elevada oferta de alimento, abrigo e água. Por se tratar de produção contínua, as condições para proliferação sempre serão favoráveis. A inspeção deve ser realizada em toda a área a ser protegida contra esses roedores, além de uma análise dos fatores externos (vizinhança) que podem estar contribuindo para a infestação. Áreas de pastagem, produção de grãos, entre outras, podem abrigar populações de pequenos roedores. 

A adoção de medidas sanitárias e a restrição das fontes de alimentos, a coleta e a destinação adequada de resíduos orgânicos e restos de materiais de construção, manter a área externa limpa sem entulhos, mato e grama devidamente aparados são essenciais.

O controle integrado de roedores envolve basicamente as seguintes etapas: inspeção, adoção de medidas sanitárias, controle químico, controle mecânico, controle físico e monitoramento.

O Controle químico atualmente é o método mais utilizado para eliminação de infestações existentes. Consiste na utilização de substâncias tóxicas incorporadas a iscas que serão oferecidas em locais de trânsito ou de visitação desses animais. As substâncias contidas nas iscas também são tóxicas para outros mamíferos, como gatos, cães e o próprio homem. As principais categorias de produtos rodenticidas são: de produtos de contato corporal e iscas raticidas de ação prolongada com anticoagulante de dose única ou dose múltipla.

As formulações são: pós de contato, peletes, isca fresca (soft), blocos extrusados e blocos parafinados, grãos e girassol impregnados. A iscagem pode ser realizada com a utilização de caixas porta iscas rígidas, chamados de pontos permanentes de iscagem.  

O controle de altas infestações de roedores requer a utilização de um volume significativo de iscas, associado a outras medidas preventivas e de controle. Estima-se um período de 6 a 12 meses para a obtenção do controle desejado em altas infestações. Portanto, o monitoramento e a prevenção são essenciais e o auto serviço deve ser evitado em granjas de poedeiras.

O controle mecânico consiste na utilização de sistemas de proteção física contra a entrada de roedores na área e sistemas de captura para remoção e posterior eliminação desses roedores e dispositivos que impeçam a escalada em fios, paredes, tubulações, encanamentos.

Dispositivos de captura podem ser distribuídos estrategicamente pela área, como ratoeiras, armadilhas adesivas e gaiolas com entrada única. O tamanho do dispositivo deve ser proporcionalmente resistente à espécie que se pretende capturar.            

O Controle Físico é realizado com a utilização de aparelhos que emitem ultrassom e, segundo diversos autores, deve ser melhor estudado para uma conclusão definitiva sobre essa técnica.

O monitoramento consiste no acompanhamento dos resultados obtidos pelas medidas de controle, medidas de manejo ambiental, higienização, barreiras físicas e o monitoramento preventivo de novas infestações. As medidas adotadas devem ser revistas periodicamente nesse processo. As medidas preventivas englobam todos os mecanismos mecânicos de controle.

Baratas sinantrópicas

As baratas são excelentes carreadoras de patógenos, sendo conhecido um grande número de bactérias, fungos, helmintos, protozoários e vírus transportados por esses insetos.

O controle de baratas tem sido realizado tradicionalmente com a utilização de inseticidas, na forma líquida e gel, mas alguns critérios devem ser adotados como: a Identificação da espécie, compreensão da biologia, comportamento da praga, determinação do nível de infestação, inspeção do ambiente e determinação das condições locais que propiciaram o desenvolvimento da infestação. São importantes o conhecimento e avaliação das medidas de controle e o seu uso, a implementação de táticas seguras e efetivas antes e após o controle, as adequações, as modificações e manejo do ambiente.

 Animais de vida livre

Os animais silvestres (aves e mamíferos) e os animais domésticos que transitam livremente entre as aves de produção também mantêm a viabilidade, transmitem e disseminam vários agentes de enfermidades entre as aves. As aves silvestres, principalmente, entram em contato direto com as codornas, comendo ração e defecando no comedouro. Outras aves silvestres vão ao esterco à procura de larvas de moscas e outros insetos, podendo deixar fezes e descarga nasal contaminada. Portanto, deve ser evitado o contato e desenvolvidas ações para prevenir a aproximação desses com as codornas.

DESTINO CORRETO DE ESTERCO E AVES MORTAS

Descobertas científicas podem minimizar a mortalidade de aves, mas sua total eliminação parece ser improvável, por ists a deposição de aves mortas deverá seguir bases ambientais e biologicamente seguras, de forma a manter a biosseguridade na granja. O destino e a deposição equivocados podem ser responsáveis pela disseminação de agentes de doenças e a ocorrência de surtos de enfermidades responsáveis por graves prejuízos. Antes da escolha do destino das carcaças, o produtor deve considerar a quantidade esperada de aves mortas diariamente, em função do tamanho do plantel.

Existem diversas formas de destino de aves mortas, entre elas podemos citar:

Aterro Sanitário: deve-se atentar para a construção adequada do aterro, para que o solo não seja contaminado e o meio ambiente não seja prejudicado. Pode ser construído na propriedade, ou pode estar presente no município.

A área aberta não deve ser de grande circulação de pessoal nem próxima de unidades produtivas. A escavação na terra deverá ter, no mínimo, 50 cm de profundidade, deve ser depositada uma camada de cal com 2 cm de espessura no fundo. A quantidade de cal utilizada não deverá ser menos de 1 kg para cada 10 kg de matéria a destruir. Por último, fecha-se com terra.

Autoclavação: neste caso, a carcaça é esterilizada e deixa de ser um risco de contaminação. É comumente realizada em laboratórios e obrigatoriamente feita quando existem agentes patogênicos no material a ser descartado.

Incineração: trata-se do melhor destino para carcaças, dada a sua segurança e versatilidade. Porém, é um método que exige logística adequada e tem custo elevado.

Compostagem: é um processo eficiente para o descarte dos resíduos da produção e requer um investimento baixo para a construção da composteira. Essa deve ser construída na área de produção, evitando grande deslocamento de dejetos e aves mortas.

No processo de compostagem são utilizados, principalmente, cama/esterco de aviário, carcaças, uma fonte de carbono e água. Requer cuidados nas adequações de temperatura e umidade durante o processo. 

O esterco por sua vez, considerando a grande quantidade produzida, deverá ser processado antes da comercialização para evitar a disseminação de agentes de doenças, melhorar sua qualidade e alcançar maior valor de mercado. O método de processamento escolhido leva em conta o tipo de unidades produtivas existentes na granja.

DESCARTE DE AVES VIVAS

Dois dias antes do descarte deve ser retirada a ração das aves, para que elas diminuam a quantidade de fezes despejadas durante a viagem. Esse manejo também contribui para diminuir a disseminação de agentes durante o transporte.

As aves descartadas devem ser entregues na porteira da granja e transportadas até este local em caixas e veículo da granja. Nesse local deverá ser realizada a transferência para as caixas de transporte e veículo que as levará até o abatedouro. Esse manejo assim realizado evita a entrada na propriedade de materiais e veículos contaminados.

BARREIRAS SANITÁRIAS

Isolamento

 A granja deverá ter barreiras eficientes, para evitar o tráfego de veículos e pessoas estranhas em todas as instalações. Dentro da empresa deverão ser determinadas as regras de tráfego dos colaboradores entre os diversos setores de produção.

Onde houver necessidade de trânsito de veículos, instalar arcos de desinfecção ou utilizar o rodolúvio. Em todos os acessos aos aviários devem exitir barreiras e modos de desinfecção para que as pessoas se desinfetem antes de adentrarem às instalações de produção.

Instalações

Os galpões de produção devem estar isolados dos galpões de cria e de recria obedecendo-se os princípios epidemiológicos:

  • Instalação de cercas ao redor das granjas e/ou dos núcleos.

  • Manter áreas ao redor dos galpões sempre limpas e com vegetação baixa.

  • Evitar trânsito de pessoas, animais e veículos próximo aos aviários.

  • Evitar vizinhos que criem aves domésticas sem finalidade econômica.

Veículos

Utilizar 1 veículo para cada finalidade como:

  • Transporte de ração.

  • Transporte de ovo.

  • Remoção de aves de descarte.

  • Remoção de esterco.

 Higiene do pessoal

  • Para os colaboradores e visitas necessárias é recomendado o uso de roupas e calçados limpos e adequados fornecidos pela empresa.

  • As pessoas que precisarem entrar no estabelecimento devem fazer a troca obrigatória de calçados e roupas (se possível, adotar a prática de tomar banho) antes de entrar na granja.

  • Rigoroso controle de entrada de pessoas estranhas à criação. Submeter o mesmo tratamento dispensado ao pessoal interno.

  • Proibir movimento de pessoal interno ou de visitantes entre núcleos e entre galpões.  

 Autoras:

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Nilce Maria Soares

  

 

NILCE MARIA SOARES 

Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Bastos/Instituto Biológico

  

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Maria Fernanda C. Burbarelli
 
 
    

MARIA FERNANDA DE CASTRO BURBARELLI 

Aluna de Pós-Graduação do Departamento de Nutrição e Produção Animal/FMVZ-USP  

 

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Lívia Maria Soares Queiroz

 

 

LÍVIA MARIA SOARES QUEIROZ

Aluna de Pós-Graduação do Departamento de Nutrição e Produção Animal/FMVZ-USP

 

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Nilce Maria Soares, Maria Fernanda Burbarelli e Lívia M. Soares Queiroz Autor

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